No mapa abaixo está apresentado o itinerário seguido nesta viagem.
Este ano por razões diversas ficámo-nos mais por perto.
1º Dia - Algueirão/Penha - 435.2 KmsSaímos do Algueirão e fomos até
Santa Maria da Feira, onde visitámos o
castelo que remonta ao séc. XI.
Supõe-se que tenha sido edificado ou reconstruído pelos visigodos, já cristianizados. No séc. XV, sofreu obras de restauro que modificaram o seu estilo românico, dando-lhe uma graciosa aparência gótica. Já no séc. XX, foi sujeito a obras de manutenção. De salientar que à entrada não nos permitiram entrar com a máquina de filmar, pelo que tivemos de a deixar ao guarda.
Depois da visita seguimos até
Guimarães e daqui subimos até à
Penha, onde nos instalámos no
Parque de Campismo da Penha. Saímos depois até à cidade de Guimarães, onde jantámos e demos uma volta, pois a cidade encontrava-se em festa.
Para evitar andar a montar e desmontar o atrelado-tenda, resolvemos ficar alguns dias aqui neste parque e daqui partirmos à descoberta dos lugares à volta.
2º Dia - Guimarães - 43 KmsHoje saímos do parque e fomos visitar o
Santuário de Nossa Senhora da Penha, de onde se tem uma vista soberba sobre a cidade de Guimarães.
Descemos depois até à cidade, que é considerada "O Berço da Nacionalidade Portuguesa" por aqui ter nascido D. Afonso Henriques e também ter sido neste local que se deram os acontecimentos mais marcantes que conduziram à independência de Portugal.
Fomos
primeiro visitar o
castelo, que foi construído em meados do séc. X, por ordem da Condessa Mumadona, para defender a povoação e o mosteiro por ela fundado, dos ataques dos Mouros e dos Normandos. O Conde D. Henrique ampliou-o no séc. XII e posteriormente foi sendo objecto de muitas outras remodelações. Às sua paredes foram ligar as muralhas de Guimarães, concluídas no reinado de D. Dinis.
Visitámos depois o
Paço dos Duques de Bragança, uma construção do séc. XV, de influência normanda, mandada construir por D. Afonso, Conde de Barcelos e filho bastardo de D. João I. Foi restaurado na primeira metade do séc. XX e presentemente é a residência oficial do Presidente da República nas sua deslocações ao norte.
3º Dia - Guimarães e arredores - 188.3 Kms
Saímos do parque e dirigimo-nos para
Amarante, uma antiga e encantadora vila nas fraldas do majestoso Marão. Estivemos junto à
Ponte de S. Gonçalo, uma obra do séc. XVIII e uma das pontes mais bonitas de Portugal. Seguimos para
Celorico de Basto que foi um antigo condado medieval.
Fomos depois visitar o
Castelo de Arnóia, um castelo muito antigo q
ue se ergue no cimo de um pequeno outeiro; mas antes tivemos de ir pedir as chaves do mesmo a uma "tasca", no principio da estrada de terra que nos levava até lá. Esta tasca pertencia a um casal de velhotes, o Sr. Medeiros de 75 anos e a D. Rosa de 85. Após a visita ao castelo voltámos à tasca para entregar as chaves e ficámos lá um bocado a conversar com os velhotes, acabando por pedir uma garrafa de vinho verde, mais por simpatia do que por necessidade. O Sr. Medeiros então mandou-nos entrar para a sala de jantar deles, que era contígua ao estabelecimento, para estarmos mais à vontade.
Depois de nos despedirmos, fomos para Mondim de Basto, uma parcela transmontana das antigas Terras de Basto e de onde partimos para a Ermida de Nossa Senhora da Graça, que fica no cimo do monte do mesmo nome e de onde se avista uma arrepiante paisagem, em virtude de a serra ter ardido e se encontrar desprovida de àrvores, por já terem sido cortadas.
Regressámos depois a Guimarães e ao parque.
4º Dia - Guimarães/Braga e regresso - 99.2 KmsHoje fomos direito a
Braga, cidade fundada pelos romanos no séc. II a.C., que a denominaram Bracara Augusta. A partir do séc. I transformou-se numa das mais antigas e importantes urbes cristãs do mundo.
Visitámos primeiro o
Santuário de Nossa Senhora do Sameiro ( séc.X
IX ) e a seguir o do
Bom Jesus, com a sua escadaria barroca, descendo a seguir até à cidade e indo ver o
Jardim de Santa Bárbara e visitar a velha
Sé Catedral ( séc. XII ).
