quinta-feira, 1 de maio de 2025

Viagem à Ruta del Cares e Puy du Fou em Espanha - 3ª Parte

 Viagem à Ruta del Cares e Puy du Fou em Espanha, realizada de 22.03.2025 a 11.04.2025 num total de 3283 quilómetros percorridos.

Continuação

Dia 03.04 - Arenas de Cabrales / Lièrganes - 176,6 Km

Saímos de Las Arenas e fomos até Bárcena Mayor, que é considerada a vila mais antiga da Cantábria e foi declarada Sítio Histórico-Artistico em 1979. Estacionámos num parque à entrada (coordenadas GPS: 43.14671, -4.19671) pois não é permitido circular dentro da vila


e fomos por uma rua pedonal até ao centro



onde podemos ver as casas de construção rural medieval em pedra, com varandas e janelas de madeira.




Passámos pela Iglesia de Sta. Maria, um templo do século XVII, que se encontrava fechada





e numa das praças pelo Lavadouro Público




Encostado ao rio, um dos vários restaurantes da vila


e noutro local esta casa de esquina.


Regressámos à AC e partimos para Liérganes


tendo estacionado na ASA, onde iríamos pernoitar (coordenadas GPS: 43.34472, -3.74208)


Depois de estacionar descemos a rua até à Puente Mayor, sobre o rio Miera, construída por volta de 1600.


Ao lado da ponte, depois de a atravessar, há um moinho de maré de 1667, agora restaurado e que funciona como museu dedicado ao Homem-Peixe.




Do outro lado, junto ao rio, está uma estátua de bronze do Homem-Peixe, que é a obra mais fotografada de Liérganes.


Continuámos a circular pelas ruas de paralelepípedes




com as suas casas com varandas floridas.


No regresso à AC, passeámos junto ao rio


onde havia estas árvores podadas que ficavam com este aspecto.

Dia 04.04 - Lièrganes / Santelices - 102,8 Km

Saímos de Liérganes e fomos até ao Miradouro da nascente do rio Asón (coordenadas GPS: 43.20551, -3.58498). Nesta estrada, a CA-261, que é uma estrada de montanha com muitas curvas e algumas bem apertadas, a certa altura numa dessas curvas, há um Monumento ao Ciclismo


e noutra altura estavam uma vitelinhas deitadas à beira da estrada.


Chegámos ao Miradouro e estacionámos


para admirar a paisagem.



Mais ao longe via-se uma queda de água.



Continuámos a viagem e na estrada CA-665


para Portillo de la Sia, (tive de abrandar e quase parar pois andava uma vaca no meio da estrada.


Chegámos a Portillo de la Sia (coordenadas GPS: 43.15259, -3.57325), que é o ponto mais alto desta montanha, a 1200 m de altitude



e estacionámos para admirar a paisagem.



Seguimos depois para Espinosa de los Monteros


e estacionámos nas proximidades do centro (coordenadas GPS: 43.0770, -3.54752). Depois de estacionar fomos a pé e passámos primeiro pela Torre de los Monteros, construída no século XIV


e fomos para o Centro Histórico, onde logo à entrada da Plaza Sancho Garcia se encontra um monumento dedicado ao Conde Sancho Garcia, fundador de los Monteros de Espinosa, que foi uma força de escolta da monarquia espanhola, criada no século XI.


Nesta praça encontra-se também o Ayuntamiento, um edifício construído no final do século XIX.



Do outro lado da praça encontra-se a Iglesia de Santa Cecilia, construída no século XVI.



O interior possui três naves à mesma altura


realça o seu Retábulo principal


com a parte superior


e a cúpula em pedra.


Além deste, conta ainda com outros.



O tecto é formado por abóbodas nervuradas


Aos pés da igreja encontra-se o Coro-alto.


Após esta visita voltámos à AC e partimos para a Ermita-Cueva de San Bernarbé (coordenadas GPS: 43.03344, -3.66423),



onde almoçámos no estacionamento.


Depois do almoço íamos para visitar a Cueva, mas as visitas eram só até às 13:30 e já passava dessa hora. Apreciámos as vistas da zona envolvente



e seguimos para Puentedey tendo estacionado num parque à entrada (coordenadas GPS: 42.97633, -3.68516).


Fomos depois até à Ponte construída sobre o rio Nela


de onde se avistava a Ponte Natural, cavada na rocha pelo rio Nela, ao longo de milhões de anos, a qual é conhecida desde a Idade Média, como Puente de Dios.


Descemos até ela



e atravessámo-la para conhecer a sua estrutura que tem 15 metros de altura e mais de 30 de largura no seu ponto mais largo e tem mais de 70 metros de extensão.



