Dia 06 - Sarzedo (Arganil) - 0 Km
Hoje resolvemos ficar no parque de campismo pois era práticamente só nosso e como tinha churrasqueiras, fizemos uns grelhados para o almoço.
Depois do almoço fomos a pé visitar a aldeia, que fica nas margens do Rio Alva e que está muito bem arranjada. Passámos pela Igreja Matriz
e descemos a rua até que chegámos a um bar curioso, chamado Castelo-Bar e que era construído com semelhanças a um castelo.
Por cima do bar e ao lado havia este Miradouro
com uma bonita vista sobre o Rio Alva e a sua Ponte, a Roda e as Serras vizinhas
Percorremos depois algumas ruas
e passámos por uma bonita casa de 1925, em que se lia numa placa o nome de Vila Oliveira
até chegarmos a um largo onde havia uma Fonte com um boneco a fazer xixi, à semelhança do Manneken Pis de Bruxelas
Regressámos de seguida ao parque de campismo.
Dia 07 - Sarzedo (Arganil) / Castanheira de Pera - 113,6 Km
Saímos do Parque de Campismo e fomos até à aldeia da Comareira, uma pequena aldeia de xisto na Serra da Lousã. Presentemente esta aldeia não tem um único habitante residente. Estacionámos à entrada da aldeia, onde também almoçámos
e fomos depois a pé percorrer esta pequena aldeia que conta com apenas duas ruas
A rua principal termina num carreiro para os campos.
A outra leva apenas a uma casa adquirida e recuperada pela Câmara e que serve de alojamento local para revitalizar o turismo na aldeia.
Da aldeia tem-se uma magnífica vista sobre os campos e as serras.
Depois do almoço fomos também visitar a aldeia de Aigra Nova, outra aldeia de xisto do concelho de Góis. Estacionámos à entrada da aldeia e fomos depois a pé percorrer as suas três ruas.
Ao cimo da rua principal encontra-se a Loja Aldeias de Xisto, onde fomos beber café.
Depois do café virámos para outra rua
e fomos dar a uma zona coberta com churrasqueira, lava-loiça e mesa.
Nesta aldeia nota-se que muitas das casas foram já recuperadas respeitando mesma traça.
Regressámos à entrada, onde tínhamos a AC
e partimos para Coentral Grande para irmos fazer o Passadiço da Ribeira das Quelhas que tem uma extensão de mais ou menos 2,5 Km (ida e volta) e acompanha a margem direita da ribeira. Estacionámos junto à entrada do passadiço e iniciámos o percurso que começa com uma parte plana e com algum arvoredo
e tem logo uma pequena queda de água.
A partir daqui começa a subida
e na lateral vamos apreciando a vegetação e o curso da ribeira.
Durante a subida vai havendo espaços com bancos para descanso.
Degrau a degrau lá fomos subindo
e apreciando as quedas de água que se iam deparando.
Quando finalmente chegámos lá acima
pudemos observar a cascata mais de perto,
a vista que dali se tinha
e tudo aquilo que havíamos subido.
Depois foi a descida que, como se costuma dizer, para baixo todos os santos ajudam.
Seguimos agora para Castanheira de Pera e como no parque de autocaravanas não estava nenhuma e fica um pouco isolado, fomos ficar num estacionamento em frente da Praia das Rocas, onde já se encontravam outras duas estacionadas (coordenadas GPS: N 40º 00' 18'' W 08º 12' 20.20'').
Dia 08 - Castanheira de Pera / Condeixa-a-Nova - 67,0 Km
De manhã fomos dar uma volta pela vila. Começámos por ver, mesmo em frente, a Praia das Rocas
depois, contornando a praia, fomos dar à Igreja Matriz do século XVIII, consagrada a S. Domingos.
O acesso à Igreja faz-se através de uma escadaria de pedra
e como está num ponto elevado permite uma vista sobre a vila.
Fomos depois por uma rua
onde havia uma Nora.
Mais à frente havia uma zona ajardinada com um pequeno lago.