Saindo de Braga fomos ver a Citânia de Briteiros, que são umas ruínas arquelógicas de origem pré-romana e regressámos depois ao parque.
5º Dia - Guimarães/Esposende e regresso - 172.3 KmsD
irigimo-nos para
Barcelos, depois de termos passado por Braga.
Barcelos é uma antiga e histórica povoação na mais rica região do artesanato português e situa-se na margem direita do rio Cávado, em frente de Barcelinhos.
Em Barcelos, depois de termos atravessado a Ponte Gótica ( séc. XIV ), visitámos o Museu Arqueológico e a Igreja Matriz, gótica ( séc. XIII ).
Fomos depois para Esposende, onde desagua o rio Cávado e vimos a sua extensa praia. Passámos a seguir por Ofir e Apúlia, sendo nesta última, o seu mais conhecido motivo de orgulho constituído pelos Sargaceiros.
Voltámos para Barcelos e demos uma volta pela sua feira, que é a maior do Minho e que se realiza semanalmente às quintas feiras.
Regressámos depois a Guimarães.
6º Dia - Guimarães/Melgaço - 130.3 KmsHoje deixámos o parque e Guimarães com destino a Melgaço, onde ficámos no Parque de campismo das Termas.
Melgaço é uma vila medieval coroada por um velho castelo, mandado construir por D. Afonso Henriques e circundada por aprazível paisagem.
Depois de nos instalarmos mantivemo-nos no parque para descanso e também aqui vamos ficar e visitar os arredores.
7º Dia - Melgaço/Valença/Melgaço - 156.3 KmsDepois de uma noite de choviscos, saímos do parque e fomos dar uma volta em Melgaço, após o que subimos a uma serra bastante íngreme, para ver o Mosteiro de Fiães. Lá no cimo estava bastante nevoeiro e não se conseguia admirar o que deveria ser uma bela paisagem.
Descemos
então e fomos para visitar o
Palácio da Brejoeira ( séc. XIX ) em
Pinheiros, mas o mesmo não era visitado por ser propriedade particular. Seguimos para
Monção, pitoresca vila fronteiriça e antiga praça-forte de her
óicas tradições. Visitámos a
Fortaleza e estivemos no
Miradouro dos Nérys, que se debruça sobre o rio Minho e a Galiza. Passeámos depois a pé pela Praça da República, a Rua Direita e a Praça Deu-la-Deu, onde se encontra o
Chafariz de Deu-la-Deu.
Em Monção efectua-se a travessia dos carros e das pessoas para Espanha, através de uma plataforma flutuante que é puxada para as margens, por um cabo de aço preso nas mesmas. Um pouco ao lado estão já em curso as obras de construção de uma ponte que ligará
as duas margens.
Depois de Monção seguiu-se
Valença, também esta uma vila fronteiriça e principal entrada terrestre portuguesa na região do Minho. Antiga praça-forte, de muralhas seiscentistas e ruas estreitas de sabor medieval. Possui um comércio muito activo. Também nesta vila e um pouco mais ao lado da velha ponte de ferro, estão
a construir uma moderna ponte que ligará a Espanha.
De Valença subimos ao
Monte do Faro, de onde se disfrutava uma vista panorâmica sobre o rio Minho e sobre Espanha. Regressámos a seguir ao parque e também hoje o dia decorreu quase todo debaixo de chuva.
8º Dia - Melgaço/Gerês/Melgaço - 304.1 KmsApós outra noite de alguma chuva, saímos do parque e fomos por
Melgaço até ao
Parque Natural da Peneda-Gerês, começando o nosso passeio por
Castro Laboreiro, uma aldeia serrana a 950 metros de altitude. Foi aqui que se apurou a raça de cães pastores que vieram a ficar com o mesmo nome.
Em
Castro Laboreiro, visitámos o
castelo ( séc. XIII ) o qual se localiza a 1033 metros de altitude, em cima da rocha viva e para se lá chegar tem de se subir por ali acima. A certa altura, passámos por uma pedra que vista à distância, tinha o formato de uma tartaruga. Do castelo tinha-se acesso a uma vista sob
erba sobre o vale circundante.
