Aproveitando o reveillon 2019/2020 que iria ser na Quinta da Nora, em Miró - Penacova, com um grupo de amigos, planeámos uma viagem com partida uns dias antes e regresso uns dias depois.
Assim, a viagem decorreu de 28.12.2019 a 13.01.2020 num total de 2191,1 Km percorridos.
Dia 28.12 - Brejos de Azeitão / Coimbra - 244,3 Km
Saímos de Brejos de Azeitão e fomos por estrada nacional até ao Entroncamento, onde nos juntámos a um dos casais amigos com quem iríamos passar o reveilllon e o resto da viagem até ao final.
Continuámos em conjunto a viagem até Penela, estacionando numa zona próxima do Castelo (coordenadas GPS: N 40º 01' 48'' W 08º 23' 33''), onde já nos esperava um outro casal amigo.
Fomos depois a pé até ao Castelo,
onde estava instalado o Presépio
e várias barracas com venda de produtos da região.
Depois de percorrermos o Presépio e as várias barracas e de termos comprado alguns enchidos, fomos dar a volta ao próprio castelo.
O Castelo de Penela é uma fortaleza medieval de planta irregular, cuja muralha tem uma altura que varia entre os 7 e os 19 metros. É Monumento Nacional desde 1910. No interior do castelo fomos ainda visitar a Igreja de São Miguel, cujas primeiras origens datam do século XII mas que no século XVI sofreu uma grande intervenção.
O interior é composto por três naves, divididas por duas arcadas.
A Capela-Mor é toda revestida a talha dourada do século XVII.
Nas laterais do cruzeiro existem dois altares, tendo o da direita uma escultura da Virgem com o Menino.
Junto a um dos pilares do lado esquerdo encontra-se o Púlpito
e ao fundo, sobre a entrada, o Coro-alto.
Saímos da igreja e fomos ainda percorrer um pouco da Muralha.
Regressámos às ACs e partimos para o Rabaçal, estacionando junto ao Espaço-Museu da Villa Romana (coordenadas GPS: N 40º 01' 47'' W 08º 27' 17,60''), que fomos visitar. Este Museu foi criado de raiz para albergar o espólio encontrado durante as inúmeras escavações que decorreram no local, desde 1984.
De seguida não fomos visitar a própria Villa Romana, a pouquíssima distância, por não estar visitável devido ao temporal que assolou o país.
Seguimos por isso para Coimbra, indo estacionar no Parque do Choupalinho (coordenadas GPS: N 40º 11' 58'' W 08º 25' 44''), onde também iríamos pernoitar.
Chegou mais tarde outro dos casais amigos com quem passaríamos o reveillon. Fomos ainda até ao outro lado do rio, passando a Ponte Pedonal Pedro e Inês.
Depois de jantar fomos dar uma volta e atravessámos a Ponte de Santa Clara
até ao Largo da Portagem
e início da Rua Ferreira Borges
onde se encontra a encantadora Casa das Conservas Comur, em que ninguém fica indiferente à decoração colorida da loja, inspirada na Biblioteca Joanina
Depois há as latas de sardinha que dizem respeito a determinado ano, que têm escritos acontecimentos históricos relativos à data
e vejam bem que até dedicaram uma ao grande acontecimento histórico de 1948, que foi o meu nascimento.
Ao fundo da sala podemos ainda ver um altar com o rei desenhado em mosaico.
Regressámos depois à àrea das autocaravanas e a vista para a cidade era esta:
Dia 29.12 - Coimbra - 0 Km
Hoje saímos a pé do Parque do Choupalinho e fomos até ao Mosteiro de Santa Clara a Velha, que se localiza na margem esquerda do rio Mondego.
Devido às inundações recentes apenas era possível visitar o Centro Interpretativo
e parte do recinto exterior.
Atravessámos de seguida a Ponte de Santa Clara
e fomos pela Rua Ferreira Borges, uma rua pedonal de cariz fortemente comercial, com piso em calçada portuguesa,
até à Praça do Comércio onde visitámos a Igreja de S. Tiago, construída no século X mas reedificada no final do século XII e princípio do XIII. No exterior destacam-se os portais principal
e lateral sul.
O interior é composto por três naves
com fortes pilares de pedra e cobertura de madeira.
Mais acima passámos e visitámos a Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, que foi construída entre 1132 e 1223 tendo no século XVI sido reconstruída e redecorada.
O interior é de uma única nave
tendo ao cimo a Capela-Mor, onde se encontram os túmulos dos dois primeiros reis de Portugal.
No século XVIII foi instalado numa das paredes da igreja um novo Órgão
e o Coro-Alto foi adicionado por cima da entrada, no século XVI.
