Mostrar mensagens com a etiqueta Briançon. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Briançon. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 30 de julho de 2012

2003 - Viagem a Espanha e França (Parte III)

21º Dia - Vizille/Turim - 228.2 Km

Saímos do camping às 11.50 e fomos na direcção de Briançon pela estada N91, a qual a partir de Gavet é conhecida por Route des six Vallées. Continuámos nela sendo que a partir de La Salinière passa a designar-se Route des Alpes até Les Roberts, onde muda novamente para Route des l'Oisans até Rochetaillée.
Continuámos sempre pela mesma estrada e passámos por várias localidades e pelo Lac du Chambon, que é uma barragem que se encontra a 1040 metros de altitude.
Sempre pela N91 chegámos a La Grave, que é de onde partem teleféricos para La Meije, uma montanha no maciço dos Écrins a 3984 metros e que por esse motivo tem sempre muito turismo.
Logo a seguir passámos pelo Col du Lautaret, que fica a 2058 metros de altitude nos Hautes-Alpes, em pleno coração do Parque Nacional des Écrins, que atravessámos, tendo seguido até Briançon onde entrámos na N94.
Todo este percurso desde Vizille, pela estrada N91, é muito bonito pois vai-se bastante tempo ao lado daqueles rios formados pelas águas das neves derretidas e também por se atravessar os Hautes-Alpes. É ainda mais bonito neste sentido do que no inverso.
Em Briançon seguimos pela N94 até Montgenèvre, entrando logo a seguir em Itália por Claviére e pela estrada SS24 fomos até Oulx, onde entrámos na auto-estrada A32 até Turim, onde chegámos às 19 horas, tendo a C. chegado a casa cinco minutos depois.

22º Dia - Turim - 0 Km

Hoje estivemos todo o dia em casa a matar as saudades da filha e a pôr a conversa em dia, só tendo saído para ir a um Centro Comercial que tinha aberto há uma semana. O dia e também a noite, estiveram muito quentes.

23º Dia - Turim (Passeio de domingo) - 161.4 Km

Saímos de casa às 10 horas e fomos os quatro na AC até ao Col du Mont Cenis, que fica em França, logo à saída da fronteira italiana. Seguimos pela SS25, passámos por Susa e começámos a subir para a montanha. Esta estrada foi construída por Napoleão, entre 1803 e 1810.
Quando chegámos ao Col, que fica a 2083 metros de altitude, em plenos Alpes, procurámos um lugar junto ao lago, o que não foi nada fácil por já estar tudo cheio de AC's francesas e italianas. Lá arranjámos um buraquito para estacionar, contando com a boa vontade de um italiano que desviou a dele um pouco para nós cabermos.
Depois de estacionar fomos preparar uma churrascada para o nosso almoço. Almoçámos um pouco afastados da AC, pois não havia espaço e depois do almoço descemos mais um pouco até junto da água e estivemos lá sentados ou deitados, ficando no final todos queimados, principalmente eu e o F., pois estivemos em tronco nú durante quase todo o tempo em que lá permanecemos.
Regressámos a casa ao final da tarde e em Susa entrámos na auto-estrada por haver muito trânsito.

24º Dia - Turim - 0 Km

Saímos de casa para apanhar o autocarro do meio-dia e fomos até à Piazza Castello, indo depois ter com a C. para irmos juntos almoçar. Depois do almoço ela foi trabalhar e nós fomos dar uma volta até às 17.30, indo a seguir ter com ela e vindo os três para casa. De resto não se passou nada digno de nota.