Observando a espessura do seu arco, verifica-se a sua robustez para suportar os edifícios que suporta.


Subimos depois até à parte de cima que foi dar ao Palácio Fortificado de los Brizuela, do século XV.



Mais á frente encontra-se a Iglesia de San Playo



Subimos mais um pouco e fomos ao Mirador de San Andrés


de onde se avistava  a zona à volta.




Voltámos a descer e fomos para Santelices, indo estacionar e pernoitar na sua ASA (coordenadas GPS: 43.003899, -3.73902) que fica ao lado de uma antiga linha de comboio.



Entretanto pensámos que estar tão perto e não ir à Cueva era um desperdício, então pela net comprámos os ingressos para amanhã.

Dia 05.04 - Santelices / Hontoria del Pinar - 214,5 Km 

Saímos de Santelices e voltámos para trás para ir visitar a Ermita-Cueva de San Bernarbé. Como os bilhetes eram para as 11 horas, estávamos à vontade e sem pressas. Chegados lá, e depois de estacionar dirigimo-nos para a Cueva



apresentámo-nos na bilheteira onde nos deram uns capacetes para a cabeça



e aguardámos pela guia numa sala ao lado.



Dentro da gruta apenas era permitido fotografar em dois lugares específicos, daí não ter muitas fotos. Um era este




e o outro era na Capela



O tecto desta capela era todo cheio de pinturas.





Após esta visita fomos para Orbaneja del Castillo


e estacionámos no parque 1 (coordenadas GPS: 42.83729, -3.79146), onde almoçámos.


Orbaneja del Castillo
é uma vila medieval encaixada na encosta de uma colina.




Depois do almoço fomos por um carreiro, fora da estrada


onde já se viam pequenas quedas de água



Por esse caminho fomos ter à estrada e ficámos aos pés da linda Cascata



que descia pelo meio da vila, dividindo-a em duas.


Subimos um pouco pela vila



e fomos dar a um largo


por onde corria o rio que dividia a vila.


Continuámos a subir ao lado do rio, até à primeira Cascata


logo abaixo da Cueva del Agua, onde ela tem a sua origem, antes de se precipitar.


Descemos até ao centro da vila, onde havia o comércio virado ao turismo.



Mesmo ao lado corria a Cascata


Passámos ainda pela Iglesia de Santa Maria, construída em pedra calcária



A seguir descemos até à estrada e fomos para o estacionamento.


Mas não quero sair sem deixar uma foto que retirei da net, da queda de água na sua maior força.


Já na autocaravana, seguimos para o Parque Natural Cañón del Rio Lobos, tendo ficado na ASA de Hontoria del Pinar, onde nos instalámos para pernoitar (coordenadas GPS: 41.8438, -3.16516)


Dia 06.04 - Hontoria del Pinar / Berlanga de Duero - 115,2 Km

Saímos da área e fomos estacionar em Puente de los Siete Ojos (coordenadas GPS: 41.79463, -3.10709)


seguimos depois a pé por um carreiro


até à Ponte dos Sete Olhos


e depois ao longo do rio Lobos, onde a certa altura havia umas pedras para se atravessar o rio



mas o trilho continuava sempre ao lado do rio




rodeado por paredes calcárias




e também por áreas de floresta.



Durante este nosso passeio estava a decorrer uma prova de atletismo e de vez em quando cruzávamo-nos com os participantes.


Regressámos a seguir à AC e seguimos para Ucero, que é uma das entradas para o Parque Natural


onde estacionámos à entrada, a seguir a uma ponte sobre o rio Ucero (coordenadas GPS: 41.71794, -3.04989).



Fomos depois almoçar no Restaurante La Parrilla de San Bartolo, que ficava mesmo defronte.




Depois do almoço fomos dar uma volta pela pequena localidade. Atravessámos a ponte sobre o rio



e entrámos na povoação



indo até à Iglesia Paroquial de San Juan Bautista, do século XVIII.



Voltámos para a autocaravana e entrámos no Parque Natural, circulando por uma estrada não alcatroada até ao estacionamento de Valdecea (coordenadas GPS: 41.74563, -3.06070), onde ao fim de alguns quilómetros, tivemos de pagar 6 € para ir até ele (mais cerca de 2 quilómetros).


Tomámos depois o caminho a pé para a Ermita de San Bartolomé, que ainda distava 1 quilómetro.




Quando já a tínhamos à vista, tivemos de ultrapassar uma pequena ponte de madeira.



A Ermita de San Bartolomé é uma construção do início do século XIII e fazia parte de um mosteiro, do qual já só resta a capela.