Após a visita, descemos do castelo e dirigimo-nos para a Senhora da Peneda, que é um local onde se encontra uma igreja no cimo de um monte. Depois de visitar esta igreja, fomos direito ao Soajo, sempre por uma estrada de terra, mas cuja paisagem era de uma imponência e beleza não descritível.
Soajo é uma povoação milenária, cuja fundação terá ocorr
ido no séc. I e que fica na encosta da serra, do lado nascente, por onde ao fundo corre o rio Lima.
Chegados a esta povoação, visitámos o
Campo Comunitário de Espigueiros. Fomos depois a
lmoçar a um restaurante que fez o favor de nos servir, pois já era bastante tarde.
Daqui entrámos de novo em estrada alcatroada e fomos para
Lindoso, tendo visitado o seu
castelo ( séc. XVI ). Passámos junto à barragem e atravessámos a fronteira para Espanha, tendo voltado a en
trar em Portugal pela fronteira de
Portela do Homem. Subimos depois à
Pedra Bela, onde fica o miradouro do mesmo nome e donde se avista uma soberba paisagem sobre o G
erês. Andámos então para aí mais uns 4 Kms e fomos ver a
Cascata do Arado, tendo entretanto começado a chover. Descemos até às
Termas do Gerês e daqui fomos para a
Barragem de Vilarinho das Furnas, onde andámos à procura dos vestígios da aldeia do mesmo nome, que ficou submersa quando da construção da barragem há precisamente 20 anos, mas não obtivemos sucesso, pois a mesma só ressuscita das águas da albufeira, quando estas baixam muito e apesar deste ser um ano de seca, não baixaram o suficiente para que isso acontecesse.
Como já estava a escurecer e se estava a pôr um nevoeiro cerrado, iniciámos a viagem de regresso ao parque.
Também hoje o dia foi quase todo de choviscos.
9º Dia - Melgaço/La Corunha - 274.5 KmsSaímos do parque e fomos até S. Gregório, onde vimos aquela que foi a primeira fronteira portuguesa. Voltámos a seguir ao parque para desmontar o atrelado e seguimos então direito a Valença, onde atravessámos a fronteira para Espanha. Uma vez neste país, tomámos a direcção da Corunha , onde ficámos no Camping Los Manzanos.
10º Dia - La Corunha - 107.5 Kms
Saímos do camping e fomos dar uma volta pela cidade, tendo ido à Torre de Hércules, que mede 58 metros de altura e é o único farol romano ainda a funcionar em todo o mundo, sendo assim um testemunho da nobre antiguidade do seu porto, de onde se goza uma vista inesquecível. Em virtude da Torre se encontrar em obras de restauração, não pôde ser visitada. Dali, fomos até à parte velha da cidade e ao Museu Arqueológico, tendo passado pela marginal junto às praias.Voltámos para o camping e de tarde, a Carla e o Nuno ( os meus filhos ) foram para a piscina , tendo nós ficado a descansar.Depois de jantar fomos novamente até à cidade, pois a mesma encontrava-se em festa durante todo o mês de Agosto.
11º Dia - La Corunha - 0 Kms
Hoje de manhã fomos até à praia e de tarde a Carla e o Nuno voltaram para a piscina e nós, depois de algum descanso durante as horas de maior calor, fomos novamente até à praia e regressámos ao fim da tarde.
À noite fomos dar mais uma voltinha.
12º Dia - La Corunha - 0 Kms
Hoje ficámos todo o dia no camping e nada de especial se passou.
13º Dia - La Corunha/Vilar de Mouros - 236.2 Kms
Saímos da Corunha e fomos pela estrada nacional até Santiago de Compostela, onde parámos para visitar a cidade.
Santiago é um centro de peregrinação e era na Idade Média, depois de Jerusalém, o local da cristandade que atraía maior número de peregrinos.
Santiago não é simplesmente uma cidade com monumentos. O monumento é a própria cidade.
Fomos primeiro ver o Convento de S. Francisco, cuja fundação é atribuída ao Santo de Assis, quando peregrinou a Santiago no ano de 1214. No átrio levanta-se um original monumento a S. Francisco.