25º Dia - Turim/Berrias - 434 Km

Saímos de casa às 07.30, hora a que a C. também saiu para ir trabalhar e seguimos pela SS25 até Susa, onde entrámos na auto-estrada A32 até Oulx, tendo aqui saído e continuámos pela SS24 até à fronteira de França.
Passámos depois por Montgenèvre às 09.30 e parámos aí para tomar o pequeno almoço. Continuámos pela N94 até Briançon e depois na direcção de Gap, tendo parado para almoçar na zona da fonte, onde páro sempre, a seguir a Rosans. Após o almoço continuámos pela N94 na direcção de Orange, mas virámos um pouco antes, a seguir a Tulette pela D94 para Bollène e daqui pela N86, D6, D979 e D37 para St. Ambroix. Seguimos depois até mais à frente para ver onde ficavam as Grutas La Cocalière. Continuámos pela D104 durante mais 11 Km, até Berrias, onde ficámos no Camping La Source, tendo chegado às 19 horas.

26º Dia - Berrias/Saintes Maries-de-La-Mer - 183.5 Km

Saímos do camping às 10.15 e fomos visitar as Grutas La Cocalière, que ficavam próximo. Estas grutas, segundo as informações recolhidas, foram descobertas em 1952 e estão abertas ao público desde 1967, sendo de fácil visita por se encontrarem em plano horizontal. A temperatura no seu interior é de 14º C.

Após a entrada, descemos até 50 metros de profundidade e encontrámo-nos na Sala dos Congressos, assim chamada por ali se terem realizado congressos de espeleólogos e onde também se realizaram bodas, baptismos, missas do galo e até um concerto de clarinetes. A entrada natural da gruta, por onde entraram em 1952 os exploradores, é uma galeria de 3 Km, com um acesso muito fácil e encontra-se quase à saída da nossa visita.
Terminada esta, apanhámos um petit-train já no exterior, que nos transportou para o local da entrada.
Seguimos viagem pela D904 até Alès e daqui pela D981 até à Pont du Gard, tendo antes passado por Uzès.
Quando chegámos estacionámos num dos enormes parques de estacionamento, que também são pagos e fomos visitá-la. A Pont du Gard é uma ponte romana construída um pouco antes da era Cristã para suportar uma conduta de água, que levaria a água capturada junto de Uzès até Nimes e que neste local teria de atravessar o rio Gard.
A parte visível deste aqueduto e que é visitada, mede 275 metros de comprimento e foi construída em três níveis. O nível inferior tem 6 arcos, 142 metros de comprimento, 6 metros de espessura e 22 metros de altura. O nível médio tem 11 arcos, 242 metros de comprimento, 4 metros de espessura e 20 metros de altura. O superior tem 35 arcos, 275 metros de comprimento, 3 metros de espessura e 7 metros de altura. É neste nível que está a conduta de água, que tem 1,8 metros de altura e 1,2 metros de largura, e que de momento não é visitado por se encontrar em obras. A Pont du Gard foi classificada Património Mundial da Unesco em 1985.
Terminada a visita seguimos pela D6086 para Nimes e depois pela D6113 para Arles e desta cidade continuámos pela D570 até Saintes Maries-de-La-Mer, tendo ficado no Camping Le Clos du Rhône, onde chegámos às 18.30.
Este camping está situado junto ao Mar Mediterrâneo, no Golfo de Lion.
Depois de nos termos instalado, fomos dar uma volta ao mesmo e saímos por uma porta nas traseiras que dava para a praia, onde havia muitos pescadores.
É nesta localidade que se realiza anualmente, no dia 24 de Maio, a maior festa cigana da Europa, juntando ciganos vindos de toda a parte do continente europeu.

