sexta-feira, 2 de junho de 2017

À Volta da Batalha.

Viagem efectuada de 1 a 4 de Abril de 2017, num total de 515 Km.
Em baixo está o percurso efectuado a partir da Batalha até às Salinas de Rio Maior, excluindo-se de casa até à Batalha e das Salinas até casa, no início e no fim da viagem respectivamente.


Dia 1 - Brejos de Azeitão/Maceira (Leiria)

Saímos de Brejos de Azeitão e fomos por estrada nacional até à Batalha, onde almoçámos no Restaurante Mosteiro do Leitão, tendo como não podia deixar de ser, saboreado o delicioso leitão da Bairrada.


Depois do almoço fomos até à Pia do Urso que é uma aldeia recuperada, onde foi instalado o Eco-Parque Sensorial destinado a invisuais e um circuito pedestre.








No final da visita fomos para Reguengo do Fetal e estacionámos no Largo da Palmeira. Fomos depois a pé até ao Buraco Roto, que faz parte do percurso pedestre PR2 que é um percurso circular de 6 Km, o qual só fizemos até ao Buraco Roto, tendo de seguida voltado para trás. O Buraco Roto é uma gruta necrópole que se localiza numa zona de mata e que nos meses de chuva debita uma grande quantidade de água formando uma cascata, o que não foi agora o caso.






Regressámos à estrada e tomámos a direcção de Maceira (Leiria), onde iríamos pernoitar em casa de um casal amigo também autocaravanista.
A vila de Maceira é habitada desde o tempo dos romanos. Passámos pela Igreja Matriz, dedicada a Nossa Senhora da Luz, que se encontrava fechada. Foi edificada em 1521 no local de uma antiga ermida. Em 1887 foi restaurada e ampliada.


Descemos depois por uma escadaria até à Fonte da Barroquinha, que é um lugar calmo e repousante.



Ao lado jorra uma cascata com 16 metros de altura que termina num pequeno lago.



Do outro lado da fonte encontra-se a Capela de Nossa Senhora da Barroquinha



e por detrás da fonte encontra-se uma imagem de Nossa Senhora com os pastorinhos.



De salientar que a referência mais antiga a este conjunto é de 1657. 
No final fomos para casa do casal amigo, onde jantámos, cavaqueámos e pernoitámos.


Dia 2 - Maceira/Foz do Arelho

Depois do pequeno almoço também oferecido pelo casal, deixámos a AC em casa e fomos no carro deles até à Nascente do Rio Liz. O Rio Liz nasce junto da povoação das Fontes, no concelho de Leiria.







A seguir fomos até à cidade de Leiria e a caminho do Castelo, passámos junto à Sé Catedral que se localiza no centro da cidade e é do Séc. XVI. Foi classificada Monumento Nacional em Novembro de 2014.


De notar que a Torre Sineira da Sé se encontra afastada desta e foi construída sobre o baluarte da Porta do Sol, o acesso principal ao castelo. A sua construção data de 1772, depois do terramoto de 1755, o qual danificou bastante a fachada principal do monumento.


Continuámos a subida e fomos visitar o Castelo Medieval do Séc. XII.


Antes de entrar no Castelo ainda passámos pela Igreja de S. Pedro, cuja construção começou nos finais do Séc. XII e terminou na primeira metade do Séc. XIII. Por um curto período de tempo a igreja serviu como catedral, durante a construção da actual Sé em 1574. No Séc. XIX chegou a ser utilizada como teatro, celeiro e até prisão. Em 1910 foi designada Monumento Nacional.


Subindo a rampa, entrámos no Castelo pela Porta da Albacara.




A seguir passámos pela Torre dos Sinos, que é uma porta de acesso ao primitivo recinto fortificado. No Séc. XIII foi adaptada como torre sineira da vizinha Igreja de Santa Maria da Pena.


Ao lado encontra-se a Igreja de Santa Maria da Pena, que foi o primeiro templo de Leiria.





Passámos depois aos Paços Novos, onde no terceiro piso se abre uma galeria de onde se pode usufruir de uma bela paisagem sobre a cidade.




Subimos a seguir à Torre de Menagem, com 17 metros de altura. Foi mandada construir por D. Dinis sobre os alicerces de uma torre anterior. Foi utilizada como prisão desde meados do Séc. XIV estando ainda activa na segunda metade do Séc. XVIII.







