segunda-feira, 8 de julho de 2019

Viagem por Castela e Leão (Parte 11)

Dia 4 - Salamanca - 0 Km



Saímos da Área de Serviço a pé e fomos mais à frente apanhar um autocarro para o centro. Saímos na Av. Reyes de España pouco depois de atravessar a ponte.


Seguimos depois ao longo da muralha, denominada de Cerca Velha



de onde já se via a Torre da Catedral.


Subimos depois a Calle Tentencio



até à Catedral que foi construída entre os séculos XVI e XVIII.


Na verdade são duas catedrais, a velha dos séculos XII e XIII e a nova, que ao contrário do que aconteceu noutras cidades, não foi demolida a velha para se construir uma nova e convivem lado a lado encostadas uma à outra. Começámos a visita pela Catedral Nova que tem a sua fachada principal decorada com relevos relativos ao nascimento de Cristo.


Por cima da porta à esquerda temos a adoração dos pastores e à direita os Reis Magos.


Mais acima está Cristo crucificado.


No exterior podemos ver a sua Torre



e os Pináculos


bem assim como vários relevos.



A entrada faz-se pela Puerta de Ramos


em que se destaca por cima um relevo que representa a entrada de Jesus em Jerusalém.


O interior é formado por três naves e várias capelas laterais.




O que também surpreende são as suas belas colunas que suportam o peso da abóboda


e o magnífico zimbório.




A Capela-Mor ou do Santíssimo Sacramento, encontra-se protegida por um gradeamento de ferro e embora não tenha um retábulo, é presidida pela imagem de Nossa Senhora da Assunção.





A meio da nave central e em frente da Capela-Mor encontra-se o Coro.





Próximo dele está um bonito Púlpito em madeira de nogueira.



Algumas das capelas laterais são: a Capela de Santo António


a Capela de la Virgen de la Cabeza



a Capela de Nuestra Señora de la Soledad



a Capela de San José


a Capela de San Nicolás de Bari



a Capela Dorada que tem um retábulo com um magnífico Calvário e as paredes estão repletas de esculturas que representam santos e figuras religiosas.



Passámos depois à Catedral Velha


que é de três naves


mas o que mais atrai a nossa atenção é sem dúvida o Altar-Mor e o seu Retábulo-Mor com 53 painéis pintados, que representam a história da salvação.




Na parte superior do Retábulo está um fresco de 1445, que representa o Juízo Final.


Passámos para os Claustros





e aí temos A Capela de San Martin




as Salas Capitulares





a Capela de Anaya.




Saímos da Catedral e passámos junto ao Palácio de Anaya, que funciona hoje como Faculdade de Filologia da Universidade de Salamanca. A fachada principal possui um grande pórtico com escadaria e quatro colunas.


Fomos também visitar a Igreja de San Sebastián que era a antiga capela do Palácio de Anaya. Por cima da porta principal tem uma escultura de San Sebastián.


O interior é de uma única nave.


No Altar-Mor está uma tela do século XVIII que descreve uma cena do martírio de San Sebastián.


No cruzeiro junto ao altar existe uma Cúpula octogonal com destaque para a junção da cúpula com a abóboda.



Na lateral tem um Púlpito em ferro trabalhado.


Por cima da entrada tem o Coro-Alto.


Depois desta visita fomos à Plaza Mayor apanhar um comboio turístico e demos uma volta pela cidade.



Regressámos à Plaza Mayor e dirigimo-nos a seguir para a Casa de las Conchas.


A Casa de las Conchas é um edifício do final do século XV e princípio do XVI e aloja hoje uma biblioteca pública.





Junto à Casa das Conchas, na Calle Rua Antigua, está um monumento ao Maestro Salinas.


Seguimos pela Calle Rua Antigua


até à Igreja de San Martin de Tours.


Esta Igreja foi construída no século XII, por cima de uma construção anterior. Está classificada Monumento Histórico-Artístico desde 1931. A sua fachada apresenta um portal chamado Porta do Bispo.


Por cima da porta tem uma escultura de San Martin montado num cavalo e rasgando a capa para a poder partilhar com um mendigo.


O interior tem três naves



e o Altar-Mor é bastante simples.



À direita do altar está Cristo crucificado.


Destacam-se também numerosos túmulos.



Ao fundo o Coro-Alto


e a Pia Baptismal.


Saímos da igreja e virámos para a Plaza del Corrillo,


onde está um monumento a Adares (poeta espanhol).


Na mesma praça encontra-se a Capela de Nuestra Señora de las Angustias.



A passagem da Plaza del Corrillo para a Plaza Mayor é feita atravessando um arco por debaixo de um edifício.


Transposto esse arco estamos em plena Plaza Mayor.


A Plaza Mayor é a praça mais emblemática de Salamanca e foi construída no século XVIII. Tanto hoje como no passado celebram-se na praça as actividades religiosas, civis e lúdicas mais importantes da cidade.




Na Plaza Mayor localiza-se o belo edifício do Ayuntamiento, com um campanário ao centro.


A praça foi declarada Monumento Nacional desde 1935. Fomos depois almoçar na esplanada do Restaurante Meson El Churrasco


onde saboreámos uma paella que estava divinal.


Enquanto almoçávamos parou uma tuna académica e estiveram a tocar e cantar durante alguns minutos.


Depois do almoço voltámos até à rua da Casa das Conchas e em frente fica a Universidad Pontificia que é uma instituição de ensino superior privada.


Entrámos apenas para tirar uma foto á entrada e ao tecto pois não era visitada.



Seguimos pela Calle Compañia


e passámos na Igreja de San Benito, uma igreja do século XII.



Continuámos pela mesma rua até à Plaza de las Agustinas onde se situa o Palácio de Monterrey, do século XVI. Actualmente pertence à Casa de Alba e está declarado Monumento Histórico Nacional desde 1929.



Ainda na mesma praça passámos pela Igreja de la Purísima, do século XVII, que pertencia ao Convento de las Agustinas mandado construir pelo Conde de Monterrey. A igreja foi pensada pelo Conde, como capela funerária para a sua família. Sobressai o seu pórtico com átrio e a sua cúpula. Foi declarada Monumento Nacional em 1935.



A seguir fomos visitar o Archivo General de la Guerra Civil Española


que foi criado em 1999 e guarda todos os documentos apreendidos pelo Franquismo, durante a guerra.



Tem uma sala de audio-visual em que é passado um documentário sobre a guerra civil.


Numa outra sala estão expostos cartazes republicanos e cartazes nacionais



e uma guilhotina de encadernação também apreendida.


Há uma sala em que está representada uma loja maçónica.


Saímos do museu e passámos pelo Museu de Arte Nova e Arte Decó também chamado de Casa Lis. É um antigo palacete todo envidraçado com uma bonita escadaria dupla.



Seguimos agora até ao Museu da História do Automóvel que funciona na antiga Fábrica da Luz e foi inaugurado em 2002.



Vamos então entrar neste museu onde estão expostos mais de 200 automóveis, desde os mais antigos até aos modernos Fórmula 1, motocicletas e milhares de peças, acessórios e objectos relacionados com o mundo automóvel.



Vou publicar apenas algumas fotos das cerca de 100 que tirei e que por ter ficado sem bateria na máquina, já não consegui tirar aos mais modernos e aos Fórmula 1.















Fomos a seguir apanhar o autocarro para a área de serviço e já não voltámos a sair.

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