Dia 16 - Esposende / Vila do Conde - 46,9 Km
A da esquerda, também em talha dourada, é dedicada a Nossa Senhora da Assunção.
Fomos a seguir para o Parque de Campismo de Árvore em Vila do Conde. É um parque muito grande pertencente ao Clube Nacional de Montanhismo e está completamente cheio de residenciais, muitas delas com cave.
Dia 17 - Vila do Conde / Brejos de Azeitão - 413,7 Km
CRÉDITOS:
_ Algumas fotografias publicadas nesta viagem são da autoria dos nossos amigos do Porto, que nos acompanharam.
_ As informações foram recolhidas na Wikipédia.
Saímos de Esposende e fomos até ao Monte de São Félix. Este é o ponto mais elevado da Serra de Rates, com 202 metros de altitude. No início encontra-se o Santuário da Senhora da Saúde, que foi construído entre 1825 e 1845. Começa depois uma escadaria até lá acima, mas que nós não subimos, preferindo levar a AC até lá.
Esta escadaria, em 1998, sofreu obras de beneficiação com a criação de uma zona ajardinada e a colocação de um Monumento ao Emigrante no final da subida.
No cume do monte encontra-se a Capela de São Félix, erguida nos anos 30 do séc. XX, em substituição de uma pequena ermida que lá existia.
Junto da capela encontra-se um queimador para as velas.
Existem vários Moinhos, alguns deles recuperados.
Lá do alto tem-se uma vista panorâmica sobre a cidade e as praias.
Voltámos a descer e fomos para Póvoa de Varzim. Estacionámos próximo da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição que é tradicionalmente denominada por Castelo da Póvoa. Já a pé, passámos junto ao Monumento à Mulher Poveira, que foi inaugurado em 1997 e representa um grupo de mulheres em plena actividade. Este Monumento encontra-se situado junto à linha de água.
Dirigi-mo-nos depois para a Fortaleza e fomos visitá-la. Esta Fortaleza foi edificada de 1701 a 1740.
No seu interior encontra-se uma pequena Capela, de 1743, dedicada a Nossa Senhora da Conceição.
Subimos uma rampa que nos levou ao cimo da Muralha, onde existem quatro baluartes nos vértices e de onde se tem uma vista sobre a cidade.
Saímos da Fortaleza e fomos até à Igreja de Nossa Senhora da Lapa. Esta igreja, modesta, foi construída de 1770 a 1772 pela comunidade piscatória. A sua fachada apresenta uma Torre Sineira na lateral esquerda.
Na traseira e virado para o mar, ostenta um pequeno Farol, hoje desactivado.
Fomos de seguida até à Praça da República, onde se situa a Capela de S. Roque, hoje mais conhecida por Capela de Santiago. Esta Capela foi fundada em 1582. Mais tarde foi demolida para reformulação viária e foi reerguida um pouco mais ao lado.
No Altar-Mor encontra-se a figura de São Roque.
Nos altares laterais está S. Pedro e Nossa Senhora de Fátima.
O Templo ganhou maior relevo quando foi colocada, uma escultura de São Tiago, que tinha sido encontrada na praia.
À saída, no passeio, está uma escultura do Major Mota, que foi presidente da Câmara Municipal entre 1951 e 1960. Foi inaugurada em 2003.
Fomos pela Rua da Junqueira, uma rua pedonal.
Passámos pelo Casino e fomos para a AC.
Seguimos pela Marginal e fomos parar para almoçar na zona da Marina. Subi ao paredão e fui até lá mais à frente. Do lado direito tinha a vista da Marina e do lado esquerdo as ondas rebentavam de encontro às pedras, subindo por vezes ao paredão.
Depois do almoço seguimos para Vila do Conde e estacionámos junto ao Forte de S. João Baptista. Este Forte foi edificado nos finais do séc. XVI, no local onde já existia uma Torre desde o séc. XIII, mas as obras iriam prolongar-se pelo séc. XVII. Esta Fortaleza possui cinco baluartes, para onde teriam sido projectadas cinco guaritas, mas que apenas foram construídas três. Sobre a porta da entrada foi colocado o escudo de armas de Portugal.