27º Dia - Saintes Maries-de-La- Mer/Vias - 158.5 Km

Deixámos a AC no camping e fomos até ao cais, 200 metros à frente, apanhar o barco Tiki III para um mini cruzeiro camarguês. Este Tiki III é um barco típico da região da Camarga, que é movido através de uma grande roda à traseira e que percorre durante uma hora e meia as águas do Petit Rhône, desde a sua foz no Mediterrâneo até ao lugar onde uma barcaça faz a travessia do rio, levando pessoas e carros. Durante o percurso podemos observar a fauna (touros, cavalos, garças, vespeiros e outros) e a flora.
No final deste mini cruzeiro, fomos ao camping buscar a AC e andámos um pouco para trás, indo até ao centro de Saintes Maries-de-La-Mer, onde estacionámos numa zona reservada a AC's e fomos visitar esta localidade. Saintes Maries-de-La-Mer fica no coração de Camargue e é uma área de pântanos, lagunas e terra agrícola, que fica entre os dois braços principais do delta do Ródano e é famosa pelos touros negros e cavalos brancos. A Flora e a fauna da Camarga são de uma riqueza e de uma variedade excepcionais. Esta zona natural, conserva a tradição das manadas e dos guardas, que são a imagem emblemática da região de Camargue. Existem numerosos alugadores de cavalos, que promovem passeios em manada.
Almoçámos no Restaurante Taverne Italienne e mandámos vir dois pratos diferentes, não sabendo bem o que iríamos comer, mas que acabámos por almoçar bem e gostar.
Depois do almoço fomos visitar a Igreja e subimos ao seu terraço, que era o telhado de lajes e que servia de miradouro e de onde se tinha uma vista sobre a localidade, o Mediterrâneo e o Ródano.

Fomos dar mais umas voltas e regressámos à AC para prosseguir viagem até Aigues Mortes, onde também estacionámos e fomos a pé visitar esta cidade, que se encontra dentro de umas muralhas do séc. XIII, que formam um quadrado perfeito e que tem várias portas de acesso e algumas torres.
A sua origem perde-se no tempo e a sua fundação é atribuída a Marius Caius, por volta do ano 102, mas os primeiros documentos mencionando o lugar, datam do séc. X.
Entrámos por uma das portas e andámos a percorrer várias ruas e fomos visitar a Igreja Notre-Dame de Sablons, que é o monumento mais velho da cidade. Construída em estilo gótico, foi transformada ao longo dos séculos. Nos anos 60 do séc. XX começou a restauração do seu interior, respeitando a sua estrutura original.
Voltámos à AC e seguimos viagem passando por La Grande Motte e Sète e a partir daqui pela N112 na direcção de Béziers, tendo ficado no Camping Les Amandiers, logo à saída de Vias, onde chegámos às 20.15.
Este caminho que fizemos é sempre à beira mar e na zona de Sète há uma grande extensão de praia, onde havia muitas AC's paradas ao longo da estrada.

28º Dia - Vias/Tarascon-sur-Ariège - 247.4 Km

Saímos do camping às 09.15 e continuámos pela N112 até Béziers, onde perdemos bastante tempo devido ao trânsito, acabando por não ver nada. Aproveitámos e fomos a um supermercado para nos abastecer.
Seguimos depois na direcção de Narbonne, virando logo na primeira indicação que encontrámos para Carcassonne.
Parámos para almoçar à beira do
Canal du Midi, num local onde fazia bastante sombra, um pouco antes de Carcassonne.
Depois do almoço continuámos a viagem e fomos para
Carcassonne
que fica às margens do rio Aude e do Canal du Midi.
Os primeiros sinais de ocupação da
Cidadela de Carcassonne remontam aproximadamente ao ano 3500 a.C., por povos Celtas, Galo-Romanos e Visigodos. Durante a Idade Média foi defendida por um forte conjunto de fortificações, ficando rodeada por uma dupla linha de muralhas, com 54 torres, edificadas pela engenharia militar do séc. XIII e que ainda hoje podem ser vistas. No final do séc. XIX, este conjunto estava práticamente abandonado e foi então redescoberto por turistas ingleses e depois restaurado. Durante a II Guerra Mundial a cidadela foi usada como campo de prisioneiros. Depois de estacionar num parque próprio, dirigimo-nos a pé para a Cité Médiévale, que foi classificada como Património Mundial da Unesco. No seu interior existem restaurantes, bares, lojas e até um hotel. Fomos visitar a Basílica St.-Nazaire, a qual foi a catedral de Carcassonne até 1801, quando foi trocada pela presente Catedral Saint-Michel.

