Viagem a Paris, realizada de 03.06.2025 a 05.07.2025 num total de 6537 quilómetros percorridos.
Continuação da 1ª Parte
Dia 11.06 - Paris / Boulogne-sur-Mer - 319,0 Km
Saímos do camping e de Paris, depois de nos despedirmos dos nossos amigos, pois por motivos familiares eles não puderam continuar a viagem connosco. Nós seguimos para Chantilly para ir visitar o Château de Chantilly. Estacionámos no parque 2 (coordenadas GPS: 49.190532, 2.483804)
que era um parque bastante grande ao lado do hipódromo
O Castelo está rodeado pelo lago de Sylvie.
Descemos até ao portão de entrada do recinto do castelo
e subimos até ao largo onde se encontra a estátua equestre de Anne de Montmorency.
Fomos depois para a entrada do castelo
e começámos pela Antecâmara
o Quarto do Príncipe, embora a cama tenha desaparecido
o grande Escritório de canto, onde eram realizadas as audiências
o Salão de Música, onde sobressai a harpa inglesa do século XIX
a Biblioteca do castelo
com o seu lindo tecto
o Salão de jantar, onde se encontram colecções de porcelana e centros de mesa.
Passámos a seguir ao Museu Condé, que possui uma excepcional colecção de pinturas
onde a Galeria de Pinturas é a maior sala, com 85 obras ali expostas.
Uma das salas estava coberta por um lindíssimo tecto.
Além das pinturas, o museu também alberga outros artigos.
Para terminar a visita fomos no comboio dar uma volta pelo parque.
Dia 12.06 - Boulogne-sur-Mer / Arras - 243,7 Km
Saímos da ASA e fomos estacionar num parque junto às muralhas (coordenadas GPS: 50.727104, 1.612977).
Seguimos pelo jardim contíguo
e entrámos na cidade fortificada, pela Porte des Dunes.
Ao lado do campanário está o Hôtel de Ville (Câmara Municipal)
Seguimos por uma rua
e fomos visitar a Basilique de Notre-Dame, construída entre 1827 e 1875
a alta nave é dominada por belas e altas colunas
ao fundo, o Altar-mor
O Transepto é encimado pela grande Cúpula
Nas laterais do transepto encontram-se outras capelas.
A meio da nave um bonito Púlpito em madeira trabalhada.
Aos pés da nave um belo Órgão
As suas colunas datam do século XI
há diversas paredes com pinturas originais.
Após esta visita fomos dar uma volta pelas Muralhas. Subimos pela Porte Neuve
e fomos dar a um grande terraço
de onde se tinha uma vista sobre a zona exterior
Continuámos a percorrer a muralha
e atravessámos uma pequena ponte sobre um ribeiro que circunda a Citadelle
seguimos por uma rua em frente
com a Coluna da Deusa em primeiro plano, construída em 1845.
A praça está cercada por vários edifícios, como La Voix du Nord
e a Vieille Bourse do século XVII
que abriga vários livreiros e alfarrabistas.
Na traseira da Grand-Place situa-se a Place du Téâtre, onde se pode ver o Teatro de Ópera
e a Nova Bolsa de Valores.
Daqui seguimos para a Cathédrale de Notre-Dame de la Treille
um pormenor da porta lateral.
A sua construção começou em 1854 e durou quase 150 anos. O que surpreende nesta catedral é a sua fachada, que é composta por 110 placas de mármore translúcido que permitem a entrada da luz. O interior é amplo e cheio de luz natural
que entra através dos vários vitrais (30,41,43).
Dia 13.06 - Arras / Reims - 248,9 Km
Saímos da ASA a pé e fomos até ao centro. Há uma navette gratuita para o centro que passa perto da área, mas como acabámos de a ver passar, não quisemos esperar pela próxima e fomos andando. Atravessámos uma ponte
e subimos uma rua.
Passámos pela Église Saint Gery, que se encontrava fechada
e fomos até à Place des Héros
A igreja é constituída por uma nave com corredores laterais.
