domingo, 9 de fevereiro de 2020

Viagem de passagem de ano 2019/2020 - 5ª Parte

Dia 08.01 - Ponteceso / Tamallancos - 212,3 Km


Saímos de Ponteceso e fomos  até ao Farol de Punta Nariga (coordenadas GPS: N 43º 19' 12'' W 08º 54' 34''). Este Farol, que simula a proa de um navio, foi construído em 1995 e inaugurado em 1997 sobre um escarpado rochoso e é o farol mais moderno da Galiza.


Tem 50 metros de altura e a sua luz tem um alcance de 22 milhas (41 Km). É formado por três corpos: a base, o edifício de serviços e a torre do farol. Ao chegar a ele subimos uma escada


que nos levou a uma plataforma-miradouro em forma de navio, que tem uma escultura em bronze com a forma entre um humano e uma gaivota a ponto de voar, denominada Atlante e é o local ideal para uma fotografia.



Deste miradouro temos uma vista sobre o mar e a encosta rochosa.



Da base, parte uma escada que dá acesso à parte superior,




de onde se viam as nossas meninas,


uma vista sobre o mar




e uma ilha ao largo.


Também daqui partia a Torre do Farol.



Esta Torre tem 5,5 metros de diâmetro e 17 metros de altura. Voltámos para baixo e já na estrada apreciámos as formações rochosas envolventes, que dão a ideia de animais conforme a imaginação de cada um.




Fomos a seguir até à Ermida de San Adrián, do século XVI, situada no Cabo de San Adrián, na Costa da Morte, próximo de Malpica de Bergantiños (coordenadas GPS: N 43º 20' 23'' W 08º 49' 56'').





Descemos ao lado da igreja até um caminho



onde se encontra a Fonte do Santo Adrián, que tem fama de milagreira e propriedades para sarar verrugas e problemas de pele.


Mais acima existe um miradouro


de onde se tem uma vista magnífica sobre a costa atlântica




e a povoação próxima.



Seguimos depois para o porto de Malpica de Bergantiños, onde estacionámos (coordenadas GPS: N 43º 19' 20'' W 08º 48' 29'')





e fomos dar uma volta pela localidade


indo até ao Miradouro da Cerca


de onde se avistava o mar, o porto





e mais ao longe a ermida onde estivemos anteriormente.


Voltámos às autocaravanas para almoçar e no regresso assistimos à manobra de retiragem de um barco da água, através de um guindaste.







Depois do almoço seguimos viagem até Santiago de Compostela. Estacionámos na Av. de Xoán XXIII (coordenadas GPS: N 42º 53' 01,50'' W 08º 32' 40'') e fomos logo direito à Catedral.


Como a entrada principal estava fechada, demos a volta e fomos entrar por uma porta lateral na Praza das Praterias, que tinha uma Fonte ao centro.




A Catedral encontrava-se em obras e por esse motivo estava toda com andaimes e entaipada.





Como a Catedral de Santiago já é por demais conhecida, não vou deixar comentários. Voltámos à Praza do Obradoiro onde se localiza o Ayuntamiento


e o Hotel dos Reis Católicos,


além da própria Catedral e seguimos pela Rua do Franco, uma rua com várias arcadas.



Virámos para a Praza do Toural, também esta com uma fonte


e seguimos por outra rua



até ao Parque da Alameda, onde encontrámos duas amigas que ali andavam a passear.


Este Parque, do século XIX, oferece uma magnífica vista da cidade histórica. Também passeámos pela Alameda


onde fomos encontrar um amigo que se encontrava a descansar.


Continuámos mais um pouco


e fomos depois até à Igreja do Convento de São Francisco, o qual foi fundado em 1214 pelo próprio São Francisco. A igreja foi construída em granito no século XVIII e na fachada, com duas torres campanárias, tem a imagem de São Francisco.


O adro da igreja encontra-se rebaixado em relação ao nível da rua e ao lado encontra-se um Monumento a São Francisco.