Construída no séc. XI e consagrada pelo Papa Urbano II em 1096, foi alargada entre 1269 e 1330 em estilo gótico, que predominava em França. No seu interior encontram-se vitrais espectaculares.Andámos depois a passear pelas ruas e passámos no Château Comtal, que abriga um museu.Após esta visita saímos da Cité e fomos para a AC, tendo continuado pela N113 para Castelnaudary a fim de irmos dar um passeio de barco pelo Canal du Midi. Quando chegámos ao local de embarque, depois de termos andado à sua procura, estavam pessoas a entrar para um barco, mas enquanto fui estacionar, o barco partiu e verificámos depois que esse tinha sido o último do dia.
Resolvemos então que não iríamos ficar ali na zona para o dia seguinte, guardando este passeio para outra oportunidade e seguimos pela D6 para
Mirepoix e daqui apanhámos a D119, a D12 e a N20 para Foix
. A partir desta localidade continuámos na N20, seguindo as indicações para Andorra e ficámos em Tarascon-sur-Ariège no Camping Le Pre Lombard, onde chegámos às 19.15.

29º Dia - Tarascon-sur-Ariège/Getafe (Madrid) - 761.2 Km

Hoje acordámos com alguma chuva e trovoada e durante o dia esteve mais fresco. Saímos do camping às 09.45 e continuámos a viagem pela N20 e depois pela N22 até Andorra, entrando neste principado por Pas de la Casa.Passámos por Andorra la Vella e fomos parar quase à saída, em Sant Julià de Lòria, no Centro Comercial Punt de Trobada, onde fomos fazer algumas compras e indo de seguida almoçar no Restaurante do Centro.
É claro que aproveitei também para atestar a AC de gasóleo, antes de sair de
Andorra. Saímos do Centro Comercial após o almoço às 15 horas e passámos a fronteira para Espanha logo a seguir, onde tive de parar para as formalidades alfandegárias do costume, onde não faltaram as habituais perguntas "Tem alguma coisa a declarar? Traz álcool ou tabaco?" e a espreitadela para dentro da AC.
Ultrapassado este obstáculo seguimos pela N145 até
La Seu d'Urgell e daqui pela N260 até Lérida. Em Lérida entrámos na NII e passando por Zaragoza, continuámos pela mesma estrada até Madrid, onde entrámos na NIV até à saída para o Parque Temático Warner Bros Park, que fica em San Martin de la Vega, nos arredores de Madrid.
Fomos a seguir para o
Camping Alpha, em Getafe, onde chegámos às 22 horas.

30º Dia - Getafe/Cazalegas - 153.5 Km

Saímos do camping às 09.40 e fomos até ao Parque Temático Warner Bros Park, onde pagámos 7€ para estacionar no parque exterior. Fomos depois visitar este parque que abriu as suas portas ao público no dia 5 de Abril de 2002. Logo à entrada estavam algumas figuras dos desenhos animados, com as quais se podiam tirar fotografias. Havia três montanhas russas, nas quais não andámos e uma estrutura metálica na qual se era projectado a 100 metros de altura em apenas alguns segundos, mas onde também não quizemos descarregar a nossa adrenalina, deixando isso para os mais novos. Andámos numas rodas gigantes que se moviam em água turbulenta e das quais saímos todos encharcados, pois além da água que inevitàvelmente vinha de baixo, também havia vários jactos de água, dos quais não havia maneira de nos livrarmos. Visitámos o camarim do Pato Lucas e as casas da Abuelita e do Coelho Bugs Bunny, com os quais tirámos fotografias, que fomos ver no final, resolvendo comprar a do pato. Assistimos ao espectáculo dos Efeitos Especiais de Hollywood, ao Show da Arma Letal, que foi efectuado no lago e ao Show da Louca Academia de Polícia. Por fim fomos também ao Hotel Embruxado, que é um simulador. Pelo meio disto tudo, almoçámos num dos muitos restaurantes existentes no recinto.