Ainda na Capela-mor, encontra-se o cadeiral do coro.
Á direita está o Púlpito em pedra.
e passámos pela Mairie (Junta de freguesia).
Entrámos por uma porta lateral
a igreja consta de uma nave com corredores laterais e grandes colunas redondas.
Nos corredores laterais estão estátuas em pedra de vários santos
e entre cada estátua estão as estações da Via Sacra
o Altar-mor é uma mesa de granito preto, sobre 3 cubos de bronze
no centro da nave encontra-se o Púlpito em pedra, com esculturas gravadas.
No deambolatório existem várias capelas
Na Cúpula está um afresco que representa cenas da Virgem Maria
No centro do transepto está uma imagem de Cristo na cruz sendo coroado por dois anjos.
Como estava muito calor e estávamos à sombra, ficámos ali sentados a descansar até ao jantar.
Dirigimo-nos para a Cathédrale Notre-Dame de Reims, construída no século XIII
como estava fechada limitámo-nos a admirar o seu exterior.
A fachada principal tem 3 grandes portais, sendo o do meio encimado por uma rosácea
e logo acima desta, uma outra ligeiramente maior
termina com duas torres nas laterais.
A fachada também conta com inúmeras estátuas.
Passámos ainda pelo Trèsor, um edifício do século XII.
Quando nos viemos embora, já a Catedral estava toda iluminada.
Quando chegámos à autocaravana o termómetro marcava 32º e eram 23 horas.
Dia 14.06 - Reims / Nancy - 235,3 Km
Saímos a pé e fomos novamente até à Catedral para vermos o seu interior que consiste numa nave ladeada por corredores.
No fundo está o Altar com um belo vitral nas suas costas
e toda a igreja é bem iluminada por grandes janelas
No transepto encontra-se um Órgão de 1487, reconstruído várias vezes.
Tem a meio o Púlpito em madeira
Por cima do portal central, tem um belo vitral em forma de rosácea
e a vista pelo interior das duas rosáceas da fachada principal.
Possui uma nave central e duas naves laterais. A nave central termina numa abside
onde se situa o Altar
e as cadeiras do coro
na nave encontra-se o Púlpito construído em madeira.
Nas naves laterais existem capelas
e um Órgão.
a Ópera e o Museu de Belas Artes, lado a lado.
Ao centro de um dos lados, está o Arc Héré, construído entre 1752 e 1755
Um dos cantos apresenta portões em ferro forjado com dourados
onde está inserida a bonita fonte de Anfitrite.
Ao centro desta praça encontra-se uma estátua de bronze de Stanislas, desde 1831.
Nesta praça, apanhámos um comboio turístico
no qual fomos dar uma volta pelo centro, passando em vários locais.
No final voltámos à Place Stanislas e reiniciámos a visita a pé, entrando no Parc de la Pépinière, que fica ao lado da praça.
Este parque foi tornado público em 1835, tendo sido anteriormente um viveiro real
durante o nosso passeio relaxante pelo parque, passámos pelo Coreto de Mozart
e logo a seguir por um largo com repuxos de água, onde as crianças brincavam e se refrescavam.
O parque também nos oferece um recinto para animais
áreas de comidas
e carrosséis.
Saímos do parque e passámos na École élémentaire Braconnot (escola primária)
em que havia a separação entre rapazes e raparigas.
Passámos a seguir pela Porte de la Craffe, que era um dos portões das fortificações medievais, construído no século XIV
que atravessámos
que venera as pessoas de Nancy que morreram pela independência da América na batalha de Yorktown em 1781.
Entretanto foram sendo colocadas outras placas lembrando outros mortos noutras guerras.
Descemos de seguida o Cours Léopold, transformado em parque de estacionamento
mas antes de entrar, como estava bastante calor, ainda fomos comer e beber qualquer coisa.
Em frente temos um gradeamento em ferro forjado decorado com dourados
e no interior tem duas fileiras de tílias de cada lado.
