Dia 19 - Monte Colcurinho / Camping Curral do Negro (Gouveia) - 90,1 Km
Antes de sair ainda fomos tirar umas fotos para mais tarde recordar. Fomos até à Capela de Nossa Senhora das Necessidades
e espreitando por uma pequena janela ainda deu para vermos o interior.
Demos a volta à capela
e num dos lados havia uma cruz em pedra
em que na base estava gravado o seguinte: "Apareseu aqui N. Sª das Presses Ano de 1371" .
Da capela temos vistas fantásticas sobre as serras e povoações vizinhas.
Mais abaixo da capela existe uma fonte
e mais abaixo ainda encontra-se uma bicicleta (a chamada pasteleira) para eventuais fotos.
Depois das fotos, descemos todo o monte e seguimos para Loriga no Parque Natural da Serra da Estrela, onde estacionámos na ASA (coordenadas GPS: N 40º 19' 34'' W 07º 41' 30''). Esta ASA é relativamente recente e apenas está concluída a primeira fase, que conta com quatro lugares de estacionamento e os serviços básicos de água e despejos.
e fomos dar uma volta para conhecer a vila. Passámos por uma velha Ponte Romana sobre a Ribeira das Naves
até chegar à sua Igreja Matriz, a Igreja de Santa Maria Maior, reconstruída após o terramoto de 1755 sobre a igreja primitiva de 1233.
Como estava prestes a começar um acto religioso, não deu para grandes pormenores fotográficos mas ainda deu para algumas imagens.
Saímos da igreja e subi ao Coro-Alto por uma escada exterior
de onde também recolhi algumas fotos.
No regresso à AC percorremos mais algumas ruas
e já na autocaravana seguimos para o Santuário de Nossa Senhora do Desterro (coordenadas GPS: N 40º 23' 43,50'' W 07º 41' 41,20''). Este Santuário é composto por um conjunto de 10 capelas, dedicadas a cenas da vida de Cristo e à sua Paixão, construídas ao longo de mais de duzentos anos nas margens do rio Alva. Estacionámos junto a uma das capelas, atravessámos uma pequena ponte
Depois do almoço seguimos para Gouveia, indo para o Parque de Campismo Curral do Negro a cerca de 2,5 Km desta cidade (coordenadas GPS: N 40º 29' 25,30'' W 07º 34' 21,70'').
Logo que nos instalámos fomos até ao exterior do parque, onde havia uma zona para piqueniques com mesas e churrasqueiras.
Dia 20 - Camping Curral do Negro / Guarda - 96,2 Km
Antes de sair do parque de campismo fomos fazer uma caminhada no exterior e num ponto mais alto
Regressámos e saímos do parque indo até ao Mondeguinho, a nascente do rio Mondego (coordenadas GPS: N 40º 24' 53'' W 07º 35' 16'').
Daqui seguimos para o Vale do Rossim, onde estacionámos junto à Barragem (coordenadas GPS: N 40º 24' 04,50'' W 07º 35' 16'')
Do Vale do Rossim seguimos e fomos fazer o trilho da Rota das Faias (coordenadas GPS: N 40º 25' 24,80'' W 07º 30' 59''). Este trilho é circular e tem a extensão de 5,4 Km, mas apenas fizemos o percurso até à Capela de S. Lourenço, tendo depois regressado. Deixando a AC, seguimos por um caminho de terra batida com algum declive
até chegarmos à Capela
Terminado este percurso dirigimo-nos para a Área de Serviço da Guarda (coordenadas GPS: N 40º 32' 57'' W 07º 14' 33'') onde pernoitámos.
Depois de estacionar fomos fazer uma caminhada pelo Parque Urbano do rio Diz, que fica ao lado. Este parque é constituído por um grande espaço com zonas verdes
uma área de animação semi-coberta e cafetarias
Dia 21 - Guarda / Unhais da Serra - 89,7 Km
Saímos da Guarda e fomos até aos Viveiros das Trutas na zona de Manteigas (coordenadas GPS: N 40º 22' 58'' W 07º 32' 39,50''). Neste espaço são criadas duas espécies de trutas: a truta fário e a truta arco iris.
Seguimos depois para a Rota do Poço do Inferno. A estrada para lá chegar, a partir de certo sítio é uma estrada municipal estreita, não permitindo a passagem de mais que um carro (coordenadas GPS: N 40º 22' 24,81'' W 07º 31' 03,88''). O início do percurso fica junto ao parque de estacionamento e começa num caminho estreito e algo íngreme, com degraus e algumas pedras soltas.
Ao chegarmos ao alto verificámos que por ali não tinha saída, porque nos tínhamos desviado da rota sem darmos por isso.
Voltámos para trás pelo mesmo caminho e ao chegar à estrada seguimos nela
Logo de seguida partimos para o Covão da Ametade (coordenadas GPS: N 40º 19' 40'' W 07º 35' 12,40''). Este é um local, a cerca de 1500 metros de altitude, bastante atractivo devido à vegetação envolvente
e é aqui que o rio Zêzere começa a tomar corpo.
Dia 22 - Unhais da Serra / Fundão - 60,7 Km
Saímos de Unhais da Serra e fomos até à Covilhã, onde à chegada nos deparámos com esta aberração a destoar do resto da paisagem.
Estacionámos na Estrada da Palmatória e fomos dar uma volta a pé pela cidade. Logo ali, havia um muro que ladeava a estrada, coberto de azulejos com os brasões das localidades do concelho.
