Dia 16 - Fundão / Idanha-a-Nova - 78,0 Km
Caminhámos por algumas ruas
Continuámos caminhando
Saímos do parque de campismo e fomos até Alpedrinha, onde estacionámos (coordenadas GPS: N 40º 05' 53,50'' W 07º 28' 01''). Sem que tivéssemos tido conhecimento, decorreu este fim de semana o Festival dos Caminhos da Transumância e havia pelas ruas vestígios do mesmo, andando os funcionários da câmara a desmontar diversos palanques espalhados pelas ruas.
Caminhámos por algumas ruas
e fomos passar pelo Pelourinho, que se encontra classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933. Foi construído em 1675 e assenta sobre três degraus, apresentando uma coluna oitavada.
Continuámos caminhando
até chegarmos à Igreja Matriz. Esta igreja foi reconstruída entre 1557 e 1578 sobre um templo primitivo datado do século XII.
Da igreja seguimos para o Palácio do Picadeiro por uma calçada romana.
Este Palácio foi construído no século XVIII mas durante muitos anos esteve ao abandono, tendo sido recuperado nos últimos anos e transformado num espaço cultural.
Encostado ao Palácio encontra-se o Chafariz D. João V. É um chafariz enorme, todo em granito, mandado construir por D. João V em 1714.
Descemos a seguir e fomos à Igreja da Misericórdia, construída no século XVI com uma fachada simples, onde se encontra um nicho com a imagem de Nossa Senhora do Socorro, logo acima da porta principal.
O interior é de uma única nave e conta com três altares, sendo o Altar-Mor de Nossa Senhora do Socorro, Padroeira do hospital.
Na parede do lado esquerdo encontra-se o Púlpito
e do lado direito existe um varandim.
Por cima da entrada está o Coro-Alto
e a cobertura de toda a igreja é em madeira.
Após a visita a Alpedrinha partimos para Castelo Novo. Estacionámos logo à entrada (coordenadas GPS: N 40º 04' 39'' W 07º 29' 38'') e fomos ver o Cabeço da Forca, que era o local, em cima de dois rochedos de granito de forma irregular, onde se encontrava a forca e onde os criminosos eram punidos pelos seus crimes.
Passámos também por um Monumento comemorativo do VIII Centenário da Independência de Portugal.
Fomos depois estacionar um pouco mais acima, no Largo da Bica (coordenadas GPS: N 40º 04' 37'' W 07º 29' 43,40'') onde se encontra o Chafariz da Bica, que é do século XVIII e tem ao centro o brasão de D. João V. Possui uma escadaria de acesso e um logradouro rodeado de bancos de granito.
Na subida para o castelo passámos pela Capela do Senhor da Misericórdia, construída no século XVII.
Continuámos a subida e fomos dar ao Largo da Praça, onde se encontram os Antigos Paços do Concelho, construídos no século XIII.
Encostado ao edifício está o Chafariz da Praça ou das Três Bicas, construído no século XVIII e que apresenta três faces, tendo em cada uma delas uma bica.
No meio da Praça, em frente dos Paços do Concelho, está o Pelourinho, construído no século XVI.
Avançando para o castelo, passámos pela Igreja Matriz dedicada a Nossa Senhora da Graça e erguida em 1732.
Chegámos finalmente ao Castelo cuja construção terá provávelmente ocorrido no século XII. Hoje pouco resta dele, apenas algumas muralhas e a Torre de Menagem. Para se circular no interior criaram uns passadiços metálicos.
Subimos umas escadas que davam acesso a um Torreão,
de onde se tinha uma vista sobre a aldeia
e sobre a Torre de Menagem ou Torre Sineira.
O Castelo foi abandonado por volta do século XVII e já no século XXI têm sido realizadas escavações.
Voltámos ao estacionamento onde havia ficado a AC e partimos em direcção a Idanha-a-Nova. Estacionámos num largo junto à Igreja Matriz (coordenadas GPS: N 39º 55' 13,90'' W 07º 14' 14,71'') e como estava fechada apenas deu para a ver por fora. Esta igreja foi construída no século XVI sobre um templo medieval e que na altura se encontrava ainda dentro do castelo.
Em frente da igreja, no mesmo largo, encontra-se a Torre Sineira que se presume tenha sido construída com pedra do castelo.
Um pouco ao lado, encontra-se uma cruz de pedra em cima de quatro degraus.
Mais adiante estão as escadas que nos levariam às Ruínas do Castelo.
Lá em cima, é um campo aberto sem qualquer vestígio de edificações.
Restam as vistas que se conseguem de lá.
Saimos de Idanha-a-Nova e fomos até ao Santuário de Nossa Senhora do Almortão, mas na estrada para lá parámos junto à Capela de Nossa Senhora da Graça, que se pensa ter sido construída entre o século XVI e o XVII. Desta Capela destaca-se o alpendre.
Continuando a viagem, chegámos ao destino e estacionámos no parque em frente (coordenadas GPS: N 39º 54' 28'' W 07º 10' 19'').
Este Santuário está situado a cerca de 7 Km de Idanha-a-Nova no meio dos campos e foi construído no século XIII pelos habitantes da vila, no local em que segundo a lenda apareceu uma imagem de Nossa Senhora. Subindo aqueles primeiros degraus, deparámo-nos com um grande recinto em que ao centro tem uma zona coberta
e é ladeado por uma zona também coberta que parece serem locais para venda de artesanato ou outros produtos.
A seguir tem um grande Coreto
e mais à frente então está a Capela com um estilo simples. A Capela tem na frente um alpendre que é formado por três arcos de granito nas paredes exteriores.
Entrámos por uma porta lateral onde logo ao lado estava o Púlpito em pedra e os respectivos degraus de acesso também em pedra.
O interior de uma só nave é bastante singelo.
A Capela-Mor e o Altar são revestidos com azulejos do século XVIII e está guardada por uma grade de ferro.
Dentro da Capela-Mor estão colocados os ex-votos de milagres.
Logo à entrada, na lateral tem uma varanda em madeira e por cima da porta principal está um vitral com a imagem da santa.
Nos terrenos da traseira da capela existe uma zona de pic-nic com mesas e uma churrasqueira de formato octogonal com quatro grelhadores.
O Santuário todos os anos é cenário de romarias, sendo a mais concorrida a que tem lugar quinze dias depois da Páscoa.
Finda mais esta visita seguimos para o Parque de Campismo de Idanha-a-Nova (coordenadas GPS: N 39º 57' 02'' W 07º 11' 14'') que fica próximo da Barragem Marechal Carmona.
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