segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Viagem pelas Aldeias Históricas do Centro - Parte 1

Viagem pelas Aldeias Históricas do Centro, realizada de 11 a 21.09.2019, num total de 1588,9 Km.

Dia 11- Brejos de Azeitão / Golegã - 132,3 Km


Saímos de Brejos de Azeitão depois do almoço e fomos por Samora Correia, Chamusca até à Golegã, onde ficámos no Parque de Campismo Municipal.

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Depois de jantar fomos dar uma pequena volta, passámos junto à Igreja Matriz e regressámos ao parque.

Dia 12 - Golegã / Castelo de Vide - 200,5 Km



Antes de abandonar o parque saímos e fomos visitar a Igreja Matriz, também conhecida por Igreja de Nossa Senhora da Conceição.




Esta igreja é datada do século XVI e destaca-se o seu magnífico portal.



O interior é constituído por três naves separadas por arcos.


A Capela-Mor é forrada a azulejos do século XVIII e o tecto é em abóbada polinervada.



O tecto das naves é em madeira.


Agregado ao pilar mais próximo da Capela-Mor encontra-se o Púlpito em pedra.


No Largo da Imaculada Conceição, ao lado da igreja, encontra-se uma homenagem ao toureiro e matador de touros Manuel dos Santos, que nasceu nesta vila.


Voltámos ao parque e saímos com a AC, seguindo para a Aldeia do Mato. Calcula-se que esta aldeia seja anterior ao século XIII. Fomos até ao Miradouro que se debruça sobre o rio Zêzere e de onde se avista também a Praia Fluvial.




Continuámos a viagem até Ponte de Sor, onde estacionámos junto ao Jardim do Campo da Restauração.


Atravessámos este jardim que tinha um coreto e um lago com repuxos.



Passámos junto da Igreja Matriz de S. Francisco de Assis, do século XVII


e percorremos algumas ruas


até ao Parque da Marginal que tinha muitas sombras


e onde se encontram as Piscinas Municipais.


Voltámos à AC e seguimos para Alter do Chão. Logo à entrada tem uma rotunda com uma escultura de um cavalo.


Estacionámos numa rua próximo do Castelo e fomos visitá-lo.



Este Castelo é uma fortificação medieval edificada em granito, a partir de construções mais antigas. É de planta quadrangular e no interior apresenta três torres, sendo uma delas de menagem.



Subimos ao primeiro piso onde havia uma sala com secretária e cadeirões e decorria uma exposição fotográfica.




Entrámos na Torre de Menagem



e logo à entrada havia uma sala com uma armadura e cadeiras.


Subimos uma escada até ao piso intermédio onde havia uma sala vazia.



Continuámos a subir e fomos até ao topo,




de onde se tinha uma vista sobre a vila.




Descemos por outra saída e percorremos o adarve em toda a volta do castelo.





Depois da visita ao castelo passámos na traseira pelo Chafariz Quinhentista construído em mármore e que ostenta o brasão dos Condes de Barcelos e Duques de Bragança e o da Vila de Alter do Chão.



Atravessámos uma Praça que tinha um coreto


e fomos visitar a Igreja Matriz, dedicada a Nossa Senhora da Assunção.


A construção desta  igreja foi iniciada em 1877 mas passado pouco tempo a obra foi interrompida e só foi retomada e concluída em meados do século XX. É uma igreja de três naves e a Capela-Mor é rematada por três vitrais.



Junto a um dos pilares está o Púlpito em madeira.



Aos pés da igreja encontra-se o Coro-Alto com uma roseta em vitral que fica na fachada.


Deixámos Alter do Chão e partimos para Portalegre. Estacionámos num parque (coordenadas GPS: N 39º 17' 25,50'' W 07º 26' 03,40'') e subimos depois uma rampa que nos levou até à Porta do Crato ou Arco do Bispo, construída nos séculos XIII e XIV.


Virámos e fomos até à Sé Catedral, que é do século XVI e consagrada a Nossa Senhora da Assunção. A fachada tem duas Torres Sineiras, uma de cada lado.


O interior é iluminado por 28 janelas e formado por três naves de altura igual. Como não se podia tirar fotos apenas tirei uma do geral


e outro do Retábulo do Altar-Mor que é formado por várias pinturas em painéis.


Subimos depois uma rua e fomos até ao Castelo.


Este Castelo é do século XIII e actualmente dispõe de salas de exposição temporárias.



No interior tem uma construção em madeira e passadiços por onde podemos circular.





Saímos do castelo e percorremos algumas ruas tendo seguido para o estacionamento da AC.