Entrámos


e o interior tem três naves


com capelas laterais.




O Retábulo do Altar-mor é admirável,


o Cruzeiro é coberto por uma cúpula


e junto a ele existem dois Púlpitos em pedra, um de cada lado.



Ao fundo, um bonito Órgão.


Depois da visita a esta igreja, fomos para as ACs e partimos na direcção de Ourense, tendo parado para pernoitar na Área de Serviço de Tamallancos, que fica nas traseiras de um posto de combustível da Galp e que nós já conhecíamos (coordenadas GPS: N 42º 25' 24'' W 07º 53' 16''). É uma área muito sossegada e tem no posto um restaurante e um supermercado.

Dia 09.01 - Tamallancos / Chaves - 127,1 Km


Saímos da Área de Serviço e fomos para Ourense, tendo estacionado junto do cemitério (coordenadas GPS: N 42º 20' 11'' W 07º 51' 24''). Descemos uma rua mesmo ao lado do cemitério e fomos dar à Rúa Cabeza de Manzaneda, onde havia uma fonte.


Aí verificámos que nos estávamos a afastar da Catedral, que era o nosso primeiro destino e voltámos para trás por outras ruas



até já se começar a ver uma torre da Catedral


e mais à frente a própria Catedral.



A Catedral de Ourense, é dedicada a S. Martinho e foi reconstruída nos séculos XII e XIII, no local de um templo destruído. Na sua fachada destaca-se o Pórtico do Paraíso,


mas nós entrámos por uma porta lateral.



O interior é formado por três naves




e a Capela-mor, que foi sofrendo várias transformações ao longo do tempo, tem um Retábulo do século XVI em alto relevo com cenas alusivas à vida de Cristo, da Virgem e de São Martinho




e um cadeiral.


Junto à Capela-mor encontra-se o Cruzeiro


onde, de cada lado se encontra um Púlpito


e no cimo foi construído, entre 1499 e 1505, o monumental Zimbório octogonal.


Por cima da entrada está o Coro-alto.


A Catedral foi declarada Monumento Nacional em 1931. À volta da Capela-mor temos o Deambulatório ou Girola, do século XVII,




onde existem várias capelas: da Virgem das neves e do Santíssimo Sacramento,



de San Juan,






do Santo Cristo,





da Conversão de San Pablo,


da Assunção.




A visita passou depois para o Museu Catedrático.






Saímos da Catedral e percorremos uma rua



até à Plaza Maior,




onde se situa a Casa do Concello ou Ayuntamiento em castelhano.


A um canto da praça, ao lado da Casa do Concello, há uma enorme escadaria que leva à Igreja de Santa Maria.



Esta igreja foi construída no século XVIII no lugar de uma do século XI. Fomos depois até às Burgas, que é uma zona de banhos termais.




Estas águas, que saem à temperatura entre os 60 e 70 graus centígrados, são utilizadas para fins medicinais como doenças da pele, reumáticas ou artrites. Recentemente foi construída uma piscina pública de água quente ao ar livre, com 200 metros quadrados e vários jactos de água.



Passámos ainda pela Igreja de Santa Eufemia del Centro, cuja construção começou no século XVII mas foi durando até ao século XIX.



O interior é composto por três naves.


As naves laterais têm dois pisos, abrindo-se no segundo, balcões que dão para a nave central


ao cimo da qual se situa a Capela-mor muito singela.


O Cruzeiro é coberto por uma cúpula.


Saímos e fomos por uma rua pedonal, a Calle del Paseo,



onde estava uma estátua representando uma vendedora de leite


até ao Parque de San Lazaro, onde virámos e fomos para as ACs, partindo de seguida. Na viagem para Portugal parámos ainda em Verin para irmos saborear umas doses de saboroso polvo na Casa do Pulpo.



Após o repasto, retomámos a viagem e entrámos em Portugal, indo para o Parque de Campismo da Quinta do Rebentão nos arredores de Chaves.

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