Saímos do parque às 20 horas e entrámos na NIV para Madrid, até apanharmos a NV. Nesta autovia estava em serviço apenas uma via, pelo que havia muito trânsito durante cerca de 30 Km, nos quais gastei um pouco mais de uma hora. Assim que apanhámos as duas vias abertas, o andamento melhorou bastante e então seguimos até à saída 101, por onde saímos para Cazalegas, onde ficámos no Camping Cazalegas, tendo chegado às 22 horas.


31º Dia - Cazalegas/Algueirão - 583.6 Km


Saímos do camping às 09.25 e continuámos pela NV até Badajoz, entrando de seguida em Portugal pelo Caia, às 13.45 (12.45 pela hora portuguesa) e fomos almoçar à saída de Elvas no Restaurante D. Quixote, tendo optado por uma cataplana de cherne para os dois. Após o almoço seguimos viagem pela auto-estrada A6 e depois pela A2 até à Ponte 25 de Abril, por onde atravessámos o Tejo, seguindo depois pelo IC19 até ao Algueirão, onde chegámos às 17 horas, tendo assim terminado esta viagem.


ESTATÍSTICA


Distância percorrida: 7180.7 Km

Total de gasóleo: 698.41 Litros
Despesa com gasóleo: 482.12 Euros
Consumo médio aos 100 Km: 9.73 Litros
Despesa com Portagens: 51.70 Euros
Despesa com campings: 295.06 Euros
Despesa média com campings:
Espanha: 15.32 Euros
França: 11.50 Euros
OBS.: 2 adultos e autocaravana

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

2008 - Viagem a Espanha e Itália - Parte II

Continuação da viagem...

10º Dia - Turim/Rapallo - 226.8 Km

Saímos de Turim às 11 horas e fomos por Asti, tendo parado para almoçar pouco depois.
Depois do almoço seguimos sempre por estrada nacional, subindo e descendo serras até Génova, tendo nesta cidade perdido bastante tempo, pois havia muito trânsito e quase parado.
Assim que nos conseguimos livrar dele, seguimos para Rapallo, que é uma comuna da região da Liguria e uma antiga aldeia piscatória. Transformou-se numa localidade turística nos fins do séc. XIX. Ficámos no Camping Miraflores, onde chegámos às 18.15.

Depois de nos termos instalado, fomos à recepção pedir informações turísticas e ficámos a saber que faziam passeios de barco para vários destinos, com partida do embarcadouro que ficava a cerca de dois quilómetros do camping. Decidimos então que ficaríamos dois dias neste camping, para irmos amanhã num desses passeios até Cinque Terre, o qual partia às 9 horas de Rapallo e demoraria o dia todo.
Fomos depois a pé até ao centro e daqui até ao mar, que ficava logo em frente, para vermos onde era o ponto de embarque e assim de manhã não perdermos tempo à procura.

A noite estava agradável e havia muita gente na marginal junto ao mar (Lungomare Vittorio Veneto).

Depois de andarmos um pouco por ali, voltámos para o camping e na Piazza 4 Novembre virámos pela Via della Libertà e mesmo no final desta fomos a um recinto ao lado de um campo de futebol, onde estava a decorrer a Expo-Rapallo 2008, que tinha começado hoje e durava até domingo. Como não tinha nada de especial, pois limitava-se a alguns stands com produtos à base de enchidos e queijos, continuámos o caminho para o camping e seguimos pelo Corso Goffredo Mameli. Um pouco à frente dali entrámos numa pizzaria e comprámos uma pizza para o nosso jantar, que se efectuou já no camping.

11º Dia - Rapallo/Levanto - 77.5 Km

Saímos do camping às 8 horas e fomos a pé até ao embarcadouro, para o passeio de barco. Quando lá chegámos verificámos com tristeza, que o mesmo tinha sido suspenso por o mar se encontrar muito agitado.
Como não havia nada a fazer, fomos pela marginal até ao velho Forte, que é hoje utilizado para exposições.

