Dia 9 - Brejos de Azeitão / Terrugem - 200,3 Km
Saímos de Brejos de Azeitão a meio da manhã e fomos por auto-estrada até Vendas Novas, tendo depois saído e seguido pela N4. Parámos para almoçar na Área de Serviço de Arraiolos (coordenadas GPS: N 38º 42' 03'' W 08º 03' 53'') e depois do almoço continuámos até à Terrugem, um pouco antes de Elvas.
Seguimos depois por uma rua
e passámos junto ao Monumento de Homenagem ao Curtidor.
Continuámos e fomos até ao Parque de Lazer que fica junto a uma das entradas da vila.
Regressámos e passámos pela Praça de Touros
e antes de chegar às ACs ainda passámos no Mercado Municipal que fica junto da área de serviço.
Quase à meia-noite, já nós estávamos na cama, chegou outro dos casais amigos que iria seguir connosco.
Dia 10 - Terrugem / Algora - 682,9 Km
Dia 11 - Algora/ Ponts - 423,5 Km
Dia 12 - Ponts / Andorra-la-Vella - 84,6 Km
Dia 13 - Andorra-la-Vella - 0 Km
Dia 14 - Andorra-la-Vella - 0 Km
Dia 15 - Andorra-la-Vella / Pinto - 651,6 Km
Dia 16 - Pinto / Brejos de Azeitão - 630,1 Km
Dirigimo-nos para a Área de Serviço (coordenadas GPS: N 38º 50' 44'' W 07º 20' 55''), onde já se encontrava um dos casais amigos com quem iríamos partilhar a viagem. Depois de estacionar e dos cumprimentos, fomos dar uma volta pela vila e passámos pela Igreja Matriz que se encontrava fechada.
Seguimos depois por uma rua
Continuámos e fomos até ao Parque de Lazer que fica junto a uma das entradas da vila.
Regressámos e passámos pela Praça de Touros
e antes de chegar às ACs ainda passámos no Mercado Municipal que fica junto da área de serviço.
Quase à meia-noite, já nós estávamos na cama, chegou outro dos casais amigos que iria seguir connosco.
Dia 10 - Terrugem / Algora - 682,9 Km
Saímos de Terrugem pela manhã e seguimos os três casais até ao Caia, entrando logo de seguida em Espanha.
Seguimos pela A-5 e dirigimo-nos para o Valle de los Caídos, onde tínhamos combinado encontrar-nos com outro casal amigo.
Quando chegámos já eles se lá encontravam e vimos que estava tudo cheio de neve.
Depois dos cumprimentos fomos almoçar nas ACs e após o almoço fomos visitar a Basílica, que é um memorial franquista construído entre 1940 e 1958 em honra dos mortos na guerra civil espanhola e onde estão sepultados, além do Caulilho Francisco Franco, cerca de 36000 soldados de ambos os lados.
Apesar de ser proibido tirar fotos no interior consegui tirar às escondidas estas duas.
De salientar que esta monumental Basílica foi construída no interior da montanha, utilizando a mão-de-obra de presos políticos. Depois de sairmos adimrámos a paisagem que se tem do átrio da Basílica.
No final, com o grupo agora formado por quatro autocaravanas, partimos e passando à volta de Madrid seguimos depois pela A-2 e fomos parar em Angora, na Área de Serviço da Área 112, em plena A-2 (coordenadas GPS: N 40º 57' 24'' / W 02º 39' 51'').
À volta da área estava tudo coberto com um manto de neve.
Fomos jantar no restaurante da área e pernoitámos nela. É uma área bastante calma, apesar de ficar junto da A-2, com casas de banho impecáveis e sempre limpas, restaurante e loja onde se pode comprar pão fresco logo pela manhã.
Dia 11 - Algora/ Ponts - 423,5 Km
Saímos de Angora e continuámos na A-2 até Zaragoza, tendo mais à frente entrado na auto-estrada AP-2 e saindo na zona de Lérida, seguindo depois pella C-13, C-26 e C-14 até Ponts, onde estacionámos e pernoitámos na Área de Serviço (coordenadas GPS: N 41º 55' 14'' / E 01º 11' 27'').
Esta área pertence à área de combustíveis e encontra-se num recinto vedado com bastante arvoredo.
Dia 12 - Ponts / Andorra-la-Vella - 84,6 Km
Saímos de Ponts e continuámos pela C-14 até La Seu d'Urgell, seguindo depois pela N-145 até à fronteira de Andorra. Entrando no país, seguimos até Andorra-la-Vella onde entrámos no Camping Valira.
Após nos termos instalado, almoçámos nas ACs e depois do almoço fomos dar uma volta pelo centro da cidade.
Regressámos ao camping e por lá nos mantivemos, pois o frio já se fazia sentir.
Dia 13 - Andorra-la-Vella - 0 Km
Hoje saímos do camping e fomos até Sant Julià de Lòria a uma casa de venda de acessórios para autocaravanas, a Andorra Campers.
Tínhamos intenção de ir a pé, mas a meio do caminho resolvemos apanhar um autocarro. Depois de ver e comprar o que queríamos, fomos almoçar ali próximo a um restaurante de um português, onde comemos uma francesinha.
Após o almoço, que foi muito bem servido e nada caro, regressámos de autocarro ao camping para lá deixar as compras e voltámos a sair, para ir a pé até ao centro de Andorra-a-Velha onde demos uma volta.
Voltámos para o camping e à noite esteve a nevar ligeiramente, mas o suficiente para deixar tudo branco.
Ao sair da AC verifiquei que esta estava coberta com uma pequena camada de neve. Passámos a manhã no camping e depois do almoço fomos apanhar um autocarro numa rua próxima, que nos levou até ao centro da cidade. Aí, apanhámos um outro e fomos até Ordino.