Continuando, na Praça São Domingos, passámos por um Memorial de homenagem ao bombeiro, inaugurado em Junho de 2018. De salientar que este memorial foi construído com ferros retorcidos pelo calor do incêndio, ocorrido em Junho de 2017 em Pedrógão Grande, incluindo uma carrinha dos bombeiros.
Logo a seguir passámos por um jardim,
defronte do qual estava este boneco feito de arbustos.
Após esta passeata regressámos à AC e partimos para Condeixa-a-Nova onde fomos almoçar no Restaurante Manjar Romano.
Depois do almoço fomos visitar as Ruínas de Conimbriga. Conímbriga é uma povoação estabelecida desde a Idade do Cobre, que foi um importante centro durante a República Romana e que continuou habitada, pelo menos, até ao século IX. É um dos mais extensos e diversificados sítios arqueológicos de que há vestígio em Portugal e está classificada como Monumento Nacional.
Depois de terminar a visita fomos para a ASA de Condeixa-a-Nova (coordenadas GPS: N 40º 06' 47'' W 08º 29' 42'', que fica junto ao Mercado Municipal.
Dia 09 - Condeixa-a-Nova / Costa de Lavos - 68,0 Km
Hoje havia feira semanal no exterior do mercado. Saímos da área de serviço e tomámos o caminho para Buarcos. Quando chegámos estacionámos na Marginal da Figueira da Foz
e fomos caminhar ao longo da extensa praia
até à Fortaleza, que está classificada como Imóvel de Interesse Público.
Demos a volta e regressámos mas pelo interior da Fortaleza. Da antiga fortificação, resta apenas um pequeno troço das suas muralhas entre dois baluartes, paralelo à marginal.
Em frente do último baluarte, encontra-se a Capela de Nossa Senhora da Conceição, edificada na primeira metade do século XVI e também classificada como Imóvel de Interesse Público.
Da Muralha tem-se uma vista sobre a marginal e a praia.
Continuámos a caminhar e fomos apreciando os vários edifícios.
Mais à frente passámos pelo Teatro do Grupo Caras Direitas, que é da Associação com o mesmo nome a qual é uma das mais antigas agremiações do concelho da Figueira da Foz
e também pelo Mercado Municipal.
De seguida fomos almoçar no Restaurante Rei da Picanha e depois do almoço, antes de irmos para a autocaravana, ainda fomos caminhar um pouco por um passadiço na praia.
Regressámos então à AC e partimos para a Costa de Lavos, tendo pernoitado na sua Área de Serviço (coordenadas GPS: N 40º 05' 15,50'' W 08º 52' 23'').
Dia 10 - Costa de Lavos / Tomar - 100,1 Km
De manhã fomos dar uma volta à beira-mar pela Costa de Lavos e voltámos à AC para partir em direcção a Tomar. Ficámos na ASA da cidade (coordenadas GPS: N 39º 36' 25'' W 08º 24' 37''). Almoçámos e depois do almoço fomos caminhar pelo centro. Saímos da área de serviço e passámos ao lado do Estádio Municipal. Fomos tomar o café numa explanada junto ao rio
e depois passámos a ponte para o outro lado.
Parámos em cima da ponte para ver um cardume que calmamente navegava nas água do rio.
Deambulámos por algumas ruas
e voltámos a atravessar o rio na zona da Roda Gigante.
Presenciámos um cisne e uma garça com o seu elegante porte
nas águas calmas do rio.
Voltámos para a área de serviço e já não saímos.
Dia 11 - Tomar / Brejos de Azeitão - 190,7 Km
Saímos de Tomar e fomos até à Barragem do Castelo do Bode, que foi inaugurada em Janeiro de 1951 e é uma das mais importantes barragens portuguesas.
Fomos a seguir almoçar no Restaurante Típico Tasquinha do Carcavelo, na Carregueira no concelho da Chamusca. É um restaurante muito agradável com um ambiente acolhedor e uma decoração rústica alusiva à tauromaquia, ou não tivesse o proprietário sido forcado.
A partir daqui foi o regresso a casa, com passagem por Almeirim, Salvaterra de Magos e Porto Alto.
Sem comentários:
Enviar um comentário