Quando estávamos lá, começou a chuviscar e não tínhamos levado chapéus. Como mais ao lado havia a Cueva de San Bartolomé, ainda nos abrigámos nela


e entretanto avancei um pouco para dentro dela


e obtive fotos do interior para o exterior.



Regressámos depois à AC antes que começasse a chover a sério e ao chegar ao estacionamento verificámos que já não estava ninguém a cobrar as entradas. Partimos de seguida para o Mirador de la Galiana (coordenadas GPS: 41.73188, -3.04210).


A estrada de acesso que serpenteia a encosta, tem curvas a 180º. Assim que estacionámos fomos até ao miradouro, que fica logo ao lado da estrada e é todo ele com o piso em grade




e de onde se pode admirar a paisagem.




Após algumas fotos, partimos para a ASA de Berlanga de Duero (coordenadas GPS: 41.45928, -2.85307), onde pernoitámos.


No caminho ainda parámos no Nacimiento del rio Ucero, na estrada SO-920 (coordenadas GPS: 41.73244, -3.04489).


Depois de estacionar, atravessámos a estrada e descemos até perto da água.




Dia 07.04 - Berlanga de Duero - Valladolid - 222,1 Km 

Fomos de manhã visitar a cidade que desde 1981 é considerada Sítio Histórico Artístico. Saímos da ASA e fomos pela Calle Calzada



de onde já se avistava o Castelo


até à Plaza Nuestra Señora del Mercado, onde se encontra um monumento a Fray Tomas de Berlanga.


Na mesma praça fica o Palácio dos Marqueses de Berlanga, do qual apenas resta a fachada e uma das Torres.


Este palácio foi incendiado pelos franceses, durante a Guerra da Independência. Ao lado dele está a Porta do Mercado, do século XVI


que dá acesso à colina do Castelo de Tovar e suas Muralhas, uma obra do século X.


Passando esta porta podemos ver pelo interior, a fachada do Palácio dos Marqueses.


Do Castelo só se conserva a Muralha


a Torre de Menagem


e algumas cisternas e túmulos. A Torre oferece-nos vistas espectaculares.



Saímos do Castelo e fomos pela Calle Real


Passámos pela Colegiata de Santa Maria del Mercado, datada do século XVI, mas que continua inacabada



e fomos até à Plaza Mayor



que é onde se situa o Ayuntamiento.


Voltámos para a ASA


e almoçámos um pouco mais cedo, pois os nossos companheiros de viagem tinham de regressar a sua casa. Almoçámos juntos numa das mesas de madeira que se encontravam na ASA, findo o qual nos despedimos.


Nós continuámos e fomos para Maderuelo, que é uma vila medieval fortificada situada no cimo de uma colina rochosa. Ao chegar à ponte sobre o rio Riaza, deparamo-nos com a vila lá no alto.



Atravessámos a ponte, subimos a estrada pela direita, contornando a vila e descemos pela esquerda novamente até à ponte. Para melhor ilustrar, retirei do Google a imagem aérea que apresento.


Como foi difícil estacionar no exterior da vila e a entrada era proibida, acabámos por não a visitar, limitando-me a tirar a foto do Arco de la Villa, a porta principal.


Regressámos à ponte e estacionei ao lado dela no Embalse de Linares (coordenadas GPS: 41.484838, -3.517929).


Esta albufeira foi inaugurada em 1951, inundando o povoado de Linares de Arroyo. Depois de estacionar, desci até próximo da água



contornei a Ermita de la Vera Cruz


e regressei à autocaravana.


Seguimos depois para Tudela de Duero, tendo estacionado na ASA (coordenadas GPS: 41.58068, -4.58219). Fomos depois por um caminho


e atravessámos a ponte pedonal


sobre o rio Duero


até à Plaza de España, onde se situa o Ayuntamiento


e a Iglesia de Nuestra Señora de la Asunción, do século XVI.


Voltámos a seguir para a autocaravana


e partimos para Valladolid, tendo ficado na ASA (coordenadas GPS: 41.65575, -4.73767), de onde já não saímos.


Dia 08.04 - Valladolid / Castronuño - 140,1 Km

Saímos da área e fomos visitar a cidade. Seguimos pela avenida Ramón Pradera, à saída da área


e mais à frente virámos para um pequeno parque


e atravessámos uma ponte de madeira sobre um pequeno ribeiro.


Chegámos a uma rotunda no início da ponte Isabel la Catolica, sobre o rio Pisuerga.



Atravessámos essa ponte, com uma parte pedonal


e fomos dar à Plaza de San Nicolás, onde se encontra o Colegio Público Isabel la Católica.