Visitada esta igreja seguimos por uma rua lateral e passámos pelo Jardim da Manga, também conhecido como Claustro da Manga, que foi construído na década de 30 do século XVI.
Subimos depois uma rua
e fomos sair junto da Igreja de Salvador.
Em frente, subindo uma larga escadaria fomos visitar a Sé Nova, cuja construção se iniciou no final do século XVI e só terminou no final do século XVII.
O interior é de uma só nave abobadada com capelas laterais
e a Capela-Mor está decorada com um magnífico retábulo de talha dourada, construído no final do século XVII.
Atravessámos de seguida por entre Universidades
e fomos dar à Praça D. Dinis onde se encontra uma estátua do mesmo rei
e de onde se tinha uma vista sobre a parte mais baixa da cidade.
Quase ao lado passámos pelo Aqueduto de S. Sebastião, popularmente conhecido como os Arcos do Jardim. Este aqueduto é uma obra do século XVI, aproveitando o percurso e os restos de um primitivo aqueduto romano que abastecia a parte alta da cidade.
Fomos depois visitar o Jardim Botânico, tendo entrado pelo Portão dos Arcos.
Este Jardim foi criado em 1772 por iniciativa do Marquês de Pombal com o objectivo de complementar o estudo da História Natural e da Medicina. Passado o Portão, descemos uma escada
e logo à direita situavam-se as estufas, que foram construídas em 1859 com uma estrutura em ferro e vidro e que albergam essencialmente plantas tropicais.
Continuámos e fomos até um Fontanário.
A dada altura passámos por esta árvore cujas raízes saíam da terra
e atravessámos este portão antes de sairmos.
Do Jardim Botânico fomos à procura de um local para almoçar e escolhemos o Restaurante Italiano Il Tartufo. Após o almoço voltámos a subir a Rua Ferreira Borges, passámos a Porta de Almedina, uma das torres que compunham a cerca muralhada que delimitava a cidade
e dirigimo-nos para a Sé Velha, cuja construção começou no século XII e exteriormente revela um aspecto robusto.
O interior é de três naves
e ressalta à vista o Retábulo da Capela-Mor, em talha dourada.
A Capela do Sacramento possui um excepcional Retábulo de dois andares com nichos.
Uma das fontes de iluminação deste espaço sagrado é o elegante Lanternim que se encontra no topo do Cruzeiro.
Também merece atenção a Pia Baptismal que veio da Igreja de São João de Almedina.
Passámos depois ao Claustro, cuja construção principiou em 1218 e é composto por cinco arcos em cada lanço, que alojam outros dois arcos encimados por várias rosáceas.
Descemos a seguir uma rua,
passámos pela Real República Prákystão,
demos mais umas voltas e fomos para as ACs.
Dia 30.12 - Coimbra - 6,5 Km
Saímos do Parque do Choupalinho a meio da manhã e fomos para o Coimbra Camping & Bungalows (coordenadas GPS: N 40º 11' 20'' W 08º 23' 58,40'').
Uma vez instalados tratámos de acender o carvão para uma churrascada conjunta com os amigos presentes
e passámos a tarde em convívio. Ao jantar repetiu-se a mesma cena.
Dia 31.12 - Coimbra / Miró - 48,7 Km
Passámos a manhã no parque de campismo e voltámos a fazer uma churrascada para o almoço. Depois do almoço partimos para a Quinta da Nora, em Miró-Penacova (coordenadas GPS: N 40º 17' 13,80'' W 08º 15' 01,30''), onde iríamos passar o reveillon
e estacionámos no parque de estacionamento, onde também pernoitaríamos.
Fomos entretanto dar uma volta pela Quinta para a conhecer.
Mais tarde chegaram os restantes amigos que por motivos profissionais não puderam vir mais cedo.
Chegada a hora preparámo-nos e fomos andando para a zona do reveillon.
Entrámos na sala, que tinha este aspecto
e fomos para a mesa que nos estava reservada.
Por motivos óbvios não publico imagens dos amigos que nos acompanharam, limitando-me às restantes e a alguns dos pratos apresentados.
O jantar decorreu animado, tendo-se à meia-noite aberto as garrafas de champanhe e brindado ao novo ano,
seguindo-se no exterior o fogo de artifício, do qual as fotos não são famosas mas foi o melhor conseguido, vá-se lá saber porquê.
Depois do fogo regressámos à sala e o convívio, acompanhado por um pé de dança, prolongou-se pela noite dentro.
Pela madrugada surgiram as mesas de frios e sobremesas
e algumas bebidas espirituosas para aquecer as entranhas.
Fomo-nos deitar já a noite ía alta.
Dia 28.12 - Brejos de Azeitão / Coimbra - 244,3 Km
Saímos de Brejos de Azeitão e fomos por estrada nacional até ao Entroncamento, onde nos juntámos a um dos casais amigos com quem iríamos passar o reveilllon e o resto da viagem até ao final.
Continuámos em conjunto a viagem até Penela, estacionando numa zona próxima do Castelo (coordenadas GPS: N 40º 01' 48'' W 08º 23' 33''), onde já nos esperava um outro casal amigo.
Fomos depois a pé até ao Castelo,
onde estava instalado o Presépio
e várias barracas com venda de produtos da região.
Depois de percorrermos o Presépio e as várias barracas e de termos comprado alguns enchidos, fomos dar a volta ao próprio castelo.
O Castelo de Penela é uma fortaleza medieval de planta irregular, cuja muralha tem uma altura que varia entre os 7 e os 19 metros. É Monumento Nacional desde 1910. No interior do castelo fomos ainda visitar a Igreja de São Miguel, cujas primeiras origens datam do século XII mas que no século XVI sofreu uma grande intervenção.
O interior é composto por três naves, divididas por duas arcadas.
A Capela-Mor é toda revestida a talha dourada do século XVII.
Nas laterais do cruzeiro existem dois altares, tendo o da direita uma escultura da Virgem com o Menino.
Junto a um dos pilares do lado esquerdo encontra-se o Púlpito
e ao fundo, sobre a entrada, o Coro-alto.
Saímos da igreja e fomos ainda percorrer um pouco da Muralha.
Regressámos às ACs e partimos para o Rabaçal, estacionando junto ao Espaço-Museu da Villa Romana (coordenadas GPS: N 40º 01' 47'' W 08º 27' 17,60''), que fomos visitar. Este Museu foi criado de raiz para albergar o espólio encontrado durante as inúmeras escavações que decorreram no local, desde 1984.
De seguida não fomos visitar a própria Villa Romana, a pouquíssima distância, por não estar visitável devido ao temporal que assolou o país.
Seguimos por isso para Coimbra, indo estacionar no Parque do Choupalinho (coordenadas GPS: N 40º 11' 58'' W 08º 25' 44''), onde também iríamos pernoitar.
Chegou mais tarde outro dos casais amigos com quem passaríamos o reveillon. Fomos ainda até ao outro lado do rio, passando a Ponte Pedonal Pedro e Inês.
Depois de jantar fomos dar uma volta e atravessámos a Ponte de Santa Clara
até ao Largo da Portagem
e início da Rua Ferreira Borges
onde se encontra a encantadora Casa das Conservas Comur, em que ninguém fica indiferente à decoração colorida da loja, inspirada na Biblioteca Joanina
e onde podemos encontrar as mais diversas conservas de peixe como peixe-espada, sardinha, atum, dourada, enguias em molho de escabeche, bacalhau assado, carapau, corvina, linguado fumado, lulas, ovas de bacalhau, mexilhão, petinga, polvo, robalo, trutas e salmão fumados
Depois há as latas de sardinha que dizem respeito a determinado ano, que têm escritos acontecimentos históricos relativos à data
e vejam bem que até dedicaram uma ao grande acontecimento histórico de 1948, que foi o meu nascimento.
Ao fundo da sala podemos ainda ver um altar com o rei desenhado em mosaico.
Regressámos depois à àrea das autocaravanas e a vista para a cidade era esta:
Dia 29.12 - Coimbra - 0 Km
Hoje saímos a pé do Parque do Choupalinho e fomos até ao Mosteiro de Santa Clara a Velha, que se localiza na margem esquerda do rio Mondego.
Devido às inundações recentes apenas era possível visitar o Centro Interpretativo
e parte do recinto exterior.
Atravessámos de seguida a Ponte de Santa Clara
e fomos pela Rua Ferreira Borges, uma rua pedonal de cariz fortemente comercial, com piso em calçada portuguesa,
até à Praça do Comércio onde visitámos a Igreja de S. Tiago, construída no século X mas reedificada no final do século XII e princípio do XIII. No exterior destacam-se os portais principal
e lateral sul.
O interior é composto por três naves
com fortes pilares de pedra e cobertura de madeira.
Mais acima passámos e visitámos a Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, que foi construída entre 1132 e 1223 tendo no século XVI sido reconstruída e redecorada.
O interior é de uma única nave
tendo ao cimo a Capela-Mor, onde se encontram os túmulos dos dois primeiros reis de Portugal.
No século XVIII foi instalado numa das paredes da igreja um novo Órgão
e o Coro-Alto foi adicionado por cima da entrada, no século XVI.
Visitada esta igreja seguimos por uma rua lateral e passámos pelo Jardim da Manga, também conhecido como Claustro da Manga, que foi construído na década de 30 do século XVI.
Subimos depois uma rua
e fomos sair junto da Igreja de Salvador.
Em frente, subindo uma larga escadaria fomos visitar a Sé Nova, cuja construção se iniciou no final do século XVI e só terminou no final do século XVII.
O interior é de uma só nave abobadada com capelas laterais
e a Capela-Mor está decorada com um magnífico retábulo de talha dourada, construído no final do século XVII.
Atravessámos de seguida por entre Universidades
e fomos dar à Praça D. Dinis onde se encontra uma estátua do mesmo rei
e de onde se tinha uma vista sobre a parte mais baixa da cidade.
Quase ao lado passámos pelo Aqueduto de S. Sebastião, popularmente conhecido como os Arcos do Jardim. Este aqueduto é uma obra do século XVI, aproveitando o percurso e os restos de um primitivo aqueduto romano que abastecia a parte alta da cidade.
Fomos depois visitar o Jardim Botânico, tendo entrado pelo Portão dos Arcos.
Este Jardim foi criado em 1772 por iniciativa do Marquês de Pombal com o objectivo de complementar o estudo da História Natural e da Medicina. Passado o Portão, descemos uma escada
e logo à direita situavam-se as estufas, que foram construídas em 1859 com uma estrutura em ferro e vidro e que albergam essencialmente plantas tropicais.
Continuámos e fomos até um Fontanário.
A dada altura passámos por esta árvore cujas raízes saíam da terra
e atravessámos este portão antes de sairmos.
Do Jardim Botânico fomos à procura de um local para almoçar e escolhemos o Restaurante Italiano Il Tartufo. Após o almoço voltámos a subir a Rua Ferreira Borges, passámos a Porta de Almedina, uma das torres que compunham a cerca muralhada que delimitava a cidade
e dirigimo-nos para a Sé Velha, cuja construção começou no século XII e exteriormente revela um aspecto robusto.
O interior é de três naves
e ressalta à vista o Retábulo da Capela-Mor, em talha dourada.
A Capela do Sacramento possui um excepcional Retábulo de dois andares com nichos.
Uma das fontes de iluminação deste espaço sagrado é o elegante Lanternim que se encontra no topo do Cruzeiro.
Também merece atenção a Pia Baptismal que veio da Igreja de São João de Almedina.
Passámos depois ao Claustro, cuja construção principiou em 1218 e é composto por cinco arcos em cada lanço, que alojam outros dois arcos encimados por várias rosáceas.
Descemos a seguir uma rua,
passámos pela Real República Prákystão,
demos mais umas voltas e fomos para as ACs.
Dia 30.12 - Coimbra - 6,5 Km
Saímos do Parque do Choupalinho a meio da manhã e fomos para o Coimbra Camping & Bungalows (coordenadas GPS: N 40º 11' 20'' W 08º 23' 58,40'').
Uma vez instalados tratámos de acender o carvão para uma churrascada conjunta com os amigos presentes
e passámos a tarde em convívio. Ao jantar repetiu-se a mesma cena.
Dia 31.12 - Coimbra / Miró - 48,7 Km
Passámos a manhã no parque de campismo e voltámos a fazer uma churrascada para o almoço. Depois do almoço partimos para a Quinta da Nora, em Miró-Penacova (coordenadas GPS: N 40º 17' 13,80'' W 08º 15' 01,30''), onde iríamos passar o reveillon
e estacionámos no parque de estacionamento, onde também pernoitaríamos.
Fomos entretanto dar uma volta pela Quinta para a conhecer.
Mais tarde chegaram os restantes amigos que por motivos profissionais não puderam vir mais cedo.
Chegada a hora preparámo-nos e fomos andando para a zona do reveillon.
Entrámos na sala, que tinha este aspecto
e fomos para a mesa que nos estava reservada.
Por motivos óbvios não publico imagens dos amigos que nos acompanharam, limitando-me às restantes e a alguns dos pratos apresentados.
O jantar decorreu animado, tendo-se à meia-noite aberto as garrafas de champanhe e brindado ao novo ano,
seguindo-se no exterior o fogo de artifício, do qual as fotos não são famosas mas foi o melhor conseguido, vá-se lá saber porquê.
Depois do fogo regressámos à sala e o convívio, acompanhado por um pé de dança, prolongou-se pela noite dentro.
Pela madrugada surgiram as mesas de frios e sobremesas
e algumas bebidas espirituosas para aquecer as entranhas.
Fomo-nos deitar já a noite ía alta.
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