Viagem pelo centro de Portugal, Castela e Leão e Extremadura em Espanha, realizada de 29.08 a 14.09.2024, num total de 2128 quilómetros percorridos.
Dia 06.09 - Cañaveral / Béjar - 214,4 Km
Saímos da ASA e seguimos a viagem, tendo parado no Miradouro em Barrado.
Continuámos e voltámos a parar no Miradouro da Cabra em Cabrero.
Seguimos depois para Casas del Castañar, onde caminhámos até à Plaza Mayor
tendo passado pela Iglesia San Juan Bauptista, construída no século XVI.
Continuando a viagem, parámos no Miradouro da Memória, um pouco antes de El Torno onde já havíamos estado o ano passado.
Seguimos para Cabezuela del Valle, onde demos uma volta a pé
passámos pela igreja
e pelo Ayuntamiento.
Fomos depois para Jerte, tendo estacionado na Plaza del Molino, junto ao rio Jerte.
Passeámos pelo Parque Nogalón
onde se forma uma Piscina Natural
e pelas ruas à volta até à Plaza Independencia
onde se situa a Iglesia de Nuestra Señora de la Asunción, do século XVIII.
Regressámos à AC e partimos para Béjar, onde pernoitámos na ASA (coordenadas GPS: N 40º 23' 03,40" W 05º 46' 51,50"), onde também já tínhamos pernoitado o ano passado.
Dia 7 - Béjar / Sotoserrano - 91,2 Km
Saímos da ASA e fomos até Candelario, onde passeámos pelo Casco Histórico. Vimos várias fontes, que no total são 18 distribuídas pela cidade
regaderas (que são valas nas ruas por onde corre a água)
e as famosas batipuertas, que são portas de madeira que cobrem apenas metade da altura das portas de entrada de todas as casas da cidade (mesmo as mais recentes) cuja função é permitir a entrada da luz nas casas e não deixar que os animais que passem na rua, entrem nas casas.
Passámos pelo Ayuntamiento, cuja construção data do século XIX
e continuando a subir a escadaria de pedra da Calle Núñez Losada, fomos dar à Iglesia de Nuestra Señora de la Asunción, que se encontra na zona mais elevada da povoação e foi construída no século XIV.
Descemos por outras ruas, entre elas a Calle Mayor
e fomos sair à Plaza del Humilladero, onde se encontra a Ermita Cristo del Refugio, uma construção do século XVII.
Na praça contígua, Plaza Pedro Canónigo, encontram-se as originais cabines telefónicas de madeira, que hoje funcionam como espaço de troca de livros entre os habitantes.
Voltámos à AC e partimos para Villanueva del Conde, onde parámos na Plaza de las Eras, junto à Iglesia Paroquial do século XVII, dedicada a San Fabián e San Sebastián.
Nesta mesma praça existe uma fonte.
Fomos dar uma volta por várias ruas
e apreciámos as fachadas das casas
e as suas arcadas.
Passámos também pela Casa Consistorial ou Ayuntamiento, antes de regressar à AC.
Seguimos para Sequeros, tendo estacionado à entrada, na estrada onde seguíamos e fomos a pé dar uma volta. Descemos a Calle la Calzada
e fomos por outra rua
até à Iglesia de San Sebastián.
Fomos depois até à Torre del Concejo
e regressámos à AC passando pela Plaza Eloy Bullón
e pela Calle Teatro.
De seguida partimos para San Martin del Castañar, onde estacionámos logo à entrada
e seguimos pela Calle Campito
até à Plaza Mayor
onde almoçámos no Restaurante Meson de San Martin.
Depois do almoço seguimos por algumas ruas
e passámos pela Iglesia Paroquial dedicada a San Martin de Tours, construída entre os séculos XIII e XVIII.
Continuámos a caminhada
até à Praça de Touros que tem um formato peculiar entre o oval e o rectangular.
Ao lado encontra-se o Castelo, com um cemitério no seu interior.
O Castelo remonta ao século XV e apenas restam a Torre de Menagem e as Muralhas.
No século XX foram melhorados os acessos com rampas e passadiços de madeira.
Do seu interior avista-se a Serra de Francia.
Regressámos à AC e seguimos para Miranda del Castañar, mas não consegui estacionar porque como ía haver ou tinha havido algum acontecimento, havia ruas cortadas e muita gente e os lugares estavam todos ocupados. Seguimos então para Sotoserrano e estacionámos à entrada da povoação. Fomos pela Calle Bienvenido Marcos
até à Plaza Mayor, onde se situa o Ayuntamiento
e a Torre do Relógio.
Continuámos pela Calle Castillo
e Calle Iglesia
até à Iglesia de Nuestra Señora de la Asunción, que fica no ponto mais alto da povoação
Voltámos a descer e regressámos à AC, partindo de seguida para o Camping Vega de Francia, que ficava a 3 Km e aí passámos o resto da tarde e pernoitámos.