Seguimos pela Calle Imperial e Calle Esteban Garcia Chico, até ao Palácio Real, na Plaza de San Pablo.


Este palácio, do século XVI, foi residência oficial dos reis de Espanha de 1601 a 1606. Na mesma praça fica a Iglesia de San Pablo do século XV.



A fachada principal


e alguns pormenores da mesma.



Na praça está também um monumento de homenagem a Felipe II.


Mais ao lado fica o Museo Nacional de Escultura, instalado no Colégio de San Gregorio, cuja fachada principal é muito trabalhada


pelo que deixo alguns detalhes.



Passámos de seguida pelo Palácio de Pimentel, construído no século XV e local de nascimento de Felipe II.


Defronte fica o Palácio da Justiça


e logo mais à frente a Iglesia de San Martín.


Continuámos a nossa caminhada pela cidade e passámos a seguir pela Iglesia de Santa Maria de la Antigua, que é do século XII embora tenha sofrido alterações posteriores.


Na parte da frente da igreja, encontra-se a Catedral de Nuestra Señora de la Asunción, que começou a ser contruída no século XVI mas que continua inacabada




tivemos de dar a volta, pois a entrada fazia-se por uma outra porta.


O interior é de três naves separadas por grandes colunas quadradas.


A Capela-Mor tem um bonito Retábulo, dedicado a Santa Maria.


Nas laterais das naves existem oito capelas com nichos, quatro de cada lado. Aos pés da catedral encontra-se um Orgão


cuja consola se encontra na nave encostada a uma coluna


O Coro-alto


Saímos da Catedral pela porta principal e seguimos pela rua em frente


até à Pasaje de Gutiérrez, que é uma galeria comercial inaugurada em 1886.



Depois de a atravessarmos, saímos pelo outro lado e fomos visitar a Iglesia del Salvador, do século XVI.



O interior é de uma única nave


encabeçada por uma Capela-Mor que aloja um Retábulo de 1750



com capelas laterais




No pé da igreja, encontra-se o Coro-alto, construído em meados do século XVI


que abriga um Orgão, instalado em 1918


Próximo da Capela-Mor está um bonito Púlpito.



Nesta praça, ao lado da igreja, encontra-se uma estátua em bronze de San Pedro Regalado, patrono de Valladolid.


Passámos depois pela Plaza de Fuente Dorada


onde se encontra uma fonte chamada de "Alegoria das Guildas" de 1998


e seguimos pela Calle Ferrari, uma rua pedonal


até à Plaza Mayor


onde almoçámos na esplanada de um dos vários restaurantes



Nesta praça fica a Casa Consistorial ou Ayuntamiento, que foi construída no final do século XIX e inaugurada em 1908.


Depois de almoçar e descansar um pouco, seguimos pela Calle de Santiago, uma rua pedonal


até à Plaza de Zorrilla


que tem uma grande fonte cibernética


e um monumento com escultura em bronze sobre um pedestal de granito, dedicado a José Zorrilla, um dos grandes poetas e dramaturgos do romantismo espanhol


e onde está situada a Academia de Cavalaria, num edifício construído entre 1921 e 1924.


Também nesta praça fica a entrada principal do Campo Grande, chamada de Puerta del Campo de Marte


O Campo Grande, originalmente conhecido como Campo de la Verdad, é um grande parque público cercado, com forma triangular (publico uma imagem aérea retirada do Google, com a marcação do percurso).


A sua origem remonta a 1787. Entrámos e seguimos por um largo caminho central (Paseo del Principe)


Ao longo do parque vamos encontrando vários dos seus habitantes



Ao chegar à Lagoa, com o repuxo de água


podemos ver os patos que por ali habitam



Na lagoa podemos ver uma pequena gruta


onde cai uma pequena queda de água e que nos permite subir acima dela



onde ficamos num pequeno terraço, de onde temos uma vista sobre o parque.


Saímos do parque pela Puerta de lo Principe e fomos pela parte de fora do parque, pelo Paseo de Zorrilla, até à Calle de San Ildefonso, onde virámos para a Puente de Isabel la Católica, sobre o rio Pisuerga


seguindo pela Calle del Arzobispo José Delicado, sempre ao lado do rio


até à ASA. Já na AC partimos para Madrigal de las Altas Torres


onde estacionámos junto a uma das entradas (coordenadas GPS: 41.08651, -4.99655)


Madrigal de las Altas Torres
é um recinto amuralhado que não foi totalmente preservado.