Partimos então para o próximo destino que era Castelo de Vide, mas entretanto verifiquei que o vidro da minha porta não fechava e fomos para o Parque de Campismo da Quinta do Pomarinho (coordenadas GPS: N 39º 24' 00'' W 07º 29' 07,60''). Este parque fica um pouco antes de Castelo de Vide e é propriedade de uns holandeses. Está situado numa grande quinta em estado quase selvagem onde os utilizadores estão afastados uns dos outros. Como não consegui resolver o problema do vidro, tivemos de dormir com a janela aberta. Valeu que o tempo não esteve contra nós.

Dia 13 - Castelo de Vide - 27,6 Km



De manhã, após o pequeno almoço saímos do parque e fomos a uma oficina que tinha visto na net, mas o senhor não pode resolver o problema de imediato e tivemos de estar a fazer tempo. Como havia um Pingo Doce nas proximidades, fomos até lá e quando voltámos já o senhor estava de volta dela. Com isto tudo a manhã estava passada e acabámos por almoçar num dos restaurantes locais, a Churrasqueira Os Amigos.



Depois do almoço fomos dar uma volta pela vila. Subimos ao Burgo Medieval



e passámos na Fonte de São Tiago.


Continuámos a caminhada


e fomos sair à Praça D. Pedro V


onde se encontra a Igreja Matriz de Santa Maria da Devesa, cuja construção teve início em 1789 e foi concluída em 1873. A sua fachada é ladeada por duas Torres Sineiras quadradas.


A porta principal, ao centro,e ladeada por duas colunas de granito.


O acesso faz-se por uma escadaria que dá para um adro vedado por um gradeamento de ferro que contorna todo o monumento.


O interior é formado por uma nave rectangular


e ao fundo a Capela-Mor é também rectangular.


Na nave existem algumas capelas laterais




e numa das paredes encontra-se o Púlpito.


No início, por cima da entrada principal, ergue-se o Coro-Alto.


Junto à igreja, na Praça, está um monumento alusivo à mulher/mãe


e ao centro da Praça a estátua de D. Pedro V.


Saímos da Praça atravessando uns arcos


e fomos passar na Fonte do Montorinho, toda em pedra mármore, que está assente sobre quatro degraus. No cimo está a figura de um menino espetando um tridente no dorso de um peixe.


Percorremos e subimos algumas sinuosas ruas




até chegar ao Castelo.





Este Castelo, dos séculos XII/XIII, foi classificado Monumento Nacional em 1922. A Torre de Menagem encontra-se encostada ao portão principal do castelo pelo lado de fora, voltada para a vila.


Entrámos para o Pátio de Armas atravessando uma porta, junto à torre, constituída por um amplo portal duplo.


No interior desta praça encontram-se as edificações de serviço, como os armazéns.



Subimos uma escada que nos levou à cobertura desta edificação



e por onde tivemos acesso à Torre de Menagem.


No primeiro piso deparou-se-nos uma sala com uma janela em cada uma das quatro paredes.


A partir daqui havia uma escada que nos levou até ao cimo da Torre




de onde a partir das suas ameias podíamos ver o interior do castelo



bem assim como o exterior.




Iniciámos a descida



saindo pela Porta da Vila,


percorrendo a Rua Direita



e passando pela Igreja de Nossa Senhora da Alegria.


Fomos dar à parte de trás das muralhas.






Percorremos as ruas empedradas



e passámos pela Fonte do Bom Jesus dos Presos.


Atravessámos as estreitas calçadas floridas da Judiaria



até chegarmos à Sinagoga que visitámos.


Esta Sinagoga foi construída no século XIV, sofrendo algumas alterações no século XVIII. Hoje funciona como museu mostrando a história da comunidade judaica em Castelo de Vide.



Saímos por uma porta no andar de baixo e descemos a Rua da Fonte



até à Fonte da Vila, que é o Ex-Libris da vila e está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1953.



Foi construída no século XVI e tem a forma rectangular, rodeada por seis colunas de mármore que sustentam a cobertura em pirâmide. Ao centro tem um corpo de onde saem quatro bicas.


Ao lado tem um outro tanque, onde os animais bebiam água.


Depois desta visita voltámos à AC e seguimos desta vez para o Parque de Campismo Beirã-Marvão (coordenadas GPS: N 39º 25' 40,40'' W 07º 23' 08''), também de uns holandeses e que ficava a poucos quilómetros da vila mas na direcção oposta ao do dia anterior. Este parque, apesar de também se encontrar numa quinta, apresentava-se mais bem ordenado do que o anterior.

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