Este parque fica junto ao rio Alagón e atravessando a estrada estamos na piscina natural que ali se forma.
Dia 08.09 - Sotoserrano / Valência de Alcántara - 259,5 Km
Saímos do parque e fomos até ao Miradouro de la Antiqua, onde existe um passadiço de madeira.
O caminho para lá é através de uma estrada estreita em terra, com pouco mais de 3 Km, a partir de Riomalo de Abajo. Do miradouro
podemos admirar o Meandro del Melero, que é formado pelo rio Alagón que descreve uma curva e forma a Ilha Romerosa
e a paisagem ali à volta.
Após admirar esta maravilha, seguimos viagem e parámos para almoçar em Descarga Maria, junto a uma piscina natural no rio Árrago.
Esta piscina é formada por uma represa, na qual cai uma pequena cascata (El Chorrito).
Depois do almoço seguimos para Robledillo de Gata, onde estacionámos à entrada, junto à Ermita del Humilladero
e fomos a pé visitar a localidade, que fica na Sierra de Gata. Percorremos a rua principal que a atravessa
até ao final, onde fica uma pequena praia fluvial, que eles chamam piscina natural.
Neste ponto voltámos para trás e passámos pela Plaza Francisco Pizarro, onde se encontra a Iglesia de Nuestra Señora de la Asunción
e o Ayuntamiento.
Regressámos à AC, percorrendo a mesma rua central e partimos para Villasbuenas de Gata. Estacionámos à beira da estrada em que seguíamos e descemos a Calle Italia até à Plaza Mayor, onde se encontra a Iglesia Paroquial de Nuestra Señora de la Consolación, datada do século XV
e o Ayuntamiento.
Voltámos à AC e seguimos com destino a Alcántara. Parámos logo à entrada, junto à Ponte de Alcántara, também conhecida como Ponte de Trajano.
Esta ponte romana foi construída entre os anos 104 e 106 sobre o rio Tejo, mas destruída e reconstruída várias vezes, devido às guerras.
Tem 194 metros de comprimento, 8 metros de largura e 71 metros de altura.
Entrámos nesta vila e estacionámos na Plaza de España, na traseira da Iglesia Parroquial Santa Maria de Almocóvar.
Esta igreja foi construída em 1254 sobre uma mesquita, mas o seu estado actual resulta das reformas levadas a cabo no século XVIII. Contornámos a igreja
e do outro lado da praça encontra-se o edifício do Ayuntamiento.
Voltámos à AC e seguimos agora para Valência de Alcántara, indo estacionar na ASA junto à Praça de Touros, onde iríamos pernoitar (coordenadas GPS: N 39º 24' 33" W 07º 14' 47").
Depois de jantar fomos dar uma volta e passámos por um placard que marcava 26º C às 22:12 horas.
Dia 09.09 - Valência de Alcántara / Esperança - 88,6 Km
Deixámos a AC na ASA e fomos a pé visitar a cidade. Começámos pelo Paseo San Francisco, onde havia uma cobertura, tipo toldo, feita em crochê de várias cores.
Subimos a Calle Duquesa de la Victoria, onde também havia a tal cobertura
e fomos dar à Iglesia de la Encarnación, construída no século XV e tendo sofrido remodelação no século XVIII.
No interior podemos observar as várias colunas
e o Retábulo no Altar-mor
presidido pelo Cristo da Boa Morte.
Encostado a um dos pilares está o Púlpito em pedra trabalhada e apoiado sobre uma coluna também de pedra
e por cima da entrada o Coro-alto.
Saímos da igreja e fomos até ao Bairro Gótico, onde se encontra a Iglesia de Nuestra Señora de Rocamador, construída no século XVI.
Ao lado subimos ao Castelo, de meados do século XIII, mas sofrendo obras de manutenção e reconstrução no século XVIII
e subimos às muralhas
de onde se tinha uma vista sobre a cidade.
Saímos do castelo e fomos até à Plaza de la Constitución, onde se situa o Ayuntamiento e onde estava a decorrer uma feira.
Continuámos para a Plaza Gregório Bravo
onde está a Iglesia del Convento de Monjas Clarisas, fundado na segunda metade do século XVI.
Regressámos à AC e partimos para Albuquerque, onde tinha planeado estacionar junto ao castelo, mas quando lá cheguei verifiquei que na zona tinha havido uma festa, pois estavam a desmontar barracas e carrosséis. Como a rua não estava cortada, ainda entrei nela mas a certa altura não pude continuar pois não tinha espaço. Com muita dificuldade e de marcha atrás, consegui recuar até uma zona onde pude inverter a marcha ao fim de várias manobras e deixámos Albuquerque, pois também já lá tínhamos estado. Contentei-me com algumas fotos do castelo, tiradas do início da localidade.
