Dia 20 - Murça / Torre de Moncorvo - 140,4 Km
Saímos de Murça e fomos até Perafita, uma pequena aldeia do concelho de Alijó, onde impera o granito. Estacionámos logo à entrada, num pequeno largo (coordenadas GPS: N 41º 23' 16,50'' W 07º 32' 41,50''). Subimos uma rua toda empedrada
Logo a seguir começa o Santuário do Senhor de Perafita, que é um sinónimo de milagres e cuja construção começou na segunda metade do século XVIII. Este Santuário é formado por um conjunto de edifícios: a Igreja, que tem a particularidade de a Capela-Mor ter sido construída antes da nave
Faz ainda parte deste Santuário, o Calvário, que é um recinto com cinco cruzeiros sem qualquer ornamentação e que fica um pouco mais abaixo da capela.
Visitado o Santuário descemos até à AC e abandonámos esta aldeia em que as casas são na sua maioria em pedra de granito.
Seguimos a viagem até Alijó, onde estacionámos num recinto enorme junto ao Mercado Municipal (coordenadas GPS: N 41º 16' 26'' W 07º 28' 30''). Depois de estacionar fomos passear pelo Centro Histórico e passámos por uma rotunda na qual havia um monumento alusivo às vindimas.
Continuámos por essa avenida e passámos pelo edifício da Câmara Municipal, parte do qual foi construído no século XVIII e outra parte no século XIX.
Ao lado da Câmara encontra-se o Pelourinho, construído no século XX e classificado como Imóvel de Interesse Público.
Logo a seguir, no Largo da Igreja, encontra-se um Chafariz, constituído por um tanque redondo e duas taças em pirâmide.
A cobertura da nave, em madeira, está pintada com anjos, músicos e um painel central com a Virgem e o Menino.
O Baptistério, alberga a Pia Baptismal em mármore, encimada por um painel de azulejos monocromos azuis sobre fundo branco, representando o baptismo de Cristo.
Na traseira da igreja encontra-se um grande plátano com 165 anos, cujos ramos se estendem por toda a avenida
Regressámos à Ac e partimos para a Capela de Santa Bárbara perto de Favaios. Estacionámos ao fundo da Capela (coordenadas GPS: N 41º 16' 13,30'' W 07º 29' 45'') e subimos a pé uma rampa
Esta capela é a reconstituição de uma mais antiga. Ao lado da capela existe uma zona de lazer com sombras e bancos.
Descemos depois até à vila de Favaios e parámos na Adega Cooperativa (coordenadas Gps: N 41º 16' 14,40'' W 07º 30' 16,60''), onde fomos provar o moscatel.
Fomos depois mais para o centro e estacionámos num pequeno largo (coordenadas GPS: N 41º 15' 55'' W 07º 30' 05,80'') e fomos então a pé por uma rua
Este museu interpreta a história do vinho moscatel e do pão de Favaios, propondo-nos fazer uma viagem no tempo aliciante, quer ligado à produção do vinho moscatel
Voltámos à autocaravana e seguimos para São Mamede de Ribatua. Estacionámos à beira da estrada no início da povoação (coordenadas GPS: N 41º 15' 02'' W 07º 26' 00,50'') e demos início à descoberta desta vila. Logo à entrada, atravessámos uma ponte sobre um ribeiro, cujas águas servem essencialmente para rega das culturas.
Na margem desse ribeiro foi criado um jardim, "Jardim das Laranjeiras", que está muito bem arranjado e com algumas esculturas.
Do outro lado da rua, num barranco, está outra escultura que aliás, estão distribuídas por vários pontos.
Regressámos à AC e seguimos viagem até ao Miradouro de São Lourenço. Saindo da estrada nacional, junto a Pombal de Ansiães, entramos numa estrada municipal muito estreita, que vai para São Lourenço. Estacionámos mesmo junto ao Miradouro, numa zona onde a estrada alarga um pouco (coordenadas GPS: N 41º 17' 46'' W 07º 22' 07,30''). Este Miradouro permite uma vista privilegiada sobre o Vale do Tua e convida o visitante a entrar na silhueta de S. Lourenço para desfrutar da magnífica paisagem envolvente.
Após nos deslumbrarmos com a paisagem seguimos para Torre de Moncorvo apenas para pernoitarmos na ASA (coordenadas GPS: N 41º 10' 51'' W 07º 02' 30'').
Esta ASA encontra-se num local tranquilo, junto às piscinas e com uma vista privilegiada sobre a localidade, os montes e a eclusa.
