Viagem de fim de semana, realizada de 17 a 20 de Maio de 2018, num total de 650,4 Km percorridos.
Dia 17 - Brejos de Azeitão / Abrantes - 193,7 Km
Virámos depois e fomos visitar a Igreja da Misericórdia.
Dia 19 - Tomar / Maceira - 61,6 Km
Dali avista-se lá no alto o Castelo.
Seguimos depois pela Rua Serpa Pinto, que é uma rua pedonal, até à Praça da República, onde se encontra o edifício da Câmara Municipal e ao centro a Estátua de D. Gualdim Pais, Grão-Mestre da Ordem dos Templários e responsável pela construção do castelo e Convento de Cristo.
De frente para a Câmara encontra-se a Igreja de São João Baptista, um edifício dos finais do séc. XV, que se destaca pelo seu Portal e pelo Campanário octogonal.
Dia 20 - Maceira / Brejos de Azeitão - 229,3 Km
Após esta visita viemos por estrada nacional até casa e assim terminou este fim de semana.
Dia 17 - Brejos de Azeitão / Abrantes - 193,7 Km
Saímos de Brejos de Azeitão e fomos por estrada nacional até Constância. Parámos junto ao Turismo e fomos lá pedir o mapa da cidade e informações. Fomos depois estacionar, para almoçar, na zona ribeirinha (coordenadas GPS: N 39º 28' 31,70'' W 08º 20' 29'').
Depois do almoço fomos dar uma volta e passámos junto ao Monumento a Camões, que foi inaugurado em 1981 e se encontra virado ao Zêzere.
Continuámos e passámos a seguir na Praça Alexandre Herculano, onde se encontra o Pelourinho.
Este Pelourinho foi construído em 1821 para substituir o que foi destruído durante as invasões francesas. Apresenta uma base com dois degraus octogonais, sobre a qual assenta uma coluna que termina com uma esfera armilar em ferro forjado.
Esta Igreja começou a ser construída nos finais do séc. XVI e prolongou-se pelo séc. XVII. É uma igreja de pequenas dimensões e a sua fachada apresenta ao centro um nicho onde foi inserida a imagem da Virgem.
O interior é totalmente revestido com azulejos seiscentistas de padrões geométricos azuis e amarelos.
De realçar o Retábulo-Mor, de talha dourada, onde ao cimo foi colocada a pedra de armas de D. Pedro II.
Numa das paredes laterais encontra-se o Púlpito em pedra.
O tecto é em madeira e sobre a entrada encontra-se o Coro-alto.
A Igreja está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1978.
Percorremos algumas ruas, subimos algumas escadas
e fomos até à Igreja Nossa Senhora dos Mártires ou Igreja Matriz, que se encontra no ponto mais alto da vila. A Igreja foi edificada em 1635 e arrastou-se até meados do séc. XVIII. Não a visitámos por se encontrar fechada.
De lá tem-se uma vista sobre o rio e a vila.
Voltámos a descer e fomos até ao local onde estava a AC e partimos para Abrantes.
Chegados a esta cidade, fomos estacionar junto do Castelo.
Este Castelo foi construído por D. Afonso Henriques no séc. XII.
Entrámos no castelo e na Praça de Armas encontra-se o Palácio dos Governadores, do qual só restam diversas arcadas.
Na mesma Praça encontra-se a Torre de Menagem, que era constituída por três pisos que ruíram com o terramoto de 1531 e assim ficou até hoje.
Na fachada da entrada encontra-se uma lápide assinalando a visita que o rei D. Pedro V fez a esta Praça em 1861.
Sobe-se ao seu topo através de uma escada em ferro.
No topo tem-se uma vista sobre a cidade e o rio.
No Castelo encontra-se também a Igreja de Santa Maria, hoje convertida em Museu Histórico.
Nele se observam colecções de esculturas romanas
e os túmulos dos condes de Abrantes e de suas esposas.
Numa sala também se encontram fragmentos do retábulo dos passos de cristo da igreja de S. João de meados do séc. XVI.
O Castelo está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1957. Das muralhas vê-se a Igreja de S. Vicente.
Saímos do castelo e dirigi-mo-nos para o Parque Tejo, onde pernoitámos.