Seguimos para Portugal e fomos direito a Arronches, onde almoçámos no Restaurante Sabores do Alentejo.
Depois do almoço fomos para o Parque de Campismo Lapa dos Gaivões, em Hortas de Baixo, Esperança, onde passámos a tarde e pernoitámos. É um parque rural, pequeno e privado bastante agradável.
Dia 10.09 - Esperança / Abrantes - 148,8 Km
Saímos do parque e tomámos a direcção de Santo António das Areias. Acontece que voltámos a entrar em Espanha, para mais à frente voltar a entrar em Portugal. Em Santo António das Areias, seguimos para Portagem à procura de um restaurante para almoçar, mas estava tudo fechado. Seguimos então para Castelo de Vide e estacionámos na Rua de Bartolomeu Álvares da Santa
próximo do Largo de Gonçalo Eanes.
Também aqui não foi fácil de encontrar, pois os restaurantes que estavam abertos, junto à Câmara Municipal, estavam cheios e com tempo de espera alto.
Acabámos por almoçar no Restaurante Sol Nascente, na rua detrás e depois do almoço fomos dar uma volta. Começámos pela Praça Dom Pedro V
onde se encontra uma estátua de D. Pedro V
e a Igreja Matriz Santa Maria da Devesa, do século XIX.
Subimos ao Castelo pelas ruas de Santa Maria de Baixo e Santa Maria de Cima.
Este castelo está classificado como Monumento Nacional. Para entrar no castelo tivemos de atravessar várias portas
até chegar à Praça de Armas.
Da muralha podemos obter uma vista sobre a vila e a serra.
Saindo do castelo, passámos pela Judiaria
e regressámos à AC. Partimos depois para a Ribeira da Venda e fomos ver a Praia Fluvial da Ribeira da Venda ou da Comenda. Estacionámos junto à Ponte Romana
e fomos dar uma olhada. É uma zona com muitas mesas
churrasqueiras
casas de banho
um restaurante
e duas piscinas.
Já na AC, fomos para Abrantes, tendo ficado no Parque de Campismo, em Rossio ao Sul do Tejo.
Dia 11.09 - Abrantes / Tomar - 34,8 Km
Saímos do parque e fomos para Tomar, tendo pernoitado na ASA. Depois de nos instalarmos fomos almoçar no Restaurante Nabão, na esplanada junto ao rio.
Depois do almoço demos uma pequena volta e passámos pela Capela do Convento de Santa Iria, mandado construir no século XV, como casa de recolhimento.
A Capela, que está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1946, é formada pela nave, capela-mor, sacristia e capelas.
Voltámos para a ASA e já não saímos.
Dia 12.09 - Tomar / Praia da Vieira - 87,2 Km
Saímos de Tomar e fomos até Santo Antão, para almoçar no Restaurante Elsa & Filomena, já nosso habitual fornecedor de almoços.
Depois do almoço passámos pela CampersLife Gaspar, em Arroteia, para tratar de assunto relacionado com a autocaravana. De seguida fomos para a Praia da Vieira, onde estacionámos e pernoitámos.
Depois de estacionar fomos fazer uma caminhada pelos passadiços
junto ao mar
e pela marginal.
Passámos depois numa zona onde havia umas barraquinhas
e regressámos à AC.
Dia 13.09 - Praia da Vieira / Foz do Arelho - 69,4 Km
Saímos da Praia da Vieira e fomos directamente para a ASA da Foz do Arelho.
Depois de nos instalarmos fomos almoçar no Restaurante Marisol a 50 metros da ASA.
De tarde ficámos na ASA, apenas tendo feito uma caminhada pelo passadiço.
Nesta caminhada atravessámos uma pequena ponte de madeira, a Ponte dos Namorados.
Dia 14.09 - Foz do Arelho / Brejos de Azeitão - 196,4 Km
Saímos da ASA e fomos para Peniche. Demos uma volta na AC pela marginal
e fomos depois estacionar próximo dos bombeiros.
Fomos de seguida comer uma bela caldeirada no Restaurante Katekero I
e no final fomos visitar o Museu Nacional da Resistência e Liberdade, que funciona no Forte de Peniche.
Como não tenho palavras para descrever tudo aquilo que se viveu no passado, deixo apenas algumas imagens.
Esta era a cela do Álvaro Cunhal.
Além das celas há também documentação histórica
e uma capela.
Por fim passámos pelo Parlatório, que era a zona onde os presos recebiam as visitas
e no final fomos para a AC, que agora já tinha mais companhia.
Já na autocaravana partimos com destino a casa, tendo assim terminado esta nossa viagem.