quarta-feira, 26 de junho de 2019

Viagem por Castela e Leão (Parte 6)

Dia 29 - Peñafiel / Coca - 77,4 Km


Hoje saímos e fomos até ao Castelo, que é o monumento mais emblemático de Peñafiel e que está classificado Monumento Histórico Nacional desde 1917.
Em baixo podemos ver a estrada de acesso ao Castelo.


A sua edificação data do século X, embora no século XV tenha sido reedificado e sido criada a sua muralha.



A meio encontra-se a Torre de Menagem, rectangular e com 34 metros de altura.


A sua única porta está ladeada por duas pequenas torres circulares.


O Castelo foi construído numa faixa rochosa, estreita e comprida com 35m de largura por 210m de comprimento o que lhe dá o seu aspecto. Uma parte do castelo foi adaptada para albergar o Museu Provincial do Vinho de Valladolid, criado em 1999. Por ser 2ª feira encontrava-se encerrado e não pode ser visitado, mas valeu pelas vistas esplêndidas que se tem a partir dele.





Voltámos a descer e partimos para o próximo destino, que era Cuéllar. Estacionámos junto ao Castelo (coordenadas GPS: N 41º 24' 05'' W 04º 19' 13'') e aí almoçámos antes de iniciar a visita.
O Castelo de Cuéllar ou Castelo/Palácio dos Duques de Alburquerque, é o monumento mais emblemático da vila  e é considerado Bem de Interesse Cultural desde 1931. A sua construção teve início no século XI mas a partir do século XVI foi ampliado e convertido em Palácio, propriedade do ducado de Alburquerque.



Do local onde estávamos estacionados tínhamos esta vista para o Castelo.


Fomos então visitar o Castelo que se encontra muito bem conservado. A entrada está ao cimo de uma escada e a visita é guiada.



Ao entrar ficamos num pátio quadrado.




Subimos depois até ao último andar e começámos a visita de cima para baixo. Entrámos numa sala onde ao centro se encontrava uma maquete do castelo.


À volta havia pedaços de pedras em vitrines e quadros nas paredes.


Noutra sala estavam expostas peças de vestuário feminino.




No exterior destas salas havia um corredor que ía dar a uma sala com vestimentas e adereços de combate.




Dos buracos (janelas) abertos na parede podíamos ver o exterior do castelo.






Numa outra sala tínhamos mobiliário e tapetes nas paredes.





Descemos ao andar de baixo


e encontrámo-nos na Sala do Rei, com a cadeira ao centro em cima de dois degraus.



A um canto da sala estava uma estante com salvas e cálices de prata.


Logo a seguir entrámos na Capela.



No chão da Capela, em frente do altar, havia uma porta gradeada em ferro que servia para descer os presos, através de uma gaiola em ferro, para um espaço em baixo onde ficariam de castigo.


Voltámos a descer outra escada e entrámos numa sala no andar de baixo onde estava a tal gaiola de ferro.





Saímos do interior do palácio para as traseiras e dirigimo-nos para a saída.





Mais abaixo do Castelo encontra-se a Igreja de San Martin, do século XII e que actualmente acolhe o Centro de Interpretação da Arte Mudéjar.





A Torre é independente do resto da igreja.
Descemos a Calle El Palacio


e atravessámos a Puerta de San Martín.


Logo abaixo entrámos na Juderia onde está a Igreja de San Esteban que data do século XII e é Monumento Nacional.




Descemos depois a Calle San Esteban,


a Calle del Colegio


e fomos sair à Plaza Mayor




onde se encontra o edifício do Ayuntamiento, construído no início do século XVI.


Na mesma praça também se encontra a Igreja de San Miguel, na qual foi colocado em 1395, o primeiro relógio de torre de Espanha.




Subimos depois a Calle San Julián


e passámos na Calle Magdalena pela Capela de la Magdalena


que pertenceu ao Hospital de la Magdalena construído em 1429 para atender as pessoas necessitadas. Passámos a seguir pela Puerta de San Andrés


saindo da Juderia e subimos a Calle Cogeces, na qual havia uma casa cujo exterior estava repleto de vasos de plantas.


Fomos dar à Igreja de San Andrés que já fica fora da parte antiga da cidade. Sabe-se que já existia no século XIII mas desconhece-se a data da sua construção. Esta Igreja é a igreja mudéjar mais bem conservada de Cuéllar.





Completámos a nossa ronda passando pela Puerta de San Basílio, também conhecida por Arco del Robledo. Esta porta é ladeada por duas torres, uma rectangular e a outra semi-circular.


Encostado à muralha podemos ver os restos de um lagar de vinho.


Regressámos à AC e partimos para Coca,


tendo parado nas imediações do Castelo. Passámos a pé por um recinto adaptado a Praça de Touros com a particularidade de ser rectangular em vez de redondo.


Logo depois chegámos ao Castelo que foi construído no século XV e é propriedade da Casa de Alba. É considerado Monumento Nacional desde 1926 e Património Histórico desde 1931.


A entrada faz-se através de uma ponte sobre um grande fosso.




Passando esta porta ficamos no Pátio de Armas


e temos depois uma segunda porta


que nos dá acesso às dependências do castelo que é de planta quadrada com torres nos vértices,



sendo a maior a de Menagem.


Entrando nesta temos uma pequena Capela.


O acesso aos pisos superiores faz-se através de uma estreita escada em caracol


que nos leva a outras salas.





No cimo há uma saída


para a parte do telhado.



Há também uma passagem para um corredor com algum mobiliário






e uma sala com uma armadura a um canto.


Acede-se depois ao terraço da Torre


de onde se tem uma vista privilegiada sobre o Castelo



e a vila.




Descemos depois por uma outra escada


até um pátio interior.


Saímos do Castelo e fomos para o Camping El Cantosal (coordenadas GPS: N 41º 12' 32'' W 04º 32' 03'').

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