Durante o trajecto esteve a nevar e a paisagem era deslumbrante.
Em Ordino demos uma volta, com a neve a cair-nos em cima e visitámos a Igreja de Sant Corneli e Sant Cebriá, que data da época medieval e foi remodelada entre os séculos XVII e XIX.
No interior existem cinco retábulos barrocos (séc. XVII e XVIII) dedicados a Sant Corneli e Sant Cebriá.
Tem também bonitos vitrais com figuras de santos.
Esta igreja está declarada Bem de Interesse Cultural.
Depois da visita fomos para a paragem do autocarro e esperámos um pouco.
Voltámos a apanhar o autocarro para Andorra-a-Velha e fomos para o camping, fazendo o percurso sempre debaixo de uma chuva miúdinha, que não mais parou. Ficámos na AC e de lá já não saímos.
Saímos do camping e dirigimo-nos para a fronteira, onde perdemos bastante tempo pois mandaram-nos encostar e depois não aparecia ninguém para nos revistar. Finalmente seguimos viagem e quando chegámos a Lérida seguimos pela A-2 e a partir de Fraga pela N-II. Almoçámos num restaurante um pouco depois de Fraga.
Depois do almoço continuámos a viagem até Madrid e dirigimo-nos para a Área de Serviço de Pinto (coordenadas GPS: N 40º 14' 19'' W 03º 41' 27''). Esta área é grande, é vedada e tem câmaras de vigilância. A 100 metros da área está o Centro Comercial Plaza Eboli e uma gasolineira que constactei pratica o preço mais barato de Espanha. Depois de jantar fomos até ao Centro Comercial e no fim regressámos à AC.
Depois de uma noite descansada, saímos da área de serviço e seguimos as indicações do GPS até à fronteira. Entrámos em Portugal pelo Caia e fomos para Elvas, a maior cidade fortificada da Europa, indo almoçar no Restaurante O Assador, onde fomos muito bem atendidos e onde as doses são muito bem aviadas.
No fim do almoço passámos junto do Aqueduto da Amoreira, que é considerado o maior aqueduto da Península Ibérica. A sua construção teve início em 1537 e terminou em 1620. Tem 31 metros de altura, 8,5 Km de comprimento e liga o local da Amoreira à cidade de Elvas. Está classificado Monumento Nacional desde 1910.
De seguida fomos estacionar numa das entradas da cidade, junto a uma rotunda da N-4 com uma bonita fonte (coordenadas GPS: N 38º52' 40'' W 07º 10' 06,60'').
Ao lado, admirámos a linda Igreja de Nossa Senhora da Nazaré, com a sua forma circular. É uma construção de 1592 mas foi reconstruída em 1817, depois de ter sido demolida na altura das invasões francesas para que não lhes servisse de guarida. Pena estar fechada pelo que não pudemos vê-la por dentro.
Caminhámos na direcção do Centro Histórico e passámos junto à Fonte da Misericórdia, que foi inaugurada no dia 23 de Junho de 1622, o dia em que pela primeira vez correu água em Elvas, trazida pelo grandioso Aqueduto da Amoreira.
Continuámos e demos de caras com a Igreja da Misericórdia, um edifício do séc. XVI, mas que se encontrava fechada.
Passámos depois por umas arcadas, junto à Torre Fernandina, também chamada de Torre Nova que foi construída na segunda muralha islâmica, no séc. XIV.
Fomos sair à Praça da República, que se encontra exactamente no centro da cidade e onde se localiza a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, antiga Sé Catedral.
Esta igreja foi construída no decorrer do séc. XVI e ao longo dos séculos foi sofrendo algumas alterações. O interior é composto por três naves e no séc. XVIII ganhou vários altares em mármore de Estremoz.
Uma curiosidade: num dos pilares de mármore de um altar, olhando com atenção aos pormenores, parece vermos a cabeça de Cristo de perfil.
Também do séc. XVIII existe um magnífico orgão em talha dourada.
O Púlpito em ferro trabalhado também é admirado.
Ao sair da igreja passámos na porta lateral, de estilo manuelino
e subimos uma rua até ir dar à Igreja das Domínicas.
Esta pequena igreja, de forma octogonal, fazia parte de um convento do séc. XVI, o qual foi demolido no séc. XX sobrando apenas a igreja. O interior é todo revestido por lindíssimos azulejos datados de 1669 e os altares são revestidos a talha dourada e ricamente decorados. Também muito original é o púlpito em ferro trabalhado.
Saindo da igreja passámos pelo Arco de Santa Clara ou Arco do Tempra, que é uma construção do séc. XIX.
Logo a seguir encontra-se a Igreja de Santa Maria de Alcáçova, construída em 1230 no local da mesquita principal de Elvas. A fachada desta igreja é muito simples.
Tomámos o caminho para o Castelo, percorrendo a Rua das Beatas, que é uma das ruas mais pitorescas de Elvas caracterizada pela abundância de vasos com plantas e flores.
Fomos dar a um Miradouro de onde se tinha uma vista sobre a cidade e os Fortes da Graça e de Santa Luzia.
Mais ao lado entrámos no Castelo que é uma obra de fortificação islâmica, reconstruída nos séc. XIII e XIV e a Torre de Menagem só foi construída no séc. XV, mas apenas no séc. XVI ficou com o aspecto actual.
No interior subi às muralhas que se encontram muito bem conservadas.
Também de lá se obtém uma bela vista sobre a cidade. Em 1906 o Castelo foi declarado o primeiro Monumento Nacional Português e desde 2012 está classificado como Património Mundial pela Unesco.
Após a visita ao castelo, regressámos à AC
e partimos pela N-4 até casa, onde chegámos já a noite tinha começado.
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