A seguir fomos até à
Praça do Obradoiro, onde se localiza o
Hotel dos Reis Católicos, mandado construir em 1486 por Isabel e Fernando, para acolher os caminhantes. Junto ao Hotel, está a
Casa do Concelho, sede da Câmara Municipal e da Presidência da Junta da Galiza, que é um edifício de inspiração francesa. No lado oposto a este edifício, fica a magnífica
Catedral, construída entre
os séculos XI e XIII e o seu aspecto actual é o resultado de séculos de edificação, num alarde de estilos que a tornam única no mundo. Nela, harmonizam-se o românico mais puro com o mais heterogéneo barroco, sem faltar a graça gótica e a elegância plateresca. A sua fachada barroca, está decorada por uma série de esculturas que formam um con
junto iconográfico de rara beleza.
O interior da Catedral é a obra mestra da arquitectura românica e nela culminam o saber e a inspiração dos velhos mestres medievais. Logo à entrada , existe uma coluna central de pedra ónix, sobre a qual está o Apóstolo Santiago, padroeiro da Galiza e de Espanha. Esta coluna é um símbolo, já que nela tem lugar um acto tradicional e curioso: consiste no colocar da mão em cinco cavidades feitas na pedra pelos milhões de caminhantes que por ali passaram, desde o séc. XII, ano em que foi construído o pórtico e ao mesmo tempo tem de se bater com a cabeça no Santo dos Croques, escultura que representa a cabeça de Mateo, situada na base da coluna.
Por baixo do altar-mor, existe a cripta, onde repousam os restos mortais do Apóstolo Santiago, visitado por peregrinos de todo o mundo, desde o ano 950 ( o corpo do Apóstolo foi encontrado nas imediações, por um eremita em 813 ).
Finda esta visita, seguimos novamente pela estrada nacional até
Vigo.
Aí, demos uma volta pela cidade e seguimos para
Tuy, tendo atravessado a fronteira e dirigimo-nos então para
Vilar de Mouros, tendo ficado no seu
Parque de Campismo. Em Vilar de Mouros existe uma velha ponte romana.
Depois de nos instalarmos, fomos até
Caminha pois esta cidade encontrava-se em festa. Fomos também à Foz do rio Minho, à
Praia de Moledo e a
Vila Praia de Âncora. Como em qualquer delas fazia muito vento, voltámos para o parque. No parque e apesar de nos termos protegido, ficámos todos mordidinhos pois havia muitas melgas.
14º Dia - Vilar de Mouros e arredores - 196.1 KmsComo neste parque havia muitas melgas e corríamos o risco de desaparecer, saímos e fomos até
Viana do Castelo, para ir ao Cabedelo ver o parque do Inatel. Quando lá chegámos verificámos que este era só para sócios e resolvemos ir ao da Orbitur, apesar de ser mais caro. Como também não gostássemos das condições deste, optámos por arriscar as nossas vidas alimentando as f
amigeradas melgas.
Regressámos então e fomos ver a
Gruta de Nossa Senhora de Lourdes no
Monte do Calvário, em
Vila Praia de Âncora. Fomos depois ver o
Dólmen da Barrosa, que é monumento naci
onal e é constituído por 9 esteios imbricados, 4 de cada lado, com uma "cabeceira" e uma tampa ( grande lage granítica de cobertura ). A sua datação insere-se num período neolítico dos inícios do 2º milénio a. C..
Daqui seguimos para a foz do rio Minho e depois fomos para o parque, tendo já neste resolvido que no dia seguinte iríamos para o parque das Taipas, junto a Guimarães.
À
noite e porque fazíamos 20 anos de casados, fomos jantar à
Casa da Anta, que é um restaurante típico e cujo jantar decorreu ao som de música ao vivo, tendo também actuação de folclore da região e no final música para dançar. Saímos de lá, já passava da meia-noite e ainda fomos até
Caminha ver o fogo de artifício, tendo depois voltado para o parque.
15º Dia - Vilar de Mouros - 0 Kms
Hoje e apesar das melgas, não saímos do parque tendo aproveitado para descansar.
16º Dia - Vilar de Mouros/Taipas e arredores - 264.9 Kms
Saímos do parque com destino às Taipas, onde chegámos e montámos o atrelado. Como nenhum de nós gostou deste parque e a M. A. foi chorar para dentro do carro, dizendo que não ficava nele, resolvemos sair para ir ver outros parques a fim de nos mudarmos no dia seguinte. Fomos então direito a Vila do Conde, descendo depois até Vila Chã e Labruge e daí subindo até à Póvoa de Varzim e Estela. Depois disto regressámos ao parque das Taipas, resolvendo ir ficar no Parque Rio Alto em Estela, apesar deste ser mais caro, mas que em contrapartida nos oferecia muito melhores condições.
