Dia 13 - Vilamarin / Vila Nova de Cerveira - 316,9 Km
Dia 14 - Vila Nova de Cerveira / Viana do Castelo - 62 Km
A fachada está ladeada por duas torres sineiras e ambas possuem duas portas iguais e também duas janelas. Por cima da porta encontra-se um janelão.
Mais à frente, num jardim, está uma estátua com um cervo, representando as Terras de Cervaria.
Após esta visita voltámos para baixo e estacionámos junto ao Forte da Lagarteira. Depois procurámos um restaurante e fomos almoçar no Restaurante Verdes Lírios.
Dia 15 - Viana do Castelo / Esposende - 104,8 Km
Do lado esquerdo da nave encontra-se o Púlpito, ricamente decorado.
Do lado direito, o Órgão.
Ao lado encontra-se também uma pequena Capela que visitámos.
Saímos da igreja e passámos pelo Largo de São Domingos, onde se encontra a estátua equestre de Frei Bartolomeu dos Mártires.
As Rosáceas das fachadas são consideradas as maiores da Península Ibérica.
Saímos de Vilamarin e fomos para a estância de ski de Manzaneda, que se localiza em Cabeza de Manzaneda, envolta de um grande pinhal. O acesso faz-se por uma estrada de montanha que a partir de certa altura começou a estar com neve nas laterais.
Quando estacionámos lá em cima, estava tudo coberto de neve.
Fomos almoçar num restaurante self-service que lá existia, mas para lá chegar tivemos de caminhar por cima da neve.
Depois do almoço, como se estava a formar algum nevoeiro, achámos por bem meter as rodas ao caminho e voltámos para baixo.
Seguimos para Portugal e entrámos por Valença do Minho. Atravessámos a Ponte Rodo-Ferroviária que atravessa o Rio Minho e que tem 318 metros de comprimento. Começou a ser construída em 1882 e foi inaugurada em 1886.
Estacionámos junto à Fortaleza (coordenadas GPS: N 42º 01' 43'' W 08º 38' 32'') e fomos de seguida visitá-la.
Esta Fortaleza é uma das principais fortificações militares da Europa, com cerca de 5 Km de perímetro. Subimos primeiro às Muralhas, de onde se tem uma vista sobre a cidade.
Percorremos depois algumas ruas
e fomos dar à Igreja de Santo Estêvão, edificada no séc. XIII.
Esta igreja é composta por três naves, separadas por fortes pilares quadrangulares.
Nos dois pilares junto da Capela-Mor estão dois Púlpitos em madeira, um de cada lado.
Nas naves laterais estão vários altares.
Por cima da entrada encontra-se o Coro-alto.
Saindo da igreja passámos ao lado pelo Marco Miliário Romano, mandado construir pelo Imperador Claudio, no séc. I. É uma peça cilindrica, com cerca de 2,15 m de altura e 54 cm de diâmetro.
Passámos depois por umas ruas comerciais
e fomos sair à Praça da República, onde se encontra o edifício da Câmara Municipal. No topo deste edifício, bem ao centro, está colocado um relógio.
Seguimos por mais umas ruas e saímos da Fortaleza pela Porta da Coroada, que é a principal porta de entrada na fortificação e foi mandada construir pelo rei D. Pedro II.
Regressámos à AC e seguimos para Vila Nova de Cerveira,
indo pernoitar na Área de Serviço (coordenadas GPS: N 41º 56' 17'' W 08º 44' 48'').
Esta área tem poucos lugares destinados às ACs, mas está colada a um grande parque de estacionamento que é onde param a maioria das ACs.
Deixámos a AC na área e fomos a pé até ao centro da vila. Começámos por visitar a Igreja Matriz de S. Cipriano, que data do séc. XVI.
A fachada está ladeada por duas torres sineiras e ambas possuem duas portas iguais e também duas janelas. Por cima da porta encontra-se um janelão.
O interior é formado por três naves e capela-mor.
De cada lado da nave central, junto da capela-mor, encontram-se dois Púlpitos.
Por cima da entrada encontra-se o Coro-Alto.
Nas alas laterais encontram-se alguns vitrais e também alguns nichos.
Saímos da igreja e passámos pelo Pelourinho que está assente sobre um pedestal de três degraus.
Continuámos a caminhada para ir ao Castelo, que se consta seja da época de D. Sancho II, mas deparámos com ele fechado.
De regresso à AC passámos pela Câmara Municipal.
Mais à frente, num jardim, está uma estátua com um cervo, representando as Terras de Cervaria.
Já na AC, partimos com destino a Caminha. Estacionámos junto à Muralha medieval, construída durante o séc. XIII.
Fomos visitar a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção que se encontra dentro da cerca medieval. Os trabalhos de construção começaram em 1488 e terminaram em 1556 com a torre da fachada principal. A construção é em pedra de granito da região. A igreja está classificada como Monumento Nacional desde 1910.
O portão principal está encimado por uma rosácea.