Dia 18 - Abrantes / Tomar - 165,8 Km
Chegados a esta cidade, fomos estacionar junto do Castelo.
Este Castelo foi construído por D. Afonso Henriques no séc. XII.
Entrámos no castelo e na Praça de Armas encontra-se o Palácio dos Governadores, do qual só restam diversas arcadas.
Na mesma Praça encontra-se a Torre de Menagem, que era constituída por três pisos que ruíram com o terramoto de 1531 e assim ficou até hoje.
Na fachada da entrada encontra-se uma lápide assinalando a visita que o rei D. Pedro V fez a esta Praça em 1861.
Sobe-se ao seu topo através de uma escada em ferro.
No topo tem-se uma vista sobre a cidade e o rio.
Nele se observam colecções de esculturas romanas
e os túmulos dos condes de Abrantes e de suas esposas.
Numa sala também se encontram fragmentos do retábulo dos passos de cristo da igreja de S. João de meados do séc. XVI.
O Castelo está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1957. Das muralhas vê-se a Igreja de S. Vicente.
Saímos do castelo e dirigi-mo-nos para o Parque Tejo, onde pernoitámos.
Saímos de Abrantes e fomos até ao Centro Geodésico de Portugal, em Vila de Rei, mais exactamente no cume da Serra da Melriça. Estar neste local significa estar no centro do país. Como está situado a 600 metros de altitude, permite ter uma visão de 360º.
O local está sinalizado por um marco com cerca de 20 metros de altura, denominado de "Picoto", construído em 1802.
Junto ao Monumento encontra-se o Museu da Geodesia, inaugurado em 2002, que é um espaço onde estão expostos vários instrumentos geodésicos e um conjunto de painéis alusivos à geodesia.
Na visita ao Museu podemos solicitar o Diploma da visita ao Centro Geodésico de Portugal.
Seguimos depois para o Penedo Furado. Passámos em primeiro lugar pelo Miradouro, de onde se tem um bom panorama sobre a paisagem circundante.
Descemos depois até à Praia Fluvial, onde estacionámos para almoçar.
Esta praia, de água límpida e cristalina, é bastante arborizada, tem zona de merendas, churrasqueiras, casas de banho e pouca profundidade pelo que é ideal para famílias com crianças.
Depois do almoço fomos por um trilho estreito cavado na rocha, até à Cascata, que é uma queda de água de origem fluvial.
De lá consegue-se ver a imagem de Nossa Senhora dos Caminhos, que se encontra à direita do miradouro.
Regressámos à AC mas antes tive ainda de ir meter os pés dentro de água.
Entretanto começaram a ouvir-se alguns trovões. Partimos então para o Casal de São Simão, que é uma das Aldeias de Xisto, mas começou a chover um pouco antes de lá chegarmos, que motivou a nossa desistência de a visitar, apesar de termos ido até lá.
Retomámos a estrada e fomos para a cidade de Tomar, indo estacionar na Área de Serviço (coordenadas GPS: N 39º 36' 25'' W 08º 24' 36,77'').
Esta área situa-se no antigo parque de campismo e a única diferença é que não tem electricidade nem água quente, de resto as casas de banho estão funcionais e encontravam-se limpas. Chegámos a meio da tarde e já se encontravam lá muitas AC's estrangeiras. Já não voltámos a sair.
Saímos da Área de Serviço e fomos a pé até ao Parque do Mouchão que fica mesmo ao lado. Aí, admirámos a beleza do Rio Nabão com as suas pontes e a represa que faz um efeito espectacular com a queda de água.
Dali avista-se lá no alto o Castelo.
A certa altura passamos por uma escultura que representa o compositor Fernando Lopes Graça a conversar com o seu amigo Nini Ferreira, sentados num banco de jardim, de costas voltadas para o rio.
Seguimos depois pela Rua Serpa Pinto, que é uma rua pedonal, até à Praça da República, onde se encontra o edifício da Câmara Municipal e ao centro a Estátua de D. Gualdim Pais, Grão-Mestre da Ordem dos Templários e responsável pela construção do castelo e Convento de Cristo.
De frente para a Câmara encontra-se a Igreja de São João Baptista, um edifício dos finais do séc. XV, que se destaca pelo seu Portal e pelo Campanário octogonal.
O interior está dividido em três naves cobertas com tecto de madeira.