Como se encontrava fechado apenas pudemos vê-lo por fora e demos a volta por detrás dele, onde também as águas agitadas se precipitavam de encontro às rochas.
Saímos dali e fomos estacionar junto ao Aqueduto de Santa Clara. Este Aqueduto foi erguido no séc. XVIII para abastecer de água o Mosteiro de Santa Clara. Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Fomos a pé até à Igreja de Santa Clara do séc. XIV-XVI. Esta Igreja pertenceu ao Convento de Santa Clara, que acabou por desaparecer, restando apenas a Igreja que está classificada como Monumento Nacional desde 1910.
A entrada faz-se através de uma porta lateral, que se encontrava fechada, não nos permitindo a visita ao interior.
Da traseira da Igreja tem-se um panorama sobre a cidade e o Rio Ave.
Quase ao lado está a Igreja do Convento de São Francisco, também designada Igreja de Nossa Senhora da Encarnação. Este conjunto foi construído no séc. XVI, mas foi acrescentado nos séc. XVII e XVIII. A Torre Sineira, em pedra de granito, encontra-se encostada e as duas capelas são salientes do resto do corpo.
O interior é de uma só nave e o tecto é de madeira. Não fotografei mais do interior porque me apercebi que estava um corpo a ser velado, junto da Capela-Mor.
Com a extinção do Mosteiro em 1834, este é vendido em hasta pública à Ordem Terceira de S. Francisco. Actualmente no edifício do Mosteiro está a funcionar um Lar da Ordem Terceira de São Francisco.
Passámos depois pela Igreja de Nossa Senhora da Lapa, que é do séc. XVIII, mas não visitámos.
Fomos estacionar junto da Igreja de São João Baptista ou Igreja Matriz e fomos visitá-la. Esta Igreja começou a ser construída em 1496 e terminou em 1515.
A grande Torre Sineira, quadrangular, impõe-se à frontaria pelo volume e quase ausência de ornamentação, com excepção do balcão de balaústres.
No interior apresenta-se com três naves de diferentes alturas com cobertura de madeira.
A Capela-Mor possui um Retábulo de talha dourada esculpido em 1740.
As naves são separadas por colunas e arcos.
Na Cabeceira tem três Capelas, com uma Capela de cada lado do transepto. A da direita, em talha dourada, é dedicada a Nossa Senhora da Boa Viagem e foi construída em 1542.
A da esquerda, também em talha dourada, é dedicada a Nossa Senhora da Assunção.
Nas naves laterais existem também outras capelas.
O Púlpito, em madeira, foi esculpido na primeira metade do séc. XVIII.
Existem também excelentes vitrais.
Saímos da igreja e num largo próximo passámos por uma Escultura de Homenagem aos Artífices Vilacondenses, construída em tamanho natural.
Seguimos para Azurara e estacionámos junto à Igreja de Santa Maria ou Igreja Matriz de Azurara, que se encontra classificada como Monumento Nacional desde 1910. A construção desta igreja foi iniciada em 1502 e terminou em 1522 com a conclusão da Capela-Mor. A Torre Sineira foi acrescentada no final do séc. XVII. Por se encontrar fechada não foi visitada.
Fomos a seguir para o Parque de Campismo de Árvore em Vila do Conde. É um parque muito grande pertencente ao Clube Nacional de Montanhismo e está completamente cheio de residenciais, muitas delas com cave.
Dia 17 - Vila do Conde / Brejos de Azeitão - 413,7 Km
Por motivos imprevistos, que já vinham desde domingo, fomos forçados a interromper a nossa viagem e regressámos a casa.
Saímos do Parque de Campismo e viemos por estrada nacional. Parámos para almoçar na Mealhada e continuámos depois do almoço. Um pouco antes de Leiria entrámos na auto-estrada, porque se estava a fazer tarde, e chegámos a casa por volta das 17 horas.
CRÉDITOS:
_ Algumas fotografias publicadas nesta viagem são da autoria dos nossos amigos do Porto, que nos acompanharam.
_ As informações foram recolhidas na Wikipédia.
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