Dia 21 - Torre de Moncorvo / Barril de Alva - 156,5 Km
Saímos da área de serviço e fomos directamente para Barril de Alva com o intuito de ir almoçar no Restaurante Quinta do Urtigal, anexo à área de serviço, o qual apresenta pratos espectaculares e uma sopa divinal feitos pela Cristina. Ficámos o resto da tarde na área.
Dia 22 - Barril de Alva / Pampilhosa da Serra - 104,6 Km
Saímos do Barril de Alva e fomos para a aldeia de Cabreira, uma aldeia de xisto no concelho de Góis, na margem do rio Ceira. Estacionámos num largo (coordenadas GPS: N 40º 08' 29,50'' W 08º 04' 22,30'') e fomos percorrer algumas ruas
Daqui seguimos para a vizinha aldeia do Tarrastal. Esta aldeia fica numa pequena encosta e está práticamente desabitada mas tem sido alvo de melhoramentos, graças a estrangeiros que aqui têm adquirido habitações e as têm reconstruído e melhorado. Estacionámos onde arranjámos lugar dado a estrada ser estreita e não haver zonas largas.
Seguimos para a aldeia de Cadafaz, também uma aldeia de xisto mas já com muita casa rebocada e pintada. Esta aldeia é povoada muito antes da criação de Portugal, provávelmente desde o tempo dos árabes ou romanos e estende-se pela serra acima, com as suas estreitas ruas serpenteando pelo meio das casas. Estacionámos num grande largo à entrada da aldeia (coordenadas GPS: N 40º 08' 06'' W 08º 03' 10''), onde havia uma pequena capela, a Capela de Santo António.
Esta capela, do século XVI, tem a porta ladeada por duas pequenas janelas e uma Sineira no lado direito. É antecedida por um espaço coberto cercado por um gradeamento. Começámos a visita à aldeia a partir da capela e seguimos por uma rua com piso empedrado
até à Igreja de Nossa Senhora das Neves, a Matriz de Cadafaz. A sua construção remonta aos finais do século XVI e início do século XVII.
Ao lado da igreja, no Largo do Adro, encontra-se um chafariz com duas torneiras e a data inscrita de 1935.
Logo a seguir, no canto do mesmo largo, está um espaço de convívio com três churrasqueiras e um forno.
Regressámos à AC e seguimos para a próxima aldeia, que seria Fajão, esta já pertencente ao concelho de Pampilhosa da Serra. Estacionámos logo à entrada (coordenadas GPS: N 40º 08' 55,50'' W 07º 55' 15,50'') de onde se abrangia uma parte da aldeia.
Esta aldeia começou a ser requalificada em 2003 e os seus habitantes demoliram, voluntáriamente, parte das suas casas e Fajão ganhou uma nova cara. Começámos por passar na Igreja Matriz, dedicada a Nossa Senhora da Assunção que foi edificada no século XVIII no lugar de um templo primitivo já muito arruinado e desde então sofreu bastantes modernizações. É uma igreja modesta, com a Torre Sineira separada.
No final voltámos para a autocaravana e seguimos para Pampilhosa da Serra, tendo pernoitado na sua Área de Serviço (coordenadas GPS: N 40º 02' 38'' W 07º 56' 39'').
É uma área muito boa, com o piso empedrado, mesas para merendas e casas de banho. Quando chegámos não estava ninguém e só mais tarde chegou outra AC.
Dia 23 - Pampilhosa da Serra / Brejos de Azeitão - 339,5 Km
Saímos de Pampilhosa da Serra e seguimos para a vila de Orvalho, que pertence ao concelho de Oleiros e onde pretendíamos ir comer o cabrito estonado, um prato característico do concelho de Oleiros e que não conseguimos provar quando fomos em 2020 aos Passadiços do Orvalho. Chegámos a Orvalho e estacionámos junto do restaurante Pérola do Orvalho (coordenadas GPS: N 40º 01' 32,70'' W 07º 47' 47''). Como tinha reservado mesa para as 13 horas, tivemos ainda de estar a aguardar pela hora certa. O cabrito estonado é um cabrito assado, mas a diferença que tem para o cabrito assado normalmente, é que não é esfolado e é assado com a pele, que fica crocante. O cabrito é escaldado em água quente e a pele é raspada para retirar o pelo. O cabrito vinha acompanhado de batata assada e migas de couves. Quando me lembrei de tirar a fotografia, já tínhamos começado a servir-nos, daí a travessa já não estar intacta.
Sem comentários:
Enviar um comentário