O interior é formado por três naves, sendo a central mais elevada. As naves estão separadas por arcos assentes em colunas cilíndricas.
O Altar-Mor é todo em pedra de granito e está coberto com um tecto muito bonito.
A parte superior dos arcos, na nave central, está coberta de azulejos quinhentistas.
De realçar o magnífico tecto em madeira de castanho, que cobre as três naves.
Também merece realce o Púlpito feito em granito.
Existem também algumas capelas laterais.
À saída admirámos a beleza da porta lateral, encimada por um conjunto de esculturas.
Percorremos mais algumas ruas e fomos visitar a Torre do Relógio, que é a torre principal das muralhas e a única que restou das três que havia na cerca da vila e está classificada como Monumento Nacional desde 1951.
O relógio foi-lhe acrescentado no séc. XVII e o sino foi fundido em 1610 e foi colocado na pirâmide que encima a torre.
Ao lado da Torre encontra-se o edifício dos Paços do Concelho, edificado no séc. XVII e ampliado até ao séc. XX. Por baixo tem umas arcadas.
Entrámos na Torre e logo no início encontra-se uma maquete que representa a cerca da povoação.
Subimos por uma escada que foi construída em 2008, até à máquina do relógio que funcionou durante mais de cem anos.
Subimos mais um pouco e fomos até ao topo de onde se tinha uma vista sobre a vila.
Voltámos a descer e fomos quase ao lado visitar a Igreja da Misericórdia. A sua construção começou em 1547 e terminou em 1559, mas da primitiva construção apenas resta o portal principal.
A fachada é arrematada por um frontão, possuindo um nicho com a imagem da padroeira da igreja.
A Torre Sineira está localizada à esquerda.
A igreja é composta de uma única nave e capela-mor. No interior a igreja está decorada em talha dourada e existem vários altares, destacando-se o Altar-Mor.
Num desses altares destaca-se a imagem de Santa Rita de Cássia, padroeira de Caminha.
Também é interessante o Coro-alto com o seu Órgão e o tecto forrado em caixotões em madeira.
À saída passámos por um poço, que se encontra numa praça nas traseiras dos Paços do Concelho.
Demos mais uma volta pelo centro e fomos para a AC, partindo para Vila Praia de Âncora. Fomos primeiro ao Santuário do Monte do Calvário. O Santuário tem uma escadaria com Cruzeiros, a Ermida e a Gruta de Nossa Senhora de Lurdes. Nós fomos com a autocaravana até à Gruta e aí parámos. Subimos aqueles poucos degraus e entrámos na gruta. O seu interior recria o ambiente da gruta onde apareceu a Virgem de Lurdes, em França.
Subimos mais uns degraus à volta da gruta e por detrás dela, bem lá no alto, está uma cruz.
A vista lá de cima é maravilhosa. Vila Praia de Âncora é envolvida pelo mar e pela Serra d'Arga.
Após esta visita voltámos para baixo e estacionámos junto ao Forte da Lagarteira. Depois procurámos um restaurante e fomos almoçar no Restaurante Verdes Lírios.
Depois do almoço, os nossos amigos regressaram ao Porto e nós fomos até ao Forte da Lagarteira, que estava fechado. Este Forte foi construído em 1690 para protecção da linha costeira portuguesa face aos ataques da armada espanhola. Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1967.
Demos uma volta em seu redor
e fomos para a AC, seguindo viagem até ao Forte do Cão, que se localiza no lugar da Gelfa a sul de Vila Praia de Âncora. Este Forte foi erguido entre 1699 e 1702 para defesa daquela zona da costa, na foz do rio Âncora. Também este está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1967.
Como se encontrava com o portão aberto, fomos visitá-lo e ficámos desiludidos com o estado de degradação em que se encontrava o seu interior. Passando o portão encontramos as dependências de serviço, formando um corredor no centro da praça.
Subimos umas escadas e lá de cima contemplámos as vistas sobre o mar e Vila Praia de Âncora.
Regressámos à AC e partimos para Viana do Castelo, indo para o Parque de Campismo da Orbitur no Cabedelo.
Saímos do parque de campismo, atravessámos a Ponte Eiffel e fomos estacionar próximo da Capela de Nossa Senhora da Agonia.
Fomos depois a pé até ao Forte de Santiago da Barra e entrámos para o interior das muralhas.
Este Forte foi construído no séc. XV para proteger o porto do ataque dos piratas, pois nessa altura este porto era um dos principais do país.
Tem ainda algumas guaritas nos cantos. Este Forte está classificado Imóvel de Interesse Público desde 1967.
Voltámos atrás e fomos visitar a Capela de Nossa Senhora da Agonia, que fica ao cimo de uma zona ajardinada.
Esta Capela teve origem numa ermida construída em 1614, que depois foi transformada e ampliada ao longo do tempo. Na frontaria tem a data de 1873, que é a data da última transformação e ampliação.
Na fachada destaca-se o portal em "asa de morcego".
