quinta-feira, 11 de julho de 2019

Viagem por Castela e Leão (Parte 12)

Dia 5 - Salamanca / Cáceres - 396,7 Km




Saímos da área de serviço e de Salamanca e resolvemos voltar a Ávila, pois quando lá estivemos no início da viagem, a M.A. não se estava a sentir bem e não vimos tudo o que havia para ver. Quando chegámos fomos direito ao Miradouro Los Cuatro Postes ou Santuário San Sebastian (coordenadas GPS: N 40º 39' 37'' W 04º 42' 41'') de onde se tem uma vista privilegiada sobre as muralhas da cidade.






Este monumento é constituído por quatro colunas com cinco metros de altura, ligadas por uma trave com o escudo da cidade e, no centro, uma cruz de granito e foi construído no século XVI, embora haja divergências quanto a esta data.


Seguimos depois para o estacionamento onde já havíamos estado na primeira passagem e aí estacionámos (coordenadas GPS: N 40º 39' 40'' W 04º 42' 17''). Subimos até ao interior da muralha e fomos visitar a Igreja San Juan Bautista que é do século XVI e foi declarada MonumentoNacional em 1983.


Nesta Igreja foi baptizada Santa Teresa de Ávila no dia 4 de Abril de 1515. Na fachada da Igreja foi colocada uma placa onde se menciona este facto.


Entrámos e no interior de uma só nave



podemos ver o Altar-Mor e o Retábulo-Mor.


Tem também uma bonita Cúpula.


Na parede do lado esquerdo tem um Orgão


e numa das capelas laterais encontra-se uma imagem de Nossa Senhora.


Saímos da igreja pela Plaza Mercado Chico


e passámos na Plaza Corral de las Campañas, onde está uma delegação do Ayuntamiento onde decorria uma exposição.



Descemos a rua e passámos pela Delegación da Hacienda,



continuámos até à Plaza del Rastro, onde havia uma porta da muralha.


Voltámos para trás e fomos até à Plaza de La Santa, onde a um canto está o Palacio de Justiça



e do outro lado está o Convento de Santa Teresa de Jesus, construído sobre a casa natal de Santa Teresa, no século XVII, alguns anos após a sua morte.



Em frente da igreja está uma estátua de Santa Teresa sentada num banco de granito, feita em bronze e inaugurada em 2016.


A parte inferior da fachada da igreja deste convento é formada por uma galeria de três arcos



e logo acima desta está uma imagem da Santa.


O interior é composto por três naves e o Altar-Mor está no espaço que era ocupado pela casa.



O Convento foi declarado Monumento Histórico Artístico em 1886. Na Cripta da igreja, mas com entrada um pouco mais abaixo, funciona desde os anos 80 do século XX, o Museu de Santa Teresa.



Como não é permitido tirar fotos no interior, apenas consegui obter as seguintes:





e também de dois lindos vitrais.



Seguimos pela Plaza Pedro d'Ávila e Calle Cardenal Pla y Deniel


até à Puerta del Alcázar ou Puerta del Mercado Grande, que é uma das principais portas do recinto muralhado da cidade.


Esta porta está ladeada por duas Torres com mais de 20 metros de altura, ligadas entre si por uma ponte.


Atravessando esta porta ficámos na Calle San Segundo, que está encostada à muralha



e onde começa a Plaza Santa Teresa. Esta grande praça tem 100 metros de comprimento por 50 metros de largura e está rodeada de restaurantes e cafés.


Ao centro tem um Monumento a Santa Teresa.


Ao fundo da praça encontra-se a Igreja de San Pedro, que foi construída no século XII e declarada Monumento Nacional em 1914. Toda a igreja está rodeada por um pequeno murete, do século XVI, com jarrões e leões.


Na fachada principal tem uma grande Roseta por cima da porta.


O interior é formado por três naves e um cruzeiro, sendo a nave central mais elevada.


Ao fundo da nave central está o Presbitério com o Altar-Mor e o Retábulo-Mor que é do século XVIII.




Junto ao Presbitério está o Cruzeiro em que o Zimbório é quadrado com janelas e coberto por uma Abóboda em pedra.



A grande Roseta por cima da porta ilumina o interior.



Junto ao Cruzeiro está um magnífico Orgão


e em frente a ele está o Púlpito.


Saímos da igreja e de regresso ao estacionamento da AC, ao passar novamente pela Plaza del Mercado Chico, estava a exibir-se um rancho folclórico.



Saímos de Ávila e tomámos o caminho para Cáceres, mas a dada altura onde vimos uma placa a indicar El Barco de Ávila, resolvemos virar para lá, já que na ida para Ávila tínhamos programado passar por lá e acabámos por não o fazer.


Chegámos lá, estacionámos junto ao Castelo de Valdecorneja (coordenadas GPS: N 40º 21' 34'' W 05º 31' 24,50'').




Dali tinha-se uma vista para a Ponte Romana do século XII


e também para a Serra de Gredos, ainda com alguma neve.


Também se via a nova Ponte sobre o rio Tormes, por onde tínhamos acabado de passar.



Subimos a rampa que levava à entrada do Castelo,


passámos por uma porta que estava fechada


e tivemos de contornar o Castelo até chegar à entrada.



O Castelo de Valdecorneja foi construído no século XII e reconstruído no século XIV. À esquerda da porta de entrada, ou à direita de quem já lá está dentro, ergue-se a Torre de Menagem que é quadrada.


O interior está abandonado e sem qualquer construção e hoje é utilizado para a realização de actos culturais da cidade.




Com este desvio acabámos por fazer cerca de 100 Km a mais. Continuámos depois para Cáceres, onde chegámos ao final da tarde e fomos para a Área de Serviço (coordenadas GPS: N 39º 28' 49.50'' W 06º 22' 02'') que desta vez não se apresentava cheia como na ida.

Dia 6 - Cáceres / Brejos de Azeitão - 313,3 Km




Saímos de Cáceres directamente para casa. Viemos direito a Badajoz e atravessámos a fronteira no Caia. Em Portugal viemos por estrada nacional e chegámos a casa por volta da hora de almoço.

E assim terminou mais esta viagem, sem sobressaltos e vamos aguardar pela próxima.

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