Dia 20 - Mêda / Barril de Alva - 143,5 Km
Saímos do Parque de Campismo e fomos dar uma volta pela cidade. Estacionámos no Largo da Igreja (coordenadas GPS: N 40º 57' 46,30'' W 07º 15' 48'') e fomos ver a Igreja Matriz apenas pelo exterior. Esta igreja do século XVI e remodelada no século XVIII, é também conhecida como Igreja de São Bento. A fachada em granito é encimada pelo campanário com duas janelas sineiras
e a porta principal em arco é em madeira trabalhada.
No mesmo largo e em frente da igreja encontra-se o Pelourinho, do século XIV. Ergue-se sobre um soco de cinco degraus octogonais.
Junto a ele inicia-se uma escadaria que vai até ao Morro do Castelo, onde se encontra a Torre do Relógio.
Fomos depois estacionar mais acima (coordenadas GPS: N 40º 57' 50'' W 07º 15' 52'') junto a outra escadaria menos extensa
que nos levou até à imagem de Nossa Senhora da Assunção, construída no cimo de
um grande bloco de granito.
Mais ao lado está a Torre do Relógio, construída no século XIX com a pedra de uma primitiva capela ali existente.
Junto da Torre pode também ver-se um Cruzeiro.
O Morro do Castelo serve também de Miradouro, de onde se pode admirar a paisagem sobre a cidade.
Voltámos a descer e seguimos para Trancoso. Estacionámos junto ao Castelo (coordenadas GPS: N 40º 46' 48,25'' W 07º 20' 51,50'') que data já do século X e entrámos pela Porta da Traição.
Passando a porta, percorremos o amplo Pátio de Armas
onde a meio se encontrava uma construção em madeira
na qual havia uma escada
que levava a uma ponte
de acesso à Torre de Menagem. O interior da Torre estava recentemente construído em madeira
tendo também uma escada
até um patamar superior, com piso e parapeito em madeira.
Aqui havia outra escada que nos levava até ao topo
de onde tínhamos uma prespectiva sobre a cidade
e sobre o próprio castelo.
Outra entrada do castelo faz-se através de uma construção moderna em escada, onde na frente dos degraus estão marcadas as datas dos acontecimentos mais importantes da história local.
O Castelo está classificado como Monumento Nacional desde 1921.
Saímos do castelo e fomos por umas ruas
até à Igreja de S. Pedro, que é do século XVIII.
Quase ao lado encontra-se a Igreja da Misericórdia, do século XVIII.
O interior é de uma única nave
e Capela-Mor.
Na parede do lado direito encontra-se o Púlpito
e por cima da porta principal o Coro-Alto.
Passámos depois pela Praça do Município onde se situa o edifício da Câmara Municipal, que foi construído no início do século XX.
Em frente encontra-se uma estátua de Bandarra, de seu nome Gonçalo Anes, que foi um sapateiro e profeta português, autor de várias trovas, conhecidas como as Trovas do Bandarra.
Percorremos uma rua
e saímos do recinto amuralhado pelas Portas d'El-Rei.
Já no exterior admirámos estas Portas, que são a entrada principal do recinto e que ficam entre duas robustas torres ameadas.
De realçar o brasão das armas reais e concelhias que se encontra por cima da porta.
Estas portas dão para uma grande praça
onde também se encontra o Mercado Municipal.
Regressámos à AC e partimos para Linhares da Beira, tendo estacionado no Largo da Misericórdia (coordenadas GPS: N 40º 32' 25'' W 07º 27' 48''), onde se encontra a Igreja da Misericórdia, do século XVI. Esta Igreja apresenta uma fachada simples, sem torre
e o Campanário encontra-se na traseira da mesma.
No mesmo largo encontra-se o edifício do Inatel
e uma fonte com bebedouro para animais, a qual apresenta um bonito painel de azulejos com a imagem do castelo.
Seguimos depois pela Rua Direita, ao lado do Inatel, até ao Largo do Pelourinho.
O Pelourinho, datado do século XVI, ergue-se sobre um soco de três degraus oitavados.
No mesmo Largo encontra-se o Fórum, que era o espaço de construção medieval, onde se reuniam os designados homens bons do concelho para administrar a política e justiça do concelho.
Continuando a subir passámos por um chafariz
e por várias casas quinhentistas
até chegar ao Castelo.
Este Castelo, do século XII, encontra-se construído sobre um morro granítico a uma altitude de 809 metros. A entrada para o Castelo faz-se sobre um grande bloco de granito.
No interior temos um recinto que terá sido um espaço de refúgio dos habitantes e gado, quando alguma situação a isso obrigava e onde se encontrava ao fundo a Torre do Relógio.
Nesse recinto havia uma passagem sobre o granito, em lajes de cimento, que nos levava até uma porta
que permite a entrada num recinto contíguo onde terá sido a Alcáçova e tinha funções estritamente militares.
Nesse recinto havia uma escada metálica de acesso à Torre de Menagem que se encontra ao lado da porta.
Subimos ao Adarve ou Passeio de Ronda, o qual não dispõe de ameias
e de onde se tinha uma vista privilegiada sobre a aldeia.
Saímos do Castelo e fomos visitar, quase em frente, a Igreja de Nossa Senhora da Assunção que é a Matriz de Linhares.
Esta Igreja foi reconstruída no século XVIII sobre uma outra do século XII, que que ainda existem partes. Entrámos por uma porta lateral.
O interior da Igreja é de nave única
e a Capela-Mor, separada do corpo da igreja por um arco é ladeada por dois altares de talha dourada.
Do lado esquerdo está o Púlpito em pedra
e por cima da porta principal encontra-se o Coro-Alto.
A cobertura do tecto é em madeira.
Voltámos ao Largo onde estava a AC e partimos para o Barril de Alva, tendo pernoitado na sua Área de Serviço (coordenadas GPS: N 40º 17' 087,20'' W 07º 57' 48''). Como de costume sempre que ficamos nesta Área de Serviço, fomos jantar ao Restaurante Quinta do Urtigal, onde a Cristina nos serve uma comida deliciosa.
Dia 21 - Barril de Alva / Brejos de Azeitão - 283,8 Km
Saímos do Barril de Alva e fomos por Côja, Arganil, Gois e estava programado ir almoçar a Miranda do Corvo, pernoitar em Castanheira de Pera e só regressar a casa no dia 22, mas como entretanto começou a chover, em Gois alterámos o plano e fomos por Alvaiázere e almoçámos em Tomar, tendo daqui seguido para casa.
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