No interior apresenta uma nave com a Capela-Mor ao cimo.
No Retábulo do Altar-Mor apresenta-se no cimo a imagem de Nossa Senhora da Agonia, com uma expressão de dor e os olhos pregados no cadáver de Seu Filho.
Nas paredes da igreja vêem-se quadros pintados a óleo, sendo um deles o Calvário e outro a Flagelação. Por baixo do Calvário encontra-se o corpo de Nossa Senhora da Boa Morte e por baixo da Flagelação está o corpo de S. Severino e um vaso do seu sangue.
Do lado esquerdo da nave encontra-se o Púlpito, ricamente decorado.
Do lado direito, o Órgão.
Também é de destacar o tecto da Capela, em que ao centro tem a imagem de Cristo em relevo.
Por cima da entrada está o Coro-Alto com acesso por duas escadas laterais.
Fomos depois até à Igreja de S. Domingos, que fica no Largo de S. Domingos. É a igreja do antigo Convento de Santa Cruz, edificado no séc. XVI. Na sua fachada ressaltam belíssimas esculturas em pedra de granito. A Torre Sineira só foi construída em 1707.
O interior é composto por uma única nave.
A Capela-Mor, toda forrada a azulejos dos finais do séc. XVII, tem um bonito Retábulo setecentista em talha dourada e nela encontra-se a arca tumular do fundador, falecido em 1590.
Também lá se encontra o Cadeiral do Coro e um Órgão.
O tecto abobadado é em caixotões de madeira.
Na nave existem seis capelas laterais.
Por cima da entrada, o Coro-Alto onde também está outro Órgão. Esta igreja foi declarada Monumento Nacional em 1910.
Saímos da igreja e passámos pelo Largo de São Domingos, onde se encontra a estátua equestre de Frei Bartolomeu dos Mártires.
Passámos também pelo Museu Municipal, instalado num palacete do séc. XVIII.
Regressámos ao local onde tínhamos estacionado e partimos para o Monte de Santa Luzia. Assim que chegámos estacionámos na zona do parque de merendas e fomos logo almoçar. No local havia umas lápides com referências a Santa Luzia.
Depois do almoço fomos visitar a Basílica. A construção desta Basílica iniciou-se em 1904 e foi concluída em 1959, mas as obras estiveram interrompidas entre 1910 e 1926.
As Rosáceas das fachadas são consideradas as maiores da Península Ibérica.
Na fachada principal destaca-se uma estátua do Sagrado Coração de Jesus, em bronze, datada de 1898, sendo anterior ao próprio edifício.
No interior, o Altar-Mor e os dois laterais são em granito trabalhado, assim como os dois Púlpitos.
Os dois querubins do Altar-Mor são em mármore de Vila Viçosa.
A Cúpula tem frescos que representam a Paixão e a Ascenção de Cristo.
Na traseira da Basílica podemos ver a Capela de Adoração e Reconciliação.
Do exterior tem-se uma magnífica vista da cidade, do mar, do rio Lima e todo o complexo montanhoso envolvente.
Após esta visita, partimos para Ponte de Lima para ir às Lagoas de Bertiandos, mas quando lá chegámos começou a chover e resolvemos deixá-las para outra oportunidade, pois com chuva não era nada agradável fazer este percurso.
Partimos então para Barcelos. Estacionámos num grande parque de estacionamento (coordenadas GPS: N 41º 31' 57'' W 08º 37' 04'') e fomos visitar a Igreja do Bom Jesus da Cruz. Esta igreja foi construída em 1704 no local do Campo da Feira, onde um misterioso aparecimento de uma cruz de terra negra aconteceu.
O interior, de planta octogonal, impressiona pelas grossas paredes do monumento e pela pesada Cúpula de granito, com 10 metros de diâmetro.
De salientar os altares em talha dourada, designadamente o que tem a imagem do Senhor da Cruz, que data do séc. XVI.
Também são de admirar os painéis de azulejos setecentistas, que cobrem as paredes.
Um bonito Órgão também está colocado numa das paredes.
Saímos e mais ao lado encontra-se a Torre Medieval, ou Torre do Cimo da Vila ou simplesmente Torre de Barcelos. Esta torre fazia parte da antiga muralha do séc. XV. Desde o Séc. XVII até 1932 funcionou como cadeia. Hoje abriga o Centro de Interpretação da Cidade e do Galo. Como se encontrava fechada não deu para visitar.
Passámos a seguir pelo Jardim das Barrocas que foi construído durante o séc. XVIII. Este jardim apresenta um passeio com muro de onde sobressaem grandes janelões com vistas para o jardim.
A entrada monumental é feita por entre obeliscos em pedra.
Regressámos à AC e partimos para Esposende, onde fomos pernoitar na Área de Serviço (coordenadas GPS: N 41º 32' 18'' W 08º 46' 43''). Esta área fica no Campo da Feira, junto da GNR e da Central de Camionagem, onde tem café e restaurante.
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