Passámos depois pela Porta da Traição que foi aberta numa parte da muralha e assinala o sítio da porta original por onde se crê que entraram os Muçulmanos numa das tomadas do castelo.


Já a caminho da saída passámos pelas Cisternas do Castelo, que recolhiam as águas da chuva e eram importantes para a população, os animais e o regadio.




No final da visita fomos almoçar a um restaurante da cidade, findo o qual regressámos a casa.
Já em casa, estivemos ainda juntos por algum tempo e preparámo-nos para as despedidas, tendo partido a meio da tarde. Tomámos o caminho para a Foz do Arelho, onde fomos estacionar e pernoitar na Área de Serviço de Autocaravanas (Coordenadas GPS: N 39º 25' 44'' W 09º 13' 18''), que fica junto à praia.



Antes de jantar ainda fomos dar uma volta pela marginal





e assistimos ao pôr do sol.





Dia 3 - Foz do Arelho/ Peniche

Saímos da Foz do Arelho e fomos direito a Peniche. Dirigimo-nos para o Motorhome Park (coordenadas GPS: N 39º 21' 58'' W 09º 22' 45'').


Depois de nos instalarmos fomos dar uma volta pela cidade. Saímos da área de serviço e fomos subindo até ao mar do lado da N-114, à procura de um restaurante que nos tinham indicado. É uma zona com paisagens muito belas, com a água a bater nas paredes rochosas.




Quando chegámos ao restaurante verificámos que estava fechado para obras e tivemos de ir andando para o centro à procura de outro. No fim de termos andado uma boa centena de metros, entrámos no primeiro que nos apareceu e que foi o Restaurante Meia Via.


Depois do almoço fomos para a área de serviço e ficámos a descansar toda a tarde. Voltámos a sair depois de jantar e fomos até ao Parque do Baluarte,


tendo continuado pela Rua Alexandre Herculano até um pequeno tunel que atravessámos, o qual quando acabou deu lugar a uma ponte que foi dar a um estacionamento onde havia muitas autocaravanas estacionadas.


Virámos logo a seguir ao estacionamento e atravessámos uma ponte junto ao edifício da Capitania.


Continuámos pela Avenida do Mar e fomos até ao Forte.




Voltámos a subir e em frente à Praça Jacob Rodrigues Pereira, estivemos num pequeno jardim onde havia um Monumento às Bordadeiras de Bilros e uma fonte.



Voltámos para a área de serviço para uma noite descansada.

Dia 4 - Peniche/Brejos de Azeitão

Saímos de manhã com a autocaravana da área e fomos para a zona do Forte, tendo estacionado um pouco adiante.


Percorremos um passadiço até ao fim, de onde se tinha uma vista sobre o Forte e as arribas.






Deixámos aí a autocaravana e fomos visitar a Igreja de S. Pedro, que se localiza no coração do centro histórico e é o maior templo do concelho.


Foi construída no final do Séc. XVI e o interior está dividido em três grandes naves.


Das laterais fazem parte vários altares consagrados a divindades como Nossa Senhora da Boa Viagem, o Senhor do Bonfim ou S. Pedro de Alcântara.



Na nave central sobressai a capela-mor dedicada a S. Pedro e decorada com talha dourada.


No final da visita fomos almoçar no Restaurante Sardinha


e no final do almoço partimos em direcção às Salinas de Rio Maior.


As Salinas Naturais de Rio Maior, também conhecidas por Salinas da Fonte da Bica estão situadas a 3 Km de Rio Maior, no sopé da Serra dos Candeeiros. As Salinas têm oito séculos de história e são compartimentos em pedra ou cimento de vários tamanhos e pouco fundos, para onde é conduzida a água salgada extraída de um poço.




Quando chegámos, as casas de madeira ao longo da rua estavam quase todas fechadas e não se via quase ninguém.



Possívelmente devido à época do ano só deverão estar abertas ao fim de semana. Nos compartimentos também não havia sal e apenas num grande armazém de madeira havia um monte de sal.



Partimos então um pouco desiludidos com destino a casa, onde chegámos ao fim da tarde. Esta acabou mas já estamos preparados para outra.

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