Ao fundo encontra-se o Palácio do Governo.
A partir daqui foi só o caminho de regresso à ASA.
Dia 15.06 - Nancy / Kayserberg - 202,3 Km
Saímos de Nancy pràticamente sempre com chuva e fomos na direcção de Riquewihr, que é uma pequena localidade na rota dos vinhos, mas ao chegar lá, não consegui estacionar ou teria de ficar bastante longe e optei por não visitar.
Parámos mais à frente para almoçar
e seguimos para Kayserberg, tendo ficado no Camping de Kayserberg de onde já não saímos, ficando antes a descansar.
Ao lado do camping passava um ribeiro com algum caudal.
Dia 16.06 - Kayserberg / Besançon - 222,2 Km
Saímos do camping e fomos para Colmar. Dirigi-me para a Petite Venise e estacionei nas proximidades (coordenadas GPS: 48.073425, 7.358876). No centro de Colmar existem diversos canais e por esse motivo é conhecida como a Pequena Veneza.
Fomos depois para a zona dos barcos
e estivemos numa das pontes sobre o rio Lauch, que estava repleta de cadeados.
Ao passar numa das pontes tivemos de nos baixar para não batermos com a cabeça.
Ela distingue-se pela sua janela saliente de canto, de dois andares e sua torre.
O interior é composto por três naves
com o Altar-mor ao fundo
e os vitrais do século XIII por detrás dele
também ali se encontra o Coro com o seu cadeiral.
O Orgão foi fabricado em 1754.
As capelas laterais contam com diversas obras de arte.
Mais à frente passámos pela Residência Universitária Canot
na direcção da Pont de Canot, que atravessámos de seguida.
Logo à entrada está uma estátua de Adolphe Veil-Picard, nascido nesta cidade em 1824
e mais dentro a de Victor Hugo, também nascido em Besançon em 1802.
Neste jardim também existe um Coreto
Logo a seguir encontra-se a Cathédrale Saint-Jean, dos séculos XI ao XIII
e consiste numa grande nave entre dois corredores.
Possui duas absides opostas, cada uma com um altar.
A meio da nave encontra-se um Púlpito em pedra, de 1459
e ainda o Orgão.
Depois da Catedral, subimos até à Citadelle
Voltámos a descer, mas escolhemos descer por umas escadas
de onde se tinha uma vista diferente, para o outro lado da cidade.
Mais abaixo passámos por umas grutas na rocha.
Continuámos a descida
e regressámos à ASA.
Dia 17.06 - Besançon / Bonneville - 229,7 Km
Saímos de Besançon e fomos na direcção de Yvoire. Passados largos quilómetros entrámos na Suíça.
Passámos junto ao Lac Léman em Genebra com o seu famoso jacto de água.
Mais à frente passámos pela Pont du Mont-Blanc
Yvoire é uma pequena cidade medieval à beira do Lago Leman, que só pode ser visitada a pé.
Caminhámos desde o parque e entrámos por um portão fortificado
seguimos pela rua em frente, que ía dar à Église Saint Pancrace.
coberta por um tecto com pinturas
ao fundo situa-se o Altar
nas laterais apresentam-se alguns quadros religiosos.
Saímos da igreja e fomos até à beira do lago, onde havia vários barcos.
Seguimos pela beira do lago
apresenta-se em forma de labirinto
e contém plantas aromáticas, àrvores frutíferas, roseiras, etc.
Saímos do jardim e fomos dar uma volta pela cidade
tendo de seguida saído para regressar à AC.
Saímos da ASA e fomos para Turim, em Itália, para uma visita à filha. Fomos por estradas nacionais mas na zona de Modane, resolvemos ir pelo Túnel de Fréjus para evitar dar uma grande volta. Ele liga Modane em França com Bardonecchia em Itália e tem cerca de 13 Km de comprimento. O túnel é bastante caro, assim como as autoestradas que se seguem, mas compensa bastante em tempo.
Continua na 3ª Parte.
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