17º Dia - Taipas/Estela - 59.3 KmsTal como
havíamos combinado, saímos do parque das Taipas com destino ao do
Rio Alto em
Estela, perto da Póvoa de Varzim, onde chegámos e montámos o material. Resolvemos ficar neste parque até ao fim das férias e daqui partirmos para visitar outros lugares.
De tarde fomos até à piscina, apesar de o tempo não estar lá muito bom para isso. Fomos depois ver a praia, cujo acesso era feito através de manilhas dos poços, colocadas deitadas e ligadas entre si, formando dessa maneira um túnel.
Hoje o dia passou ora a chover ora a fazer sol.
18º Dia - Estela - 0 KmsHoje não saímos do parque tendo à tarde ido até à praia. À noite esteve quase sempre a chover.
19º Dia - Estela/Viana do Castelo e volta - 122.8 KmsHoje acordámos depois de uma noite de chuva e durante
toda a manhã também choveu. De tarde saímos do parque com destino a
Viana do Castelo, pois começavam hoje as
Festas da Srª da Agonia. Chegámos a Viana sempre debaixo de chuva e fomos até ao castelo, zona onde havia carroceis e barracas de comes e bebes, mas tivemos de ficar dentro do carro pois não parava de ch
over.
Numa aberta fomos visitar a Igreja de Nossa Senhora da Agonia ( séc. XVIII ), mas voltámos para o carro já novamente com chuva. Aí nos mantivemos, até que finalmente a chuva abrandou e mesmo parou. Pudemos então ir dar uma volta pela feira e fomos comer farturas numa das barracas montadas. Voltámos para o carro e fomos até ao centro, onde na Praça 1º de Maio assistimos a uma exibição de música popular, pelos grupos " 4 Ventos " e " Festa Minhota ".
Pela meia-noite fomos para junto do rio Lima, assistir à sessão de fogo de artifício, findo o qual regressámos ao parque.
20º Dia - Estela/Viana do Castelo e volta - 121.6 KmsHoje saímos cedo do parque, depois de uma noite sem chuva e fomos até Viana. À chegada a esta cidade não encontrávamos lugar para estacionar e andámos quase uma hora às voltas, até conseguirmos.
Depois de estacionar, ainda conseguimos assistir à parte final do desfile
" Mordomia ", que são grupos de lavadeiras com o seu traje de " luxar ", fatos antigos, " meias-senhoras " e as " mordomas " e que acompanham os membros da comissão e todos quantos nas f
reguesias do concelho, colaboram na realização da Romaria, na apresentação de cumprimentos às autoridades civis e eclesiásticas.
Ao meio-dia fomos para a Praça da República, onde se exibiam os
Grupos de Bombos, os
Zés Pereiras,
Gigantones e
Cabeçudos.
Fomos depois até ao Monte de Santa Luzia, que é o miradouro mais deslumbrante do Alto Minho e onde foi construído nos princípios deste século o Templo Monumento do Sagrado Coração de Jesus, que visitámos e subimos ao seu zimbório, donde admirámos a soberba paisagem sobre Viana do Castelo e o rio Lima.
Viemos para baixo e fomos dar uma volta na
Feira Franca, que se realiza nos camp
os do castelo e d'Agonia.
Pelas 17 horas, realizou-se a Procissão Solene de Nossa Senhora d'Agonia, a qual saiu da Igreja de S. Domingos ( séc. XVI ) e do Santuário, desfilando depois por várias ruas da cidade.
Depois do jantar que saboreámos num dos muitos restaurantes da cidade, deslocámo-nos para o jardim junto ao rio, onde assistimos a um espectáculo de folclore e onde à meia-noite começou e pudemos admirar toda a beleza do consagrado Fogo Preso.
Assim que este terminou, regressámos ao parque de campismo na Póvoa de Varzim.
21º Dia - Estela/Viana do Castelo e volta - 123.4 KmsHoje levantámo-nos tarde, pois também nos tínhamos deitado muito tarde.
De tarde voltámos para Viana do Castelo e demorámos imenso a chegar, porque havia enormes filas de carros. Depois de achar um lugar para estacionar, fomos assistir ao Cortejo Etnográfico, que desfilou por várias ruas da cidade. Após o desfile fomos jantar ao mesmo restaurante da véspera e depois fomos para o Arraial Minhoto, junto aos campos do castelo e da Srª d'Agonia. Por fim assistimos ao fogo de artifício , findo o qual regressámos ao parque de campismo.
