terça-feira, 5 de novembro de 2019

Viagem pelas Aldeias Históricas do Centro - Parte 7


Dia 20 - Mêda / Barril de Alva - 143,5 Km

 
Saímos do Parque de Campismo e fomos dar uma volta pela cidade. Estacionámos no Largo da Igreja (coordenadas GPS: N 40º 57' 46,30'' W 07º 15' 48'') e fomos ver a Igreja Matriz apenas pelo exterior. Esta igreja do século XVI e remodelada no século XVIII, é também conhecida como Igreja de São Bento. A fachada em granito é encimada pelo campanário com duas janelas sineiras



e a porta principal em arco é em madeira trabalhada.



No mesmo largo e em frente da igreja encontra-se o Pelourinho, do século XIV. Ergue-se sobre um soco de cinco degraus octogonais.


Junto a ele inicia-se uma escadaria que vai até ao Morro do Castelo, onde se encontra a Torre do Relógio.



Fomos depois estacionar mais acima (coordenadas GPS: N 40º 57' 50'' W 07º 15' 52'') junto a outra escadaria menos extensa



que nos levou até à imagem de Nossa Senhora da Assunção, construída no cimo de
um grande bloco de granito.




Mais ao lado está a Torre do Relógio, construída no século XIX com a pedra de uma primitiva capela ali existente.



Junto da Torre pode também ver-se um Cruzeiro.



O Morro do Castelo serve também de Miradouro, de onde se pode admirar a paisagem sobre a cidade.






Voltámos a descer e seguimos para Trancoso. Estacionámos junto ao Castelo (coordenadas GPS: N 40º 46' 48,25'' W 07º 20' 51,50'') que data já do século X e entrámos pela Porta da Traição.


Passando a porta, percorremos o amplo Pátio de Armas




onde a meio se encontrava uma construção em madeira


na qual havia uma escada


que levava a uma ponte



de acesso à Torre de Menagem. O interior da Torre estava recentemente construído em madeira


tendo também uma escada


até um patamar superior, com piso e parapeito em madeira.




Aqui havia outra escada que nos levava até ao topo


de onde tínhamos uma prespectiva sobre a cidade



e sobre o próprio castelo.



Outra entrada do castelo faz-se através de uma construção moderna em escada, onde na frente dos degraus estão marcadas as datas dos acontecimentos mais importantes da história local.



O Castelo está classificado como Monumento Nacional desde 1921.
Saímos do castelo e fomos por umas ruas



até à Igreja de S. Pedro, que é do século XVIII.



Quase ao lado encontra-se a Igreja da Misericórdia, do século XVIII.



O interior é de uma única nave


e Capela-Mor.


Na parede do lado direito encontra-se o Púlpito


e por cima da porta principal o Coro-Alto.


Passámos depois pela Praça do Município onde se situa o edifício da Câmara Municipal, que foi construído no início do século XX.


Em frente encontra-se uma estátua de Bandarra, de seu nome Gonçalo Anes, que foi um sapateiro e profeta português, autor de várias trovas, conhecidas como as Trovas do Bandarra.



Percorremos uma rua


e saímos do recinto amuralhado pelas Portas d'El-Rei.


Já no exterior admirámos estas Portas, que são a entrada principal do recinto e que ficam entre duas robustas torres ameadas.


De realçar o brasão das armas reais e concelhias que se encontra por cima da porta.


Estas portas dão para uma grande praça




onde também se encontra o Mercado Municipal.



Regressámos à AC e partimos para Linhares da Beira, tendo estacionado no Largo da Misericórdia (coordenadas GPS: N 40º 32' 25'' W 07º 27' 48''), onde se encontra a Igreja da Misericórdia, do século XVI. Esta Igreja apresenta uma fachada simples, sem torre



e o Campanário encontra-se na traseira da mesma.



No mesmo largo encontra-se o edifício do Inatel


e uma fonte com bebedouro para animais, a qual apresenta um bonito painel de azulejos com a imagem do castelo.


Seguimos depois pela Rua Direita, ao lado do Inatel, até ao Largo do Pelourinho.




O Pelourinho, datado do século XVI, ergue-se sobre um soco de três degraus oitavados.


No mesmo Largo encontra-se o Fórum, que era o espaço de construção medieval, onde se reuniam os designados homens bons do concelho para administrar a política e justiça do concelho.


Continuando a subir passámos por um chafariz


e por várias casas quinhentistas






até chegar ao Castelo.



Este Castelo, do século XII, encontra-se construído sobre um morro granítico a uma altitude de 809 metros. A entrada para o Castelo faz-se sobre um grande bloco de granito.



No interior temos um recinto que terá sido um espaço de refúgio dos habitantes e gado, quando alguma situação a isso obrigava e onde se encontrava ao fundo a Torre do Relógio.


Nesse recinto havia uma passagem sobre o granito, em lajes de cimento, que nos levava até uma porta




que permite a entrada num recinto contíguo onde terá sido a Alcáçova e tinha funções estritamente militares.




Nesse recinto havia uma escada metálica de acesso à Torre de Menagem que se encontra ao lado da porta.


Subimos ao Adarve ou Passeio de Ronda, o qual não dispõe de ameias



e de onde se tinha uma vista privilegiada sobre a aldeia.




Saímos do Castelo e fomos visitar, quase em frente, a Igreja de Nossa Senhora da Assunção que é a Matriz de Linhares.


Esta Igreja foi reconstruída no século XVIII sobre uma outra do século XII, que que ainda existem partes. Entrámos por uma porta lateral.


O interior da Igreja é de nave única


e a Capela-Mor, separada do corpo da igreja por um arco é ladeada por dois altares de talha dourada.



Do lado esquerdo está o Púlpito em pedra


e por cima da porta principal encontra-se o Coro-Alto.


A cobertura do tecto é em madeira.


Voltámos ao Largo onde estava a AC e partimos para o Barril de Alva, tendo pernoitado na sua Área de Serviço (coordenadas GPS: N 40º 17' 087,20'' W 07º 57' 48''). Como de costume sempre que ficamos nesta Área de Serviço, fomos jantar ao Restaurante Quinta do Urtigal, onde a Cristina nos serve uma comida deliciosa.

Dia 21 - Barril de Alva / Brejos de Azeitão - 283,8 Km


Saímos do Barril de Alva e fomos por Côja, Arganil, Gois e estava programado ir almoçar a Miranda do Corvo, pernoitar em Castanheira de Pera e só regressar a casa no dia 22, mas como entretanto começou a chover, em Gois alterámos o plano e fomos por Alvaiázere e almoçámos em Tomar, tendo daqui seguido para casa.

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