Virámos para o lado da Universidade da Beira e do lado esquerdo encontra-se a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, inaugurada em 1947.
Mais à frente está outro elevador: o Elevador de Santo André, também este encerrado e junto a ele existe uma grande escadaria.
A partir daqui fomos para a AC e seguimos viagem até ao Miradouro Varanda dos Carqueijais (coordenadas GPS: N 40º 17' 27'' W 07º 31' 38,60'') inaugurado em Outubro de 2020
Esta Igreja Matriz ou Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, é datada de 1758 e é bastante espaçosa: tem mais de 30 metros de comprimento e 11 de largura e é bastante alta.
Daqui seguimos para o Fundão e almoçámos à entrada desta cidade no Restaurante Regional O Mário.
Depois do almoço seguimos para o Parque de Campismo onde permanecemos o resto da tarde (coordenadas GPS: N 40º 07' 55'' W 07º 30' 42,70''.
Dia 23 - Fundão / Vila Velha de Ródão - 170,3 Km
Saímos do parque de campismo com algum aguaceiro na direcção de Castelo Branco com intenção de ir visitar o Parque do Barrocal, mas como o tempo estava meio esquisito seguimos viagem e fomos até Nisa. Aqui já o tempo estava melhor e a chuva tinha desaparecido, dando até lugar a um pouco de sol. Estacionámos num estacionamento da N18, próximo do Centro Histórico (coordenadas GPS: N 39º 31' 05,90'' W 07º 39' 05,90'') e virámos por uma rua
até à Praça do Município, que ao centro tem um Pelourinho do século XVIII no meio da zona ajardinada.
A um canto da praça está a Fonte do Frade, construída em 1726 após um periodo prolongado de seca, mas só em 1959 ela foi transferida para esta Praça.
Entrámos depois na Rua de Santa Maria, também conhecida por Ruínha, que recebeu recentemente uma nova pavimentação com pequenas peças de tijolo, que imitam a cor vermelha do barro e de mármore branco, utilizado na decoração das peças tradicionais da vila.
Depois desta visita e como o tempo tinha melhorado, resolvemos voltar para trás e fomos até Castelo Branco. Dirigimo-nos para o Parque do Barrocal, onde estacionámos (coordenadas GPS: N 39º 48' 58'' W 07º 29' 34,40''). O Parque do Barrocal, aberto ao público desde Novembro de 2020, é uma área de natureza silvestre com aproximadamente 40 hectares e está integrado nos territórios classificados do Geoparque Naturtejo Mundial da UNESCO e da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Tejo|Tajo Internacional.
Depois da entrada
passámos pela recepção e iniciámos a visita começando uma subida muito ligeira, através de uma plataforma metálica
e a seguir passámos pela Pedra da Rondoa em que foi escavado um abrigo pela mão humana há muitos milhares de anos.
Mais à frente encontra-se o Túnel do Lagarto, que é formado por um ripado de madeira que proporciona um jogo de luz e sombras e torna o local mais refrescante em dias de muito calor.
Passámos depois pelo Observatório dos Abelharucos, uma estrutura de madeira de dois andares, de onde se podem observar algumas aves.
Já na autocaravana, rumámos agora até Vila Velha de Ródão, onde iríamos pernoitar na Área de Serviço (coordenadas GPS: N 39º 39' 06'' W 07º 40' 21'').
até à Ponte Pedonal, em madeira, com um vão de cerca de 40 metros, que atravessa a foz do ribeiro do Enxarrique
até ao Parque Ambiental do Tejo, um sítio arqueológico muito importante de onde se tem uma vista sobre as Portas de Ródão.
Dia 24 - Vila Velha de Ródão / Brejos de Azeitão - 288,5 Km
Saímos de Vila Velha de Ródão e fomos até Amieira do Tejo. Estacionámos nas traseiras do edifício da Junta de Freguesia (coordenadas GPS: N 39º 30' 35'' W 07º 48' 48'')
e verificámos que podíamos ter vindo até ali com a AC, pois tem um grande largo e estacionamento. Nesta praça encontra-se um fontanário.
Esta capela, de planta rectangular, tem o interior muito simples apenas com o altar e ao fundo uma porta de acesso ao castelo.
O Castelo foi declarado Monumento Nacional em 1922. É de planta quadrada com quatro torres também quadradas. Subi depois às muralhas
Após uma breve paragem prosseguimos a viagem e fomos mais à frente fazer o Trilho da Barca d'Amieira. Este trilho é um percurso linear, com um baixo grau de dificuldade, tem cerca de 3,6 Km de extensão e foi inaugurado em Abril deste ano. Estacionámos no parque (coordenadas GPS: N 39º 32' 34,32'' W 07º 48' 28,40'') e iniciámos o percurso subindo ao Miradouro Transparente
A partir daqui descemos até à Ponte Suspensa
que atravessámos. Esta ponte sobre a ribeira de Figueiró, permite-nos passar para o resto do percurso.
Mais à frente terminam os passadiços de madeira e começa o Muro de Sirga, que servia no passado para permitir a navegação até Vila Velha de Ródão, sendo os barcos puxados por homens desde a margem.
Chegados aqui, com cerca de 1100 metros percorridos, resolvemos voltar para trás e assim fomos novamente até ao local de partida e já na autocaravana seguimos a nossa viagem, tendo ido almoçar já um pouco tarde, ao Restaurante O Manel em Gavião.
Depois do almoço voltámos à estrada e seguimos para casa, tendo chegado a meio da tarde.