Passámos depois na Piazza per la Libertà, onde havia um coreto de música cujo tecto era todo ornamentado com belas pinturas.

Regressámos a seguir ao camping, pois não valia a pena ficar aqui os dois dias e saímos dele por volta das 10.30 indo até Portofino, que é uma pequena comuna.
A estrada SP227, para esta localidade era nalguns pontos bastante estreita e não é aconselhável para ACs de maiores proporções.

Passámos em Santa Margherita e quando chegámos a Portofino,

tivemos de voltar para trás pela mesma estrada , pois a partir dali a estrada não tinha seguimento e a polícia não deixava parar, também porque não havia estacionamentos. De qualquer maneira valeu a pena fazer este percurso, pela paisagem.

Voltámos a passar por Rapallo e continuámos na direcção de La Spezia, pela SP1 (Via Aurelia), tendo ficado em Levanto, que é uma comuna da província de La Spezia, no Camping Acqua Dolce, onde chegámos por volta das 13.30.
Este trajecto também é muito bonito e é feito sempre a subir desde o mar, por uma estrada estreita de montanha, da qual se podem ver as casas espalhadas pela mesma e depois sempre a descer novamente até ao mar pela estrada cheia de curvas, com algumas a 180º.

Uma vez no camping, almoçámos e pedimos informações na recepção.
Depois do almoço dirigimo-nos a pé até à estação de comboios, onde depois de comprar os bilhetes de ida e volta, apanhámos um até Riomaggiore que é a primeira localidade do famoso Parco Nazionale delle Cinque Terre.

Fazem parte deste parque, que é Património Mundial da Humanidade pela Unesco desde 1997, além de Riomaggiore: Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso.
De salientar que esta linha é toda em tunel, com excepção das estações, que ficam nas localidades.
Chegados a Riomaggiore, andámos a percorrer a localidade, que é sempre a subir desde o mar.

A meio da subida parámos a comer um gelado e fomos depois até à Chiesa San Giovanni Battista (Igreja São João Baptista), que é de 1340 e foi reconstruída em 1820 em estilo neo-gótico.

Junto da igreja havia um miradouro de onde se tinha uma vista sobre a localidade.

Passado algum tempo voltámos a descer e fomos até à parte de baixo, junto ao mar.

Fomos depois apanhar o comboio no sentido inverso, tendo saído em Vernazza, onde também demos uma volta, tendo ido até ao mar, onde havia uma pequena praia.

Quando lá estivemos, andavam uns noivos que se tinham casado numa igreja ali ao lado, a tirar fotografias.
Voltámos a apanhar o comboio e saímos na estação seguinte, que era Monterosso e já o dia se estava a acabar e começava a cair a noite.

Mesmo assim deu para vermos e passear

e como já era tarde resolvemos ir jantar, o que fizemos depois de alguma escolha, no Ristorante Pizzeria da Ely, tendo comido esparguete com frutos do mar.

Depois de jantar fomos apanhar o comboio para Levanto, que também era a estação seguinte e regressámos ao camping.

12º Dia - Levanto/Viverone - 335.5 Km

Saímos do camping e fomos até ao embarcadouro c0m o propósito de irmos numa viagem de barco até Portovenere e daqui seguíamos até Lerici, mas também hoje não tivemos sorte, pois quando lá chegámos a senhora que estava na bilheteira disse-nos que não se efectuava por causa das condições do mar.

Fomos então dar uma volta por Levanto, tendo começado por subir até ao Castelo, que é do séc. XIII.

Descemos a seguir por uma estrada romana, mesmo ao lado do castelo, até à Igreja Paroquial de Sant'Andrea, que também é do séc. XIII, embora se note que principalmente a sua fachada, já foi remodelada.