22º Dia - Estela - 0 KmsHoje não saímos do parque e não houve nenhum acontecimento digno de realce.
23º Dia - Estela/Porto - 114.1 KmsHoje fomos visitar a cidade do
Porto. Passámos primeiro por
Matosinhos, uma cidade na foz do rio Leça,
muito perto do Porto.
O Porto é a segunda cidade do país e está debruçada sobre o rio Douro. Logo à entrada do Porto fomos ver o
Forte de S. Francisco Xavier, mais conhecido por
Castelo do Queijo, dado o formato da rocha sobre a qual foi construído em 1661. Na praça em frente fica a estátua de D. João VI. Seguimos depois até à foz, donde pudemos observar o rio Douro com os seus Barcos
Rabelos, os quais transportavam o vinho do Porto desde o Alto Douro, até às caves de Vila Nova de Gaia, onde é envelhecido.
Admirámos também a Ponte da Arrábida, que foi aberta ao trânsito em 1963 e que liga o Porto à auto-estrada para Lisboa. Mais adiante, seguindo sempre junto ao rio, fomos dar ao Cais da Ribeira, defronte do qual fica o Bairro do Barredo, cuja origem se perde em tempos anteriores à romanização; trata-se de um bairro ribeirinho, em que hoje se levam a cabo importantes obras de recuperação.
Também desta zona se pode admirar a elegância metálica da
Ponte D. Luís, inaugurada em 1886, segundo o projecto de Eiffel e que dispõe de dois tabuleiros, saindo da serra do Pilar em direcção a dois níveis do Porto: um inferior, à altura do cais e outro superior ao nível da falésia.
Continuámos junto ao rio e mais à frente vimos a
Ponte Ferroviária de D. Maria, inaugurada em 1877, hoje monumento nacional, que
levou o comboio até Campanhã. Ao lado está já a nova ponte em betão armado.
Fomos a seguir para o centro da cidade e passámos pela Av. dos Aliados, junto ao edifício da Câmara Municipal. Fomos visitar a
Igreja dos Clérigos, tendo subido à
Torre do mesmo nome, que é a torre mais alta de Potugal, com seis andares e 225 degraus. Mede 76 metros de altura e foi começada a construir em 1754 e concluída em 1763, em estilo barroco, sendo o monumento mais característico do Porto. Lá de cima admi
rámos a cidade.
Daqui, fomos até à velha Sé Catedral ( séc. XII ), em estilo românico, no cimo da Colina da Pena Ventosa. É este um dos primeiros monumentos românicos do país e muitas e diversas modificações alteraram-lhe a pureza original, mas não lhe retiraram o carácter. O altar-mor é francamente barroco.
De seguida demos uma volta pela cidade, tendo passado por várias ruas e praças e fomos até
Vila Nova de Gaia, povoação na margem esquerda do rio Douro e ligada ao Porto pela Ponte D. Luís, a qual atravessámos pelo seu tabuleiro superior. Estivemos no
Miradouro da Serra do Pilar, donde vimos a ponte D. Luís e a zona ribeirinha do Porto.
Voltámos à auto-estrada e partimos então em direcção a Lousada, uma típica povoação na transição do Minho para a região duriense, que foi elevada a vila em 1514. Depois de darmos uma volta por esta vila, passámos por Nespereira e fomos ao Lugar do Vale, que é uma aldeia onde a M. A. ( minha mulher ) nasceu.
Voltámos para o Porto e daí para Matosinhos e retomámos o caminho de regresso a Estela.
24º Dia - Estela - 0 KmsHoje ficámos a descansar no parque e nada de importante aconteceu.
25º Dia - Estela - 0 KmsTambém hoje ficámos pelo descanso. De manhã fomos à praia, mas tivemos de sair de lá porque começou a chover. De tarde já o tempo esteve bom.
26º Dia - Estela ( Póvoa de Varzim )/Algueirão - 395.7 KmsSaímos do parque e metêmo-nos à estrada com destino a casa. Parámos na Mealhada para almoçar e fomos ao Couceiro dos Leitões, passe a publicidade, onde comemos o tradicional leitão da Bairrada.
Depois do almoço continuámos a viagem e chegámos à nossa casa, no Algueirão e ao fim das nossas férias, tendo feito boa viagem.