Depois de estacionar fomos visitar a vila. Começámos pela Plaza del Cristo


onde se situa o Palácio de Juan II, hoje Monasterio de Nuestra Señora de Gracia


Foi neste palácio que nasceu Isabel a Católica em 1451.Transpusemos o portão e ficámos no pátio, única coisa que vimos.



Do outro lado da praça fica o antigo Hospital de la Purísima Concepción, do século XV, que esteve em uso até 1934.



Subimos a Calle el Tostado



até à Iglesia de San Nicolás de Bari, construída no século XIII




com uma Torre Sineira de 65 metros de altura.


Mais ao lado encontra-se a Casa Consistorial


e logo ali a dois passos temos a Iglesia de Santa Maria del Castillo, de meados do século XIII e remodelada no século XVIII. Foi declarada Bem de Interesse Cultural em 1991.




Descemos depois até à autocaravana


e partimos, mas mais à frente verificámos que havia outra entrada e esta mais preservada ou melhorada, que era La Puerta de Arévalo


assim como toda a zona envolvente.


Daqui fomos até à ASA (coordenadas GPS: 41.08334, -4.99992), que ficava perto, onde fizemos a manutenção mas não quisemos pernoitar, por não haver lá mais nenhuma e ser um pouco isolada. Partimos então para Castronuño, onde pernoitámos na sua ASA (coordenadas GPS: 41.388551, -5.270766).


Dia 09.04 - Castronuño / Castelo Rodrigo - 237,5 Km

Saímos de Castronuño e seguimos directamente para Portugal. Chegámos à fronteira de Vilar Formoso


e fomos almoçar no Restaurante Turismo, que fica mesmo na fronteira.


Depois do almoço seguimos para a ASA de Almeida (coordenadas GPS: 40.729080, -6.901710) mas, já depois de estarmos instalados resolvemos, uma vez que já conhecíamos esta, ir conhecer a de Castelo Rodrigo. Fomos então para lá (coordenadas GPS: 40.875509, -6.963841) e não nos arrependemos, pois é uma área muito bem localizada à entrada desta vila, com tudo grátis, incluindo a electricidade.



Ao nos aproximarmos de Castelo Rodrigo temos esta bela vista da vila, que é considerada Aldeia Histórica de Portugal desde 1991


e à chegada somos surpreendidos com uma série de painéis de azulejos, junto à estrada e referentes à vila.






Como estava muito calor, ficámos a descansar e só mais tarde fomos dar uma volta para conhecer esta vila. Percorremos as suas ruas medievais



passámos pela Casa da Cadeia, uma construção da época Manuelina


pela Cisterna Medieval


subimos até à Judiaria


e passámos pela Igreja Matriz, fundada no século XIII, dedicada a Nossa Senhora de Rocamador e Monumento Nacional desde 1922



pelo Pelourinho Manuelino, também Monumento Nacional desde 1922. Tem cerca de oito metros de altura.


Passámos ainda pelas ruínas do Palácio de Cristóvao de Moura, que foi incendiado pela população após a Restauração da Independência em 1640


pela Porta da Traição


pelas ruínas do Castelo



pela Torre do Relógio



e ainda pela Torre de Menagem, que foi demolida após as invasões francesas.



Do Castelo podemos ter uma vista sobre Figueira de Castelo Rodrigo.


Após esta visita voltámos à área e por lá ficámos. 

Dia 10.04 - Castelo Rodrigo / Castelo Branco - 178,6 Km

Saímos de Castelo Rodrigo com destino a Alcongosta, para vermos se agora as cerejeiras já estavam em flor, uma vez que na vinda quase não tinham. Assim que chegámos, a paisagem já era toda florida.




Atravessámos toda a vila e fomos até ao cimo, à zona do Natura Glamping, onde parámos por breves momentos


para admirar a vista que se tinha de lá para os montes


e para a cidade do Fundão.


Voltámos a descer e ao chegar à estrada principal havia este campo, mesmo à beira da estrada.



Continuámos a viagem agora com destino a Castelo Branco e parámos para almoçar em Lardosa, no Restaurante O Leão.


Depois do almoço seguimos para Castelo Branco, onde ficámos no Parque de Campismo Municipal, já nosso conhecido (coordenadas GPS: 39.85792, -7.49357)

Dia 11.04 - Castelo Branco / Brejos de Azeitão - 248,5 Km

Saímos do parque depois de termos esvaziado os depósitos de água e a cassete, uma vez que íamos para casa e fomos até à Carregueira (Chamusca), onde almoçámos no já conhecido Restaurante Tasquinha do Carcavelo.


Depois do almoço seguimos viagem até casa, onde chegámos sem qualquer sobressalto e já preparados para a próxima.