À cabeceira está o Retábulo-Mor em talha dourada
e nas laterais encontram-se duas capelas revestidas com painéis de azulejos.
O Púlpito é esculpido em pedra.
Na nave lateral tem um altar com a imagem de Nossa Senhora de Fátima, onde também se encontram as imagens de Francisco e Jacinta.
Mais ao lado encontra-se um conjunto de pinturas de Gregório Lopes, que datam do séc. XVI.
Por cima da porta da entrada existe um pequeno Coro-Alto onde está instalado o órgão.
Esta igreja está classificada Monumento Nacional desde 1910.
Saímos da igreja, passámos por outra rua e fomos entrar novamente no Parque Mouchão junto à grande Roda hidráulica de madeira. Esta roda pesa 4 toneladas e mede 6 metros de diâmetro.
De regresso à área de serviço, almoçámos lá. Depois do almoço saímos com a AC e fomos parar junto do Aqueduto dos Pegões.
Este aqueduto tem cerca de 6 quilómetros e foi construído entre os finais do séc. XVI e início do séc. XVII. A sua construção demorou 21 anos e destinava-se a abastecer de água o Convento de Cristo. Tem 58 arcos na parte superior, assentes sobre 16 na parte inferior e a sua altura máxima é de 30 metros.
Nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada a decantar a água.
Está classificado Monumento Nacional desde 1910 e é um dos maiores aquedutos portugueses. Seguimos depois até Maceira, na zona de Leiria e fomos visitar um casal amigo. Acabámos por jantar lá, o mesmo sucedendo com a pernoita, na sua "área de serviço" particular.
Dia 20 - Maceira / Brejos de Azeitão - 229,3 Km
Saímos de Maceira e fomos até à Nascente do rio Alviela. Depois de estacionar, fomos a pé e atravessámos uma ponte de madeira.
Fomos visitar o Centro de Ciência Viva do Alviela. O Centro de Ciência Viva do Alviela - Carsoscópio é um espaço de ciência e tecnologia e foi inaugurado em Dezembro de 2007.
No interior do edifício encontra-se uma exposição interactiva permanente dividida em três partes: o Geódromo, o Carso e o Quiroptário. No Geódromo existe um simulador que faz uma viagem no tempo ao longo de 175 milhões de anos, permitindo observar a evolução geológica do Maciço Calcário Estremenho, desde a época dos dinossauros até aos nossos dias.
No Carso, é possível viajar em 3D sobre a zona envolvente da Nascente do Alviela e desvenda os percursos subterrâneos da água.
O Quiroptário é um conjunto de módulos interactivos sobre morcegos. Os módulos permitem conhecer melhor o seu modo de vida e desfazer alguns dos mitos relacionados com estes animais.
Depois de sair fomos ver a Nascente dos Olhos de Água do Alviela, que é uma das mais importantes do nosso país, chegando a debitar 17 mil litros por segundo. Desde 1880 até muito próximo dos nossos dias, a Nascente do Alviela foi uma das principais fontes de abastecimento de água à cidade de Lisboa.
Regressámos à autocaravana e almoçámos no local onde havíamos estacionado.
Depois do almoço seguimos até ao Carvalhal e estacionámos junto ao Santuário do Senhor Jesus. Aí chegados, telefonei a um amigo residente nessa localidade que veio ter connosco, acompanhando-nos na visita ao Santuário e dando-nos algumas explicações. Logo à entrada do recinto encontra-se uma parede com azulejos em homenagem aos Círios que visitam o Santuário.
O Santuário está localizado numa zona bastante arborizada onde se efectuam peregrinações, círios, feiras e romarias das mais variadas partes da região. Foi construído no séc. XIX sobre as ruínas de uma ermida dedicada a S. Pedro.
Não se sabe ao certo a origem da imagem do Senhor Jesus Crucificado, mas em 1758 já se encontrava na tribuna do Altar-Mor.
Ao lado do altar está uma imagem de Nossa Senhora de Fátima com os pastorinhos Francisco e Marta.
Passando por detrás do altar sobe-se até à imagem do Senhor Jesus.
O tecto do Santuário é em madeira com pinturas.
O Púlpito encontra-se numa parede lateral.
Após esta visita viemos por estrada nacional até casa e assim terminou este fim de semana.
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