Continuámos a descer e fomos até ao centro, tendo passado na Piazza do Municipio.

Voltámos para o camping e saímos com a AC com destino a Portovenere. Seguimos pela estrada SP1, que era a que trazíamos e que é de montanha, a qual é muito bonita pois fica a um desnível enorme do mar e vêem-se as localidades por onde andámos ontem, lá bem no fundo junto ao mar.

De qualquer maneira não substitui a viagem por mar, de onde se tem uma prespectiva totalmente diferente.
Parámos num dos recantos desta estrada para almoçar, tendo após o almoço continuado a viagem. Passámos por La Spezia e seguimos pela SP530 para Portovenere, mas alguns quilómetros mais à frente não pudemos continuar por só ser permitido a carros ligeiros. Parámos nessa zona, onde até havia um grande parque de estacionamento e como ficava num alto, podia-se ver Portovenere bem lá no fundo junto ao mar.

Voltámos pela mesma estrada até La Spezia e nesta cidade apanhámos a auto-estrada A15 e mais à frente mudámos para a A12, passando novamente por Génova, onde apanhámos muito trânsito, apesar de irmos na auto-estrada.
Depois de termos passado Génova, virámos pela A26, tendo nas proximidades de Vercelli seguido pela A5 e saindo depois na direcção de Biella, continuámos para Viverone, onde ficámos no Camping Internazionale Del Sole, junto ao Lago de Viverone, tendo chegado por volta das 18.30.



13º Dia - Viverone/Turim - 140.8 Km

Saímos do camping às 10.30 e fomos para Oropa, onde visitámos o Santuário, o qual já tínhamos visitado em 2005 e que é um sitio religioso dedicado à Virgem Preta (Madonna Nera). Toda a zona central que na altura se encontrava em obras, já estava concluída e ficou com um aspecto muito agradável.

Depois da visita ao Santuário, fomos almoçar no Ristorante Ai Tre Arc, onde comemos o menú turístico que era composto por uma entrada (antipasti), um primeiro prato que foi a tradicional "Polenta Concha" e um segundo que foi perú no forno com verdura e puré de batata, tudo isto acompanhado de pão, água, vinho, doce e café. Resta acrescentar que a nossa vinda a Oropa tinha a principal função de comer a "Polenta", da qual tínhamos gostado em 2005 e que não tínhamos voltado a encontrar igual em mais nenhum local.
Depois do almoço fomos para a AC e seguimos viagem até Turim, onde chegámos às 17 horas.

14º Dia - Turim - 0 Km

Hoje a R. foi para a creche (asilo, em italiano) e nós, enquanto a C. esteve lá com ela a fazer a integração que demorou cerca de uma hora, estivemos com a C (neta) num parque infantil que havia lá mesmo ao lado. Depois fomos todos para casa e lá permanecemos o resto do dia.

15º Dia - Turim/Saillagouse - 741.5 Km

Saímos de Turim às 08.30 e fomos pela auto-estrada A32 até Oulx, onde saímos e seguimos pela SS24 até Clavière, entrando logo de seguida em França.
Passámos por Montgenèvre e pela N94 continuámos para Briançon e daqui para Gap.

Como tínhamos decidido ir dormir a Andorra ou já perto de lá, seguimos o caminho mais rápido, que era por auto-estrada. Virámos pela N85 na direcção de Sisteron e entrámos mais à frente na A51.

Parámos para almoçar numa das àreas de descanso e após o almoço continuámos a viagem.
Saímos depois para a A54 e passámos por Aix-en-Provence, Salon-de-Provence, Arles e na zona de Nimes entrámos na A9, indo nela até Perpignan, onde saímos e seguimos pela N116 na direcção de Andorra.
Passámos por Mont-Louis e ficámos mais à frente, em Saillagouse, no Camping Ilisa, a 1350 metros de altitude nos Pirenéus Orientais, onde chegámos por volta das 20 horas.

Continua...