terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Viagem de passagem de ano 2019/2020 - 2ª Parte

Dia 01.01 - Miró / São Romão do Coronado - 157 Km


Saímos da Quinta da Nora e fomos estacionar no parque do Restaurante O Cortiço (coordenadas GPS: N 40º 15' 20'' W 08º 17' 02''), onde tínhamos marcado o nosso almoço de Ano Novo. O almoço decorreu em alegre convívio e no final fizeram-se as despedidas até um próximo encontro.
Apenas outro casal iria continuar a viagem connosco e partimos para a vila de São Romão do Coronado, onde pernoitámos na Área de Serviço (coordenadas GPS: N 41º 16' 43'' W 08º 32' 59'').


Dia 02.01 - São Romão do Coronado / Braga - 59,8 Km



Saímos da área após o pequeno almoço e seguimos na direcção de Braga. Começámos a visita pelo Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, tendo estacionado num parque (coordenadas GPS: N 41º 32' 22,50'' W 08º 22' 06,50'').  A construção deste Santuário iniciou-se no século XIX e só terminou no século XX. Ele é o segundo maior templo mariano de Portugal a seguir a Fátima e encontra-se no ponto mais alto da cidade de Braga, a 572 metros de altura. Do Templo sobressai o zimbório e duas torres que contêm o carrilhão dos sinos.


Em frente encontra-se uma grande escadaria que nos leva até ele.



Entrámos por uma porta lateral.



No interior destaca-se o Altar-Mor com um artístico Sacrário em prata e a imagem de Nossa Senhora do Sameiro, esculpida em Roma e benzida pelo Papa Pio IX, que ostenta uma valiosa coroa com 2,5 Kg em ouro maciço e brilhantes.




Junto ao cruzeiro encontram-se dois bonitos Púlpitos, um de cada lado


e lateralmente ao Altar-mor estão os altares do Sagrado Coração de Jesus



e de São José.



Sobre a entrada está o Coro-alto.



Percorrendo um corredor


temos o acesso à Cripta.




Esta Cripta foi construída no subsolo da Basílica com uma área bem generosa e foi inaugurada em 1979.








Em frente da escadaria o panorama sobre a cidade é deslumbrante, apesar do tempo não permitir uma melhor visualização.



Seguimos depois até ao Santuário do Bom Jesus do Monte e fomos estacionar no parque próximo do funicular (coordenadas GPS: N 41º 33' 09'' W 08º 22' 52''). Fomos apanhar o funicular que nos levou lá acima.





Este funicular foi o primeiro a ser construído na Península Ibérica e é actualmente o mais antigo em serviço no mundo a utilizar o sistema de contrapeso de água. Percorre uma distância de 274 metros com um desnível de 116 metros. Chegado lá acima entrou em funcionamento o abastecimento de água.



Em 2013 foi classificado Monumento de Interesse PúblicoÀ saída do funicular ficámos no Terreiro do Moisés,


tendo de subir alguns degraus


até atingir o corpo e a entrada do edifício.




A partir daqui começou a visita ao Santuário que está classificado como Monumento Nacional e declarado Património Mundial da Humanidade. A actual Basílica começou a ser construída nos finais do século XVIII e terminou no início do século XIX. No interior temos a nave com seis janelas, algumas capelas laterais e a Capela-mor





e chama a nossa atenção o Altar-mor, onde sobre uma única pedra granítica se apresenta a cena do calvário.



Também é de admirar o tecto da Capela-mor


e o tecto do Cruzeiro.


No Transepto encontra-se um Púlpito


e por cima da entrada o Coro-alto com o Orgão de tubos.



Saímos do Santuário e começámos a descer a escadaria, que é formada por 17 patamares decorados com fontes simbólicas, estátuas alegóricas e outra decoração dedicada a várias temáticas.


Passámos pela Fonte da Caridade


e ía-se tendo uma vista para a cidade.



Continuámos a descida e já noutro patamar situava-se a estátua de David e mais outra fonte.




A partir daqui começam as capelas da Via Sacra com a Capela da Crucificação,



a Capela das Quedas,



a da Última Ceia


e muitas outras. Chegados ao fundo da escadaria e olhando para cima temos uma prespectiva encantadora com as fontes e estátuas em granito nos vários patamares, contrastando com o branco das paredes.


Transpusemos por fim o Pórtico do Bom Jesus, que está situado ao lado da entrada do funicular e foi construído no século XVIII em granito escuro e descemos uma última escadaria, pequena e ladeada por duas fontes de mergulho.


Fomos para as ACs e seguimos para o Parque de Campismo (coordenadas GPS: N 41º 32' 17'' W 08º 25' 19,50'').
Depois de nos instalarmos, saímos a pé e fomos para o centro da cidade.


Subimos a Avenida da Liberdade e fomos à Igreja de S. Marcos ou da Misericórdia.


É uma igreja construída no século XVIII e tem na fachada a estátua de S. Marcos, patrono desta igreja.


Como se encontrava em celebração não pudemos fotografar o interior. Logo em frente situava-se o Largo de Santa Cruz


e a Igreja de Santa Cruz, construída no século XVII, mas totalmente reconstruída no século XVIII com excepção da fachada.


Ao entrar verificamos que tem uma nave bastante alta formada por uma abóboda em pedra



e salta logo à vista o trabalho do Retábulo da Capela-mor


assim como a própria Capela-mor


e o tecto desta.


Ao lado do altar encontrava-se um bonito presépio.


Também de realçar o trabalho em talha dourada do Coro-alto




e do Púlpito.


Por sua vez a nave é ladeada por seis capelas, três de cada lado.




Saímos da Igreja e fomos até à





que foi construída no século XI mas foi sendo modificada e remodelada até ao século XVIII. Encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1910. O interior é constituído por três naves, uma central e duas laterais.


Ao longo das laterais podem ser observadas esculturas representando os Apóstolos e os Doutores da igreja.


O Altar-mor é dedicado à Virgem Maria e o seu frontal é em pedra trabalhada.


À entrada e ao nível do Coro-alto encontram-se os dois enormes Órgãos.





O Coro-alto, muito decorado, apresenta um cadeiral de duas fiadas



e um tecto lindíssimo.



Passámos ao Claustro, construído no século XIX em substituição de um outro que já ameaçava ruína




e daqui entrámos na Capela dos Reis, construída no século XIV,



onde se encontram os túmulos dos pais de D. Afonso Henriques, Henrique de Borgonha e D. Teresa de Leão.



Entrámos também na Capela de São Geraldo,


onde os restos mortais do santo se encontram sepultados no Retábulo principal



e a qual mantém o revestimento de azulejos em azul e branco.


Há ainda a Capela da Glória, decorada com pinturas murais, embora já quase desaparecidas


e uma cobertura em madeira.


Ao centro encontra-se o túmulo de D. Gonçalo Pereira.


Saímos da e fomos por uma rua, já com as iluminações de Natal acesas,


passámos pela Reitoria da Universidade do Minho,


continuámos por outras ruas admirando as iluminações,




atravessámos a Av. da Liberdade


e entrámos na Praça da República,


onde no topo se encontrava a Igreja da Lapa toda iluminada.


Também nesta praça havia um coreto iluminado


e na lateral situava-se a Basílica dos Congregados, construída no século XVIII, mas só terminada no século XX. As estátuas de S. Filipe Néri e S. Martinho de Dume na fachada, foram colocadas em 1964.


Esta Basílica está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1993. O interior é formado por uma nave única e Capela-mor.


O Retábulo-mor, datado de 1781 é em talha dourada


e sobre a entrada está o Coro-alto.


Regressámos ao parque